tag:blogger.com,1999:blog-9349264021301276592024-03-05T02:22:47.557-08:00Verdejeando - Por um mundo sustentávelJean Marc Sassonhttp://www.blogger.com/profile/15784103039830342973noreply@blogger.comBlogger105125tag:blogger.com,1999:blog-934926402130127659.post-98005283217969552015-06-01T10:55:00.003-07:002015-06-01T12:06:00.597-07:00Impressões sobre os impactos socioambientais de Belo Monte e sua repercussão jurídica<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgq6bAMRDaf0SslJONK8WZB_eFiZMIK3rM1NadTxAwQFwnRmePswreJETffSjo53_4Rk1y0jhy-hbL4N-7QMpXIQNuwbYCPBnpiNEUJIreS19PyPHjalexkSlOXY_iDxQoHSgJGSYH2HRs/s1600/IMG_2882.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgq6bAMRDaf0SslJONK8WZB_eFiZMIK3rM1NadTxAwQFwnRmePswreJETffSjo53_4Rk1y0jhy-hbL4N-7QMpXIQNuwbYCPBnpiNEUJIreS19PyPHjalexkSlOXY_iDxQoHSgJGSYH2HRs/s320/IMG_2882.JPG" width="240" /></a></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Tive a oportunidade de passar uma semana em Altamira - PA para conhecer e analisar o impacto socioambiental da Usina de Belo Monte, através de relatos do movimento social, dos moradores locais e em visita à obra da Usina.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Como grande símbolo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - atualmente a maior obra do Brasil em andamento - esta Usina terá uma potência instalada de 11.233 MW, ficando na terceira posição mundial em potência instalada, atrás apenas da chinesa Três Gargantas (20.300 MW) e da brasileira e paraguaia Itaipu (14.000 MW), sendo a maior usina hidrelétrica inteiramente brasileira. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">O projeto consiste na construção de uma barragem principal no Rio Xingu, localizada a 40 km acima da cidade de Altamira, no Sítio Pimental, a qual formará o Reservatório do Xingu, apesar de ser considerada uma Usina a fio dágua. A partir deste reservatório, parte da água será desviada por um canal de derivação de 20 km de comprimento e 200 m de largura para um Reservatório Intermediário, localizado a aproximadamente 50 km de Altamira na região cercada pela Volta Grande do Xingu (foto abaixo). A área total dos reservatórios será de 516 km², alagando parte dos municípios de Vitória do Xingu (248 km²), Brasil Novo (0,5 km²) e Altamira (267 km²). A usina terá duas casas de força. A principal será construída no Sítio Belo Monte com 18 turbinas hidráulicas tipo Francis com potência instalada total de 11 mil MW e a complementar, no Sítio Pimental, com 06 turbinas de tipo bulbo com potência total instalada de 233,1 MW.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjN2olopIpU4hTScVBeCgZZEX5nqVXKwryLF5VIOjhNg7TMdwznhc0_YTiTfV69GWs8XPIanuhUGbsEG3q1FFnCFyc8nS0Qc3AYcar-Gwkkf9FCfQhIucU1ga9_podPj1kuwb0TXAUi_Gs/s1600/IMG_2868.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjN2olopIpU4hTScVBeCgZZEX5nqVXKwryLF5VIOjhNg7TMdwznhc0_YTiTfV69GWs8XPIanuhUGbsEG3q1FFnCFyc8nS0Qc3AYcar-Gwkkf9FCfQhIucU1ga9_podPj1kuwb0TXAUi_Gs/s640/IMG_2868.JPG" width="640" /></a></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiumFbDyy52Qg_-GEB9aKQRDJl5KuV_qmKb7zO6kp2GzA-q1pQhXUr6y6hBmzViYhJMukw0H1gXo4qz0n-CnhJLGejbZFyzoYT075aPM5SfSE3vJ4D4JXxIS58ta-Aoxyus1K5RzC1DRA/s1600/IMG_2870.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiumFbDyy52Qg_-GEB9aKQRDJl5KuV_qmKb7zO6kp2GzA-q1pQhXUr6y6hBmzViYhJMukw0H1gXo4qz0n-CnhJLGejbZFyzoYT075aPM5SfSE3vJ4D4JXxIS58ta-Aoxyus1K5RzC1DRA/s640/IMG_2870.JPG" width="640" /></a></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">A obra encontra-se atualmente com 70% de sua conclusão, devendo ser concluída totalmente somente em 2019. Em que pese sua incompletude, está prestes a iniciar sua operação através da casa de força do sitio Pimentel. Aguarda-se somente a emissão da Licença de Operação pelo IBAMA, o que deverá ocorrer já neste segundo semestre de 2015.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Esta obra está envolta em polêmica desde 2009, quando o Governo
Lula decidiu tirar do papel este projeto megalomaníaco. A Usina havia
sido idealizada ainda sob o regime militar como forma de incluir a
região Norte no mapa do desenvolvimento econômico brasileiro. Desde então, tanto
tempo se passou que a população local sequer acreditava que a obra seria retomada. Deste modo, não houve qualquer
planejamento ou preparo do Município e da população para receber a obra e suportar os impactos positivos e negativos inerentes à obras deste porte, os quais passarei a analisar. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Quando se pensa em desenvolver uma região, busca-se o desenvolvimento sustentável. Nesta linha, devem ser observadas as três vertentes da Sustentabilidade: econômica, ambiental e social.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">No quesito econômico, é notório o crescimento da cidade de Altamira. Há geração de empregos diretos e indiretos, floresce empreendimentos de diversos portes, encontra-se atualmente entre os 07 municípios com os melhores salários do Brasil - muito em razão dos engenheiros contratados para a obra. Todavia, todo esse crescimento trouxe inflação (um picolé de frutas custa R$ 4,00 e uma caixa de cerveja com doze latinhas custa 32 reais !?!?!?!?) e especulação imobiliária (uma casa de 80 m² no centro, que antes valia R$ 200 mil, hoje não sai por menos de R$ 400 mil.). </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Além disso, entre 2011 e 2013 a prefeitura de Vitória do Xingu recolheu R$ 121 milhões de
ISS, enquanto a de Altamira ficou com R$ 12,7 milhões. Ficou acordado que a região afetada receberia R$ 5 bilhões na melhoria de sua
infraestrutura, através de investimentos em geração de <span style="background-color: white; line-height: 20.4px;">energia elétrica para a população rural (a maior parte da energia de Altamira vem do diesel)</span>, do asfaltamento das ruas de terra - <span style="background-color: white; line-height: 20.4px;">pavimentação da Transamazônica (foto abaixo) que impulsionará o escoamento dos produtos da região como o Cacau e Açaí</span> -, construção de
100% de saneamento básico - algo notável quando se verifica o esgoto a céu aberto nos Municípios da região - construções de hospitais, escolas, creches
etc. Apesar do avanço em infraestrutura, permanece a dúvida se o governo municipal das cidades contempladas terão
capacidade administrativa de gerir tais benesses. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5Q7GeThhgO53vtQ7KUChHx_EQFUg9tDjlIhPgE5PO2dKkXl-zfIVNCFBQy0pkmqEDlpigs9nhYEIPwT1ZVAsSZGxetp_vVv_Fbp4oBag4T2_TGLWGf9o8cBc_3ns2fA3kyQ9aD8o0PVE/s1600/IMG_2828.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5Q7GeThhgO53vtQ7KUChHx_EQFUg9tDjlIhPgE5PO2dKkXl-zfIVNCFBQy0pkmqEDlpigs9nhYEIPwT1ZVAsSZGxetp_vVv_Fbp4oBag4T2_TGLWGf9o8cBc_3ns2fA3kyQ9aD8o0PVE/s400/IMG_2828.JPG" width="300" /></a></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Contudo, todo essas oportunidades criaram sequelas sociais. Altamira virou um caos. A população aumentou
significativamente, de 100 mil habitantes (Censo 2010) para pelo menos 140
mil, muito por conta da quantidade de operários que a obra emprega (o número de operários no auge da obra chegou a 38 mil) e de pessoas de todos os cantos do Brasil em busca de oportunidades. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">O dia 31 é o pior, quando os operários recebem seus pagamentos e "invadem" o comércio local e ocupam a outrora charmosa orla do rio Xingu em busca de diversão; </span></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">O trânsito se transformou: caminhonetes importadas se misturam com motocicletas apressadas, bicicletas (algo raro atualmente) e ônibus da Norte Energia sem qualquer obediência às regras de trânsito; </span></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Evidentemente houve aumento da violência como um todo: prostituição, principalmente a infantil, tráfico de drogas, homicídios, furto e roubos.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Outro grande impacto social trazido pela obra foi o "genocídio" indígena. <span style="background-color: white; line-height: 20.4px; text-align: justify;">Tendo em vista que a hidrelétrica atingirá direta e indiretamente aproximadamente 30 terras indígenas (não haverá alagamento destas terras), já foram pagos pela Norte Energia</span><span style="background-color: white; line-height: 20.4px; text-align: justify;"><span style="background-color: white; line-height: 20.4px; text-align: justify;"> 200 milhões de reais</span> </span><span style="background-color: white; line-height: 20.4px; text-align: justify;"><span style="background-color: white; line-height: 20.4px; text-align: justify;">a título de compensação. O genocídio decorre da forte ameaça ao desaparecimento de algumas c</span>ulturas indígenas locais, uma vez que grande quantidade de materiais de consumo estão sendo ofertadas como lanchas, caminhonetes, construção de pista de pouso(?!?!) e muito dinheiro, potencializando o consumo desenfreado dos índios. </span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="background-color: white; line-height: 20.4px; text-align: justify;">Segundo, o ISA, </span><span style="background-color: white; line-height: 20.4px; text-align: justify;">houve um processo de cooptação das comunidades indígenas da região mais próxima de Belo Monte (<http://www.socioambiental.org/pt-br/noticias-socioambientais/as-hidreletricas-e-o-processo-de-intervencao-na-amazonia>), o que vem prejudicando a unicidade e a integração do movimento indiginísta. Além disso, com o desenvolvimento da região, tem aumentado o desmatamento ilegal das reservas indígenas locais, provocadas por madeireiros em busca de </span><span style="background-color: white; line-height: 20.4px; text-align: justify;">ipês e jatobás</span></span></span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="background-color: white; line-height: 20.4px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="background-color: white; line-height: 20.4px; text-align: justify;"> (<http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/05/150508_belo_monte_funai_ms_lgb>)</span></span></span>, contrariando a regra, estatisticamente comprovada, que em terras indígenas e em unidades de conservação há maior preservação da vegetação e menores índices de desmatamento (<http://www.funai.gov.br/index.php/comunicacao/noticias/2914-terras-indigenas-apresentam-o-menor-indice-de-desmatamento-na-amazonia-legal>). </span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="background-color: white; line-height: 20.4px; text-align: justify;"><br /></span></span></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="background-color: white; line-height: 20.4px; text-align: justify;">Por conta do alagamento de parte dos Municípios, diversas famílias foram desapropriadas com indenizações arbitrárias e com valor abaixo do mercado. Todavia, a maioria deixou de morar em palafitas e em ambientes insalubres, mudando-se para casas estruturadas, aumentando a qualidade de vida da população local. Há, ainda, um processo desonesto, em que inúmeras pessoas constroem casas em áreas que serão afetadas pelo alagamento justamente para receberem indenização da Norte Energia, algo que já foi identificado pela concessionária e que tem provocado muitos protestos dos "desapropriados ilegalmente".</span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="background-color: white; line-height: 20.4px; text-align: justify;">No plano ambiental, a geração de energia renovável a baixo custo é louvável. Contudo
houve grande supressão vegetal para implantar o canteiro de obra (foto abaixo) e a
afetação de<span style="background-color: white; line-height: 20.4px; text-align: justify;"> 12 Unidades de Conservação (para maiores informações acesse: < </span>http://imazon.org.br/risco-de-desmatamento-associado-a-hidreletrica-de-belo-monte/>). </span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="background-color: white; line-height: 20.4px; text-align: justify;"><br /></span></span></span>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTf2NQmjCRpev35jHVLad-_Mcib7uPRxMiqVm92onEpDzBAFTEZtm-Ypka98LYQOnFFxYIZyeXRuc-FVqu3PPo_skGsJdCRtffiyqjAsSJOM-rcq-I3Euhpldjr_VkX-rpiUo_MRpsYoQ/s1600/IMG_2866.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="137" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTf2NQmjCRpev35jHVLad-_Mcib7uPRxMiqVm92onEpDzBAFTEZtm-Ypka98LYQOnFFxYIZyeXRuc-FVqu3PPo_skGsJdCRtffiyqjAsSJOM-rcq-I3Euhpldjr_VkX-rpiUo_MRpsYoQ/s640/IMG_2866.JPG" width="640" /></a></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="background-color: white; line-height: 20.4px; text-align: justify;">Além disso, a volta Grande do Xingu teve sua vazão alterada </span></span><span style="font-size: small;"><span style="background-color: white; line-height: 20.4px; text-align: justify;"><span style="background-color: white; line-height: 20.4px; text-align: justify;">(foto abaixo). </span>Segundo a licença ambiental concedida pelo IBAMA para a construção da Usina, foi assegurada uma vazão mínima de 700 m³/s nesta região, volume suficiente para manter o curso original do rio e a navegação. Ocorre que na visita à obra, ficou demonstrado que embarcações acima de 4 toneladas (grandes embarcações) estarão impedidas de navegar na Volta Grande, uma vez que a vazão real será de 400</span></span></span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="background-color: white; line-height: 20.4px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="background-color: white; line-height: 20.4px; text-align: justify;"> m³/s, possibilitando </span></span></span>apenas barcos leves. Em que pese esta impossibilidade, a concessionária comprou dois equipamentos de transposição com capacidade de suportar </span></span><span style="font-size: small;"><span style="background-color: white; line-height: 20.4px; text-align: justify;"><span style="background-color: white; line-height: 20.4px; text-align: justify;">embarcações superiores a 4 toneladas </span> para "assegurar" a navegação na Volta Grande. Tais equipamentos, caros, estão inoperantes, tendo em vista que não há vazão suficiente para comportar embarcações de grande capacidade. </span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpOuKyueU2ndxJFvYWYUq29yerwKks82PHKtgKkSiS9rRVt_JAPPDJRVmdcAI_49Kn7gtkrZl8DSRThJX7Mek8U2AXMZM2ZnHqaZHdraReHSdmUmpUOJDrJni6cYJ6B3quDIWW7_hyphenhyphen4NU/s1600/volta_grande_xingu_reprodu%25C3%25A7%25C3%25A3o.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="236" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpOuKyueU2ndxJFvYWYUq29yerwKks82PHKtgKkSiS9rRVt_JAPPDJRVmdcAI_49Kn7gtkrZl8DSRThJX7Mek8U2AXMZM2ZnHqaZHdraReHSdmUmpUOJDrJni6cYJ6B3quDIWW7_hyphenhyphen4NU/s400/volta_grande_xingu_reprodu%25C3%25A7%25C3%25A3o.gif" width="400" /></a></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="background-color: white; line-height: 20.4px; text-align: justify;">Todas essas mudanças são geridas pelo Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu, cujo Comitê Gestor, composto por 15 representantes de órgãos governamentais e 15 de organizações da sociedade civil, </span><span style="background-color: white; line-height: 20.4px; text-align: justify;"><span class="resumo"><span style="color: black;">debate políticas públicas e define os projetos de desenvolvimento. Tais projetos são financiados através de 500 milhões de reais, </span></span></span><span style="background-color: white; line-height: 20.4px; text-align: justify;"><span class="resumo"><span style="color: black;"><span class="resumo"><span style="color: black;">alocados ao longo de vinte anos, de recursos originários da Norte
Energia S.A decorrentes da exigência
inscrita no Edital de Leilão nº 06/2009 da Agência Nacional de Energia
Elétrica (ANEEL) para a UHE Belo Monte. </span></span></span></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Após estas breves considerações, passarei a analisar a maior controvérsia desta obra, o processo de licenciamento ambiental que sofreu mais de R$ 15 milhões em multas impostas pelo IBAMA e 22 Ações Civis
Públicas a favor do embargo da obra, e que está repleto de vícios e ilegalidades.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Primeiramente, insta mencionar que a competência para licenciar Usinas Hidrelétricas acima de 300MW é do IBAMA conforme o art. 3º, VII, A do Decreto nº 8.437/2015 c/c art. 7º, XIV, A , Lei Complementar nº 140/2011. </span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Nesta linha, o licenciamento ambiental foi iniciado em 2006 através da solicitação da Eletrobrás ao IBAMA. O processo seguiu com a elaboração
do Termo de Referência, que orientou a elaboração do EIA-RIMA por parte
da estatal. A aprovação dos estudos pelo IBAMA, em maio de 2009, contrariou pareceres que atestavam a incompletude dos Estudos de Impactos Ambientais, bem como as críticas relativas à superficialidade dos estudos que não contemplavam os impactos na fauna aquática e nas comunidades indígenas. </span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Foram realizadas apenas quatro audiências </span></span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">públicas, </span></span>quando o Ministério Público indicou, nada menos, a necessidade de realizar mais de treze audiências a fim de atender a demanda social. Soma-se a isso que durante as audiências
públicas houve um desmonte da participação popular, o que inverteu o valor
deste instrumento de oitiva dos interessados e impactados pela obra. Esta conduta violou as seguintes regras da Resolução CONAMA nº 09/87:</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"></span></span><br />
<blockquote class="tr_bq">
<i><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">"Art. 1º - A Audiência
Pública referida na RESOLUÇÃO/conama/N.º 001/86, tem por finalidade expor
aos interessados o conteúdo do produto em análise e do seu referido RIMA,
dirimindo dúvidas e recolhendo dos presentes as críticas e sugestões a
respeito."<br />
</span></span></i></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<i><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">"Art. 2º - Sempre que
julgar necessário, ou quando for solicitado por entidade civil, <u><b>pelo Ministério
Público</b></u>, ou por 50 (cinqüenta) ou mais cidadãos, o Órgão de Meio Ambiente
promoverá a realização de audiência pública."</span></span></i></blockquote>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Tal violação acarreta a invalidação da Licença Prévia, nos moldes do art. 2º, §2º da referida Resolução:</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<blockquote class="tr_bq">
<i><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">"§ 2º - No caso de
haver solicitação de audiência pública e na hipótese do Órgão Estadual
não realizá-la, a licença concedida<u><b> não terá validade</b></u>.</span><span style="font-size: small;"> "</span></span></i></blockquote>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Não obstante tais violações, a Licença Prévia foi emitida. Sem ela,
o Governo Federal não realizaria o leilão de concessão do projeto da hidrelétrica.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Com a emissão da LP, iniciava-se, assim, a saga para obtenção da Licença de Instalação. Sob forte pressão externa, diga-se, do Governo Federal, foi emitida a Licença de Instalação Parcial, inovação jurídica que culminou com a renúncia do presidente do IBAMA à época e autorizou o início das obras. </span></span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Com as obras, tornou-se inócuo qualquer intervenção judicial e do
Ministério Público a fim de embargar a obra, tendo em vista que a
degradação e os impactos ambientais (supressão vegetal etc) se
consolidaram, sangrando os princípios constitucionais da Prevenção e
Precaução. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Com efeito, através da referida inovação jurídica, permitiu-se a concessão da licença sem o cumprimento das condicionantes impostas em sede de Licença Prévia. Ainda que posteriormente tenha sido emitida a Licença de Operação "geral", não ocorreu tempestivamente a aprovação do Projeto Básico Ambiental e a análise da Funai do componente indígena, o que violou o art.5º da Portaria Interministerial nº 419/2011 que assegura a participação da FUNAI na elaboração do Termo de Referência dos licenciamentos ambientais federais de empreendimentos que afetem terras indígenas.</span></span></div>
<div id="stcpDiv" style="left: -1988px; position: absolute; text-align: justify; top: -1999px;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Licença de Instalação “geral”, mesmo sem que o Ibama tivesse aprovado o
Projeto Básico Ambiental (PBA) do empreendimento, nem a Funai ter
sequer recebido a proposta de PBA do componente indígena. Em parecer
técnico anterior à emissão da LI geral, os analistas ambientais do Ibama
declaram que “o apresentado até o momento não comprova a suficiência
das ações para o início de implantação do empreendimento.”</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">- See
more at:
http://www.ghgprotocolbrasil.com.br/atraso-de-belo-monte-licenciamento-ambiental-nao-e-mera-burocracia?locale=pt-br#sthash.r6NSo3zI.dpuf</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Todavia, o que tornou este processo licenciatório ainda mais polêmico, foi a concessão das Licenças Prévia e de Instalação sem o devido cumprimento das condicionantes socioambientais (para mais detalhes acessar: <http://www.socioambiental.org/pt-br/tags/condicionantes-de-belo-monte>). A Licença Prévia - LP foi emitida com 40 condicionantes (<a href="http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=5&cad=rja&uact=8&ved=0CDgQFjAE&url=http%3A%2F%2Fwww.socioambiental.org%2Fbanco_imagens%2Fpdfs%2Flicenca%2520Belo%2520Monte.pdf&ei=1q5oVfrWJYy1sATf-4BY&usg=AFQjCNHqg1zKo7SAtaDa1S-dImHw0bLMZw&sig2=jq-PzdcAfS5GiMIamaPrHw&bvm=bv.94455598,d.cWc" target="_blank">veja aqui</a> a LP e as condicionantes), enquanto a Licença de Operação - LO foi concedida com 23 condicionantes (<a href="http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=7&cad=rja&uact=8&ved=0CEYQFjAG&url=http%3A%2F%2Fnorteenergiasa.com.br%2Fsite%2Fwp-content%2Fuploads%2F2011%2F07%2FLicenca-de-Instalacao.pdf&ei=7bNoVeSUIcm0sASCqQM&usg=AFQjCNFZ9GnQOKUcFwegCo5GoU9qDOE0kg&sig2=w4ti5SjQo0GvcHuNXiYPpQ&bvm=bv.94455598,d.cWc" target="_blank">veja aqui</a> a LI e as condicionantes), das quais a maioria não foi cumprida ou foi cumprida parcialmente.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">A condicionante 2.9 da LP (implantação do saneamento básico
em Altamira,Vitória do Xingu, Belo Monte e Belo Monte do Pontal e implantação tempestiva e integral dos equipamentos de saúde e
educação) sequer foi cumprida até o momento, mas a Licença de Instalação já foi emitida e a Licença de Operação está na iminência. </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Em que pese a emissão da LI, as condicionantes acima se repetiram, agora como condicionantes da LI, sob os itens 2.10 e 2.12. Além destas, outras condicionantes como o cadastro socioeconômico (LP - 2.17; LI - 2.18,a) e a identificação de áreas de preservação permanente para o reservatório do Rio Xingu e seus canais. (LP - 2.23; LI - 2.18, A) também permanecem não cumpridas em sua totalidade.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Ora, além de serem condicionantes fundamentais a serem implantadas antes do início da obra como forma de assegurar a preparação da obra e mitigar seus impactos socioambientais - chamadas pelo próprio IBAMA de “medidas antecipatórias” - houve flagrante violação do regramento previsto no art. 19, I da Resolução CONAMA nº 237/97:</span></span><br />
<div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"> </span></span><br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">"Art. 19 – O órgão ambiental
competente, mediante decisão motivada, poderá modificar os condicionantes
e as medidas de controle e<i><b> </b></i>adequação,<b> <u>suspender ou
cancelar uma licença expedida</u></b>, quando ocorrer:</span></span></blockquote>
</div>
<blockquote class="tr_bq">
<div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"> I - <b><u>Violação ou inadequação
de quaisquer condicionantes</u></b> ou normas legais."</span></span></div>
</blockquote>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Uma vez que a Licença Prévia deveria ser suspensa ou até mesmo revogada pelo descumprimento de uma de suas condicionantes, não se deveria sequer cogitar a emissão da Licença de Operação. Nesta linha é no mínimo suspeito que funcionários da Norte Energia assegurem a obtenção da Licença de Operação, ainda com condicionantes da LP pendentes, para o segundo semestre deste ano. </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Em suma, verifica-se um processo licenciatório autoritário, repleto de vícios e ilegalidades que deveria ter sido objeto de invalidação jurídica pelo Poder Judiciário. É fato que este empreendimento trouxe crescimento econômico à região, mas caminhou muito distante do
Desenvolvimento Sustentável que o Comitê Gestor e o Governo Federal apenas discursaram.</span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Não se vislumbra um planejamento de longo prazo no
Município de Altamira e nos demais municípios afetados pela obra, a fim de
mitigar os efeitos perversos do presente em prol do desenvolvimento sustentável no futuro. Quando a
obra terminar, todo os recursos financeiros que possibilitaram o
crescimento econômico da cidade seguirão para o próximo mega empreendimento, deixando à deriva estas municipalidades.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Por fim, cabe aqui registrar que </span></span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">desde o início </span></span>sou totalmente contra esta obra que, como vimos, trouxe inúmeros impactos socioambientais sem qualquer discussão e participação popular. Minha visita à Altamira e à obra, apenas constatou aquilo que já vinha acompanhando pela impressa, mas desfez alguns mitos e amenizou o sentimento de injustiça por perceber que houve melhora na qualidade de vida de algumas pessoas. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Entendo que os 30 bilhões que o Governo Federal investirá nesta obra poderiam ser direcionados em subsídios à energia solar, eólica, biocombustível entre outras energias renováveis que causariam um impacto muito menor e que necessitam ter seus preços subsidiados, num primeiro momento, para serem mais competitivas no mercado energético. À título de comparação, o</span><span style="font-size: small;"> custo da energia gerada por Belo Monte deve ficar em torno de R$ 80 o
MW/h (MegaWatt/hora) produzido, enquanto outras fontes, como a
eólica e a solar, custariam </span></span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">o MW/h </span></span>R$ 142 e R$ 215, respectivamente.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Para finalizar, uma frase que gosto muito: "cada escolha, uma renúncia". Nesta obra fizemos escolhas equivocadas que nos levaram a inúmeras renúncias. Só nos resta lamentar e cobrar pela máxima eficiência desta fatídica obra. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div id="stcpDiv" style="left: -1988px; position: absolute; text-align: justify; top: -1999px;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Licença
de Instalação Parcial” (LIP), emitida em janeiro de 2011, de forma a
permitir que a instalação dos canteiros pudesse ser iniciada sem
necessidade de obter a certificação do atendimento da totalidade das
condicionantes socioambientais estabelecidas na Licença Prévia da usina.
- See more at:
http://www.ghgprotocolbrasil.com.br/atraso-de-belo-monte-licenciamento-ambiental-nao-e-mera-burocracia?locale=pt-br#sthash.r6NSo3zI.dpuf</span></span></div>
<div id="stcpDiv" style="left: -1988px; position: absolute; text-align: justify; top: -1999px;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Licença
de Instalação Parcial” (LIP), emitida em janeiro de 2011, de forma a
permitir que a instalação dos canteiros pudesse ser iniciada sem
necessidade de obter a certificação do atendimento da totalidade das
condicionantes socioambientais estabelecidas na Licença Prévia da usina.
- See more at:
http://www.ghgprotocolbrasil.com.br/atraso-de-belo-monte-licenciamento-ambiental-nao-e-mera-burocracia?locale=pt-br#sthash.r6NSo3zI.dpuf</span></span></div>
<div id="stcpDiv" style="left: -1988px; position: absolute; text-align: justify; top: -1999px;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Licença
de Instalação Parcial” (LIP), emitida em janeiro de 2011, de forma a
permitir que a instalação dos canteiros pudesse ser iniciada sem
necessidade de obter a certificação do atendimento da totalidade das
condicionantes socioambientais estabelecidas na Licença Prévia da usina.
- See more at:
http://www.ghgprotocolbrasil.com.br/atraso-de-belo-monte-licenciamento-ambiental-nao-e-mera-burocracia?locale=pt-br#sthash.r6NSo3zI.dpuf</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><br /></o:p></div>
</div>
</div>
Jean Marc Sassonhttp://www.blogger.com/profile/15784103039830342973noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-934926402130127659.post-13077700618614164452015-02-03T05:45:00.000-08:002015-02-03T05:48:18.614-08:00Está sem água em casa? <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQGTjx8lrUBkfJeH1FSkqJ4eml7fZuTtOy4q1yWvwekLXyy_q2veklun9QC5pe3XixeXveuJlarRZ7zIBtZGeJjsqAyOxkWsxvhu8bJ1Lbc1sffzQ1Ufeyl_K98aTEWcD35e9xSBWM1Uk/s1600/sem-%C3%A1gua.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQGTjx8lrUBkfJeH1FSkqJ4eml7fZuTtOy4q1yWvwekLXyy_q2veklun9QC5pe3XixeXveuJlarRZ7zIBtZGeJjsqAyOxkWsxvhu8bJ1Lbc1sffzQ1Ufeyl_K98aTEWcD35e9xSBWM1Uk/s1600/sem-%C3%A1gua.jpg" /></a></div>
<br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Foi afetado pelo racionamento na sua cidade?</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">A crise hídrica está no Brasil inteiro.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Mas você sabia que tem direito legal à água?</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">A Política Nacional de Recursos Hídricos(Lei nº 9433/97) dispõe em seu art. 1º os fundamentos da lei:</span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos:</span></span>
<br />
<div align="JUSTIFY" style="text-indent: 35px;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" style="text-indent: 35px;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">I
- a água é um bem de domínio público;</span></span></div>
<br />
<div align="JUSTIFY" style="text-indent: 35px;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">II
- a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;</span></span></div>
<br />
<div align="JUSTIFY" style="text-indent: 35px;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><b>III - em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo
humano e a dessedentação de animais;</b></span></span></div>
<br />
<div align="JUSTIFY" style="text-indent: 35px;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">IV
- a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas;</span></span></div>
<br />
<div align="JUSTIFY" style="text-indent: 35px;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">V
- a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política
Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de
Recursos Hídricos;</span></span></div>
<br />
<div align="JUSTIFY" style="text-indent: 35px;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">VI
- a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação
do Poder Público, dos usuários e das comunidades.</span></span></div>
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Ora, a prioridade não tem sido o consumo humano e sim a distribuição igualitária entre todos os consumidores, inclusive a Indústria. </span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Você pode conseguir na justiça a normalização do fornecimento, sabia????????????</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Pergunte-me como!</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Envie um e-mail para jmws_adv@hotmail.com.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Abraços</span></span>Jean Marc Sassonhttp://www.blogger.com/profile/15784103039830342973noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-934926402130127659.post-53908896589004457392015-01-22T10:21:00.002-08:002015-01-22T10:21:32.072-08:00Cenário das mudanças climáticas
<b>Abaixo reproduzo os cenários expostos no livro seis graus de </b><b>Mark Lynas, em escala de aumento da temperatura:</b><br />
<b> </b><br />
<b>UM GRAU</b>
<br />
<b> </b><br />
<b>O deserto adormecido da América</b> - Uma grande seca acelera o processo de desertificação do interior dos EUA, com graves consequências para a agricultura.<br />
<b>Alerta de furacões no Atlântico Sul</b> - Furacões semelhantes ao Catarina, que assolou a costa brasileira em 2004, se tornam mais comuns e intensos.
<br />
<b> </b><br />
<b>DOIS GRAUS</b>
<br />
<b> </b><br />
<b>Oceanos ácidos</b> - Aumento da acidez dos mares dizima o fitoplâncton, vital para o ciclo de carbono, e corais.<br />
<b>O verão silencioso</b> - Apesar de crises, a humanidade consegue se
manter, mas há uma enorme queda na biodiversidade do planeta,
particularmente de anfíbios, insetos e algumas plantas.
<br />
<b> </b><br />
<b>TRÊS GRAUS</b>
<br />
<b> </b><br />
<b>A morte do Amazonas</b> - Queimadas cada vez mais comuns tornarão a floresta amazônica um deserto de árvores carbonizadas.<br />
<b>O naufrágio da Big Apple</b> - Nova York seria inundada, em especial nas regiões da Baixa Manhattan, Coney Island e Rockaway Beach.
<br />
<b> </b><br />
<b>QUATRO GRAUS</b>
<br />
<b> </b><br />
<b>O coração da Antártica</b> - Os recifes gelados de Ross e Ronne são
danificados de forma crítica, gerando um degelo capaz de elevar o nível
dos mares em 50 metros, com catástrofes por cidades costeiras de todo o
planeta.<br />
<b>As areias da Europa</b> - Novos desertos aparecem no sul da Europa e
avançam cada vez mais ao norte, eventualmente dando ao sudeste da
Inglaterra um clima semelhante ao encontrado no Marrocos.
<br />
<b> </b><br />
<b>CINCO GRAUS</b>
<br />
<b> </b><br />
<b>Um novo mundo</b> - O planeta está irreconhecível, sem camadas
permanentes de gelo, com chuvas torrenciais em diversas regiões e com
outras inabitáveis devido ao calor extremo.<br />
<b>A sobrevivência</b> - Escassez de alimentos e água causa diversos
conflitos por todo o globo. O planeta se divide em grupos tribais que
lutam por comida e recursos conforme a humanidade está à beira da
aniquilação.
<br />
<b> </b><br />
<b>SEIS GRAUS</b>
<br />
<b> </b><br />
<b>Oceanos oleosos</b> - Liberações catastróficas de hidrato de metano
fazem com que os mares parem de circular normalmente, cortando o
oxigênio e resultando em uma extinção marinha em massa de proporções não
vistas desde o período jurássico.<br />
<b>De volta ao futuro</b> - O mundo agora se assemelha ao final do
Permiano, quando houve um efeito estufa que durou 10 mil anos que causou
a maior extinção em massa do planeta, há 251 milhões de anos. Esse
mesmo patamar de calor seria, no entanto, alcançado em apenas cem anos,
causando uma catástrofe sem precedentes na Terra.
<br />
<br />
<br />
<br />
E ai? Achou assustador? vai pagar para ver?Jean Marc Sassonhttp://www.blogger.com/profile/15784103039830342973noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-934926402130127659.post-31183754657546823622014-11-25T05:41:00.002-08:002014-11-25T05:41:40.769-08:00Você conhece as hipóteses legais de supressão vegetal?<div class="western" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Antes de escrever qualquer linha a
respeito do tema, quero esclarecer que este artigo não tem qualquer
intuito de provocar ou incentivar o desmatamento/supressão
vegetal. Pelo contrário! Trabalho a favor da preservação ambiental e contra o
desmatamento de qualquer bioma, sobretudo o amazônico!
</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Com este artigo quero
conscientizar e educar juridicamente sobre as condições que a lei
impõe para praticar a supressão vegetal. Quem conhece a lei, não comete qualquer infração administrativa ou penal. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Além disso, como veremos adiante, a supressão
depende de autorização pública. Logo, se existe esta precondição e todo uma estrutura pública para avaliar o requerimento de supressão, quem praticar a supressão deverá, antes de tudo, se moldar nos requisitos legais.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></span>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">O que me motivou a escrever, foi a recente notícia que a presidente Dilma
rejeitou assinar um tratado pelo desmatamento zero mundial, sob a
justificativa que a legislação brasileira não permite este
tratamento.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></span>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">O argumento está correto, mas o
objetivo não.
</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></span>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Ao assinar o tratado, a presidente passaria a mensagem de intolerância frente ao desmatamento,
e perseguiria o desmatamento ilegal, aquele praticado sem autorização ou sem Plano de Manejo Sustentável.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></span>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Como veremos a seguir, a
legislação brasileira permite o desmatamento, o chamado
desmatamento legal, sobretudo se realizado através do Plano de
Manejo Sustentável.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></span>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Primeiramente, antes de definir as
hipóteses autorizadoras de supressão vegetal, devemos estabelecer
quem irá autorizar.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></span>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">A Lei Complementar nº 140
estabelece nos artigos 7º, XV, 8º, XVI e 9º, XV, qual o órgão
competente para autorizar a supressão vegetal:</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></span>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span></div>
<div class="western" style="margin-left: 2.86cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: black;">Art.
7</span><span style="color: black;"><sup><u>o</u></sup></span><span style="color: black;">
São ações administrativas da União:</span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 0.49cm; margin-left: 2.86cm; margin-top: 0.49cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">XV
- aprovar o manejo e a supressão de vegetação, de florestas e
formações sucessoras em: </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 0.49cm; margin-left: 2.86cm; margin-top: 0.49cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">a)
florestas públicas federais, terras devolutas federais ou unidades
de conservação instituídas pela União, exceto em APAs; e </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 0.49cm; margin-left: 2.86cm; margin-top: 0.49cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">b)
atividades ou empreendimentos licenciados ou autorizados,
ambientalmente, pela União; </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span></div>
<div class="western" style="margin-left: 2.86cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: black;">Art.
8</span><span style="color: black;"><sup><u>o</u></sup></span><span style="color: black;">
São ações administrativas dos Estados: </span></span></span>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 0.49cm; margin-left: 2.86cm; margin-top: 0.49cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">XVI
- aprovar o manejo e a supressão de vegetação, de florestas e
formações sucessoras em: </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 0.49cm; margin-left: 2.86cm; margin-top: 0.49cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">a)
florestas públicas estaduais ou unidades de conservação do Estado,
exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs); </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 0.49cm; margin-left: 2.86cm; margin-top: 0.49cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: black;">b)
imóveis rurais, observadas as atribuições previstas no inciso XV
do art. 7</span><span style="color: black;"><sup><u>o</u></sup></span><span style="color: black;">;
e </span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 0.49cm; margin-left: 2.86cm; margin-top: 0.49cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">c)
atividades ou empreendimentos licenciados ou autorizados,
ambientalmente, pelo Estado; </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span></div>
<div class="western" style="margin-left: 2.86cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: black;">Art.
9</span><span style="color: black;"><sup><u>o</u></sup></span><span style="color: black;">
São ações administrativas dos Municípios: </span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 0.49cm; margin-left: 2.86cm; margin-top: 0.49cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">V
- observadas as atribuições dos demais entes federativos previstas
nesta Lei Complementar, aprovar: </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 0.49cm; margin-left: 2.86cm; margin-top: 0.49cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">a)
a supressão e o manejo de vegetação, de florestas e formações
sucessoras em florestas públicas municipais e unidades de
conservação instituídas pelo Município, exceto em Áreas de
Proteção Ambiental (APAs); e </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 0.49cm; margin-left: 2.86cm; margin-top: 0.49cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">b)
a supressão e o manejo de vegetação, de florestas e formações
sucessoras em empreendimentos licenciados ou autorizados,
ambientalmente, pelo Município. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Percebe-se que a Lei utiliza-se do critério de dominialidade para definir qual será o
órgão ambiental competente.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></span>
</div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Além disso, devemos diferenciar o licenciamento de autorização. Licenciamento é destinado ás atividades de exploração madeireira, enquanto a autorização é para desmates pontuais ou de baixo impacto.</span></span></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></span>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span></span></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Assim, a legislação brasileira prevê diversas hipóteses de supressão vegetal, como por exemplo, na supressão de vegetação de área de preservação permanente para obras públicas de infraestrutura, o chamado interesse público, entre outros.</span></span></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Nas hipóteses previstas na legislação, quem as pratica não estará cometendo nenhum crime ambiental. Somente será imputado crime ambiental se cometê-lo sem autorização ou licença ambiental.</span></span></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="western" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Para conhecer as hipóteses autorizadoras, entre em contato comigo que enviarei um arquivo de texto com TODAS as hipóteses da legislação ambiental.</span></span></div>
Jean Marc Sassonhttp://www.blogger.com/profile/15784103039830342973noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-934926402130127659.post-60013768700495904782014-09-05T08:07:00.004-07:002014-09-05T08:07:51.634-07:00Recomposição das APP´s e Reserva Legal à luz do novo código florestal<div style="text-align: justify;">
A Lei 12651/2012 em seu artigo 3º, II, define como Área de Preservação Permanente - APP, <em>área protegida, <strong><u>coberta ou não</u></strong> por vegetação nativa, com a função ambiental de
preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a
biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e
assegurar o bem-estar das populações humanas.</em></div>
<div style="text-align: justify;">
Define, ainda, no artigo 4º quais seriam as APP´s a serem protegidas, em áreas urbanas ou rurais, como as matas ciliares, nascentes e olhos dágua perenes, entorno de lagos e lagoas naturais, veredas etc. </div>
<div style="text-align: justify;">
Estas áreas deverão ser recompostas de acordo com o artigo 61-A, seja pelo proprietário, possuidor ou ocupante a qualquer título, proporcionalmente à dimensão da área dos imóveis que margeiam ou possuam APP´s.</div>
<div style="text-align: justify;">
A recomposição poderá ser realizada isolada ou conjuntamente pelos seguintes métodos expostos no §13, art. 61-A: </div>
<ul>
<li><div style="text-align: justify;">
Condução de regeneração natural de espécies nativas; </div>
</li>
<li><div style="text-align: justify;">
Plantio de espécies nativas; </div>
</li>
<li><div style="text-align: justify;">
Plantio de espécies nativas conjugado com a regeneração natural; e </div>
</li>
<li><div style="text-align: justify;">
Para as pequenas propriedades ou posses rurais familiar (aquela explorada mediante o trabalho pessoal do agricultor familiar e
empreendedor familiar rural, incluindo os assentamentos e projetos de reforma
agrária) plantio intercalado de espécies lenhosas, perenes ou de ciclo longo, exóticas com nativas de ocorrência regional, em até 50% da área total a ser recomposta.</div>
</li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
Já a Reserva Legal - RL está definida no artigo 3º, III como <em>área localizada no interior de uma <u><strong>propriedade ou posse rural</strong></u>, delimitada nos termos do art. 12, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa;</em></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
A RL é uma limitação administrativa na propriedade imposta pela norma, de forma gratuita e unilateral. Neste aspecto, só se permite alguma restrição ao direito de propriedade quando houver benefício à coletividade e objetivar o bem-estar social, a chamada função socioambiental da propriedade. Assim, está obrigado à recomposição da RL o proprietário, o possuidor ou ocupante e até mesmo seus sucessores, tendo em vista que esta obrigação é aderida e inerente ao bem imóvel.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
O artigo 12 estabelece que todo imóvel rural <span style="color: black; font-weight: normal;">deverá
manter área com cobertura de vegetação nativa, sem
prejuízo da aplicação das normas sobre as Áreas de Preservação Permanente,
observados os seguintes percentuais mínimos em relação à área do imóvel:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-weight: normal;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-weight: normal;">I - localizado na Amazônia
Legal:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-weight: normal;">a) 80% no imóvel
situado em área de florestas(poderá ser reduzido para até 50% quando o Município tiver mais de 50% da área ocupada por unidades de conservação da natureza de domínio
público e por terras indígenas homologadas);</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-weight: normal;">b) 35% (trinta e cinco por cento), no
imóvel situado em área de cerrado;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-weight: normal;">c) 20% (vinte por cento), no imóvel
situado em área de campos gerais;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-weight: normal;">II - localizado nas demais regiões do
País: 20% (vinte por cento).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
O artigo 66 estabelece que se o imóvel em 22/07/2008 tiver RL menor que o estipulado acima, deverá recompô-lo em até 20 anos através de <span style="color: black; font-weight: normal;">plantio intercalado de espécies nativas com exóticas ou frutíferas, em sistema
agroflorestal, </span><span style="color: black; font-weight: normal;">não podendo exceder no caso das exóticas a 50% da área total a ser
recuperada; </span>permitir a regeneração natural; ou compensar através da cota de reserva ambiental, areendamento de servidão ambiental ou através da destinação de uma parcela de outra propriedade sua, excedente ao limite legal. </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Portanto, em que pese as críticas ao novo código florestal, estabelceu um marco jurídico para a recomposição de áreas importantes ao Meio Ambiente.</div>
<ul><div style="text-align: justify;">
</div>
</ul>
Jean Marc Sassonhttp://www.blogger.com/profile/15784103039830342973noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-934926402130127659.post-77376017296854087872014-08-14T11:19:00.003-07:002014-08-14T11:20:36.805-07:00A crise hídrica brasileira: RJ x SP.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyA5H1fSJruXCOw-EcQ4Id-5zC0aHsV9EyWBKpJXh42FIlSwExMHt96qPUY-jWm_G80FbTgnZgPs5orHkxWnA4rLEm7Sq59-cASjmtN_RvIJ3sA5FUweJD8PGq7JAYPrw6cVKaylgSnL4/s1600/download.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyA5H1fSJruXCOw-EcQ4Id-5zC0aHsV9EyWBKpJXh42FIlSwExMHt96qPUY-jWm_G80FbTgnZgPs5orHkxWnA4rLEm7Sq59-cASjmtN_RvIJ3sA5FUweJD8PGq7JAYPrw6cVKaylgSnL4/s1600/download.jpg" height="400" width="237" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estamos vivendo um conflito hídrico no Brasil. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Este conflito já ocorre em várias partes do mundo: <span style="background-color: white;">Estados Unidos e Canadá; Estados Unidos e México; Equador e Peru; Brasil, Paraguai e Argentina; Espanha e Portugal; Eslováquia e Hungria; Marrocos e Argélia; Senegal, Mauritânia e Mali; Líbia, Chade e Sudão; Israel, Palestina e Jordânia; Etiópia e Sudão; Uganda e Sudão; Zâmbia e Zinbábue; Turquia, Síria e Iraque; Irã e Iraque; Cazaquistão, Uzbequistão e Quirguistão; Índia e Paquistão; Índia e Bangladesh; China, Laos e Vietnã; Tailândia e Camboja.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No entanto, era impensável que isso pudesse ocorrer no local onde existe as maiores bacias hidrográficas mundial. Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro travam um duelo, por hora político, em torno da bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, quando sem aviso prévio, São Paulo diminuiu a vazão da represa Jaguari, como forma de alimentar o Sistema Cantareira do estado paulista. Esta medida trouxe prejuízos de abastecimento hídrico ao estado fluminense, bem como a redução do aproveitamento energético do rio no lado fluminense. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A questão em si vai muito além do que optar entre ficar sem água ou ficar sem energia, ambos essenciais na sociedade do século XXI. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Primeiramente, esta situação é a consequência de alguns fatores externos: falta de planejamento energético ao não investir em outras fontes energéticas renováveis, estiagem provocada pelas mudanças climáticas, impossibilidade de se adotar racionamento no uso de água em ano eleitoral, desalinhamento político entre entes federais(PT) e estadual(PSDB), envolver as duas cidades mais populosas brasileiras que consequentemente demandam mais água e energia, enfim, diversas razões que, juntas ou não, resultaram neste caos anunciado. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A política brasileira nunca planeja, apenas remedia. Não se faz um planejamento de longo prazo, investindo em novas fontes de energia, estudos técnicos para entender a estiagem e os impactos da Mudança Climática no Brasil, programas que incentivem a eficiência energético e o consumo consciente deste bem precioso que é a água. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Diante desta catástrofe, o governo de SP está correto quando diz que a prioridade é o abastecimento humano e a dessedentação de animais. Este argumento se baseia na Política Nacional de Recursos Hídricos, Lei 9433/97 cujos fundamentos exponho a seguir:</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div align="JUSTIFY">
<small><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"> Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos:</span></small></div>
<div align="JUSTIFY">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">I - a água é um bem de domínio público;</span></div>
<div align="JUSTIFY">
<small><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">II - a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;</span></small></div>
<div align="JUSTIFY">
<small><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">III - em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais;</span></small></div>
<div align="JUSTIFY">
<small><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas;</span></small></div>
<div align="JUSTIFY">
<small><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">V - a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos;</span></small></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">VI - a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ocorre que mesmo legalmente fundamentado, o estado de SP não pode tomar medidas unilaterais. A mesma lei institui os comitês de bacias onde serão discutidos e solucionados questões atinentes às bacias correspondentes. Neste fórum deveria ter sido discutida e solucionado este conflito. Mas não, apenas após a tomada de decisão do estado paulista, quando se viu diante de um caso gravíssimo e urgente, foi que o comitê e os órgãos federais ANA, ONS e ANEEL se coçaram e começaram a viabilizar uma solução.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Neste caso, infelizmente não há certo e errado, nem vilão e mocinho. Os únicos que saem perdendo são seus cidadãos que pagam seus impostos e a cada ano se vêm pagando mais tributos, energia mais cara e sem saneamento básico.</span>Jean Marc Sassonhttp://www.blogger.com/profile/15784103039830342973noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-934926402130127659.post-24334302720683457422014-07-01T12:19:00.001-07:002014-07-01T12:19:57.196-07:00Empreendimentos localizados na Mata Atlântica - Noções Jurídicas da Lei 11.428/06<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuGuUQ6aI01orvpCO6HPd4v_XnQXfamlS9MiEUZokdwSzQsKMeoE57khjeBfewV3ETgd13lY-I2X7eSs5Kjxalra6OAeXfb27Xh-R9lpiqhAwrVxGGuKfmXCdzDdJg02Vwrd31k8zPZmo/s1600/mata-atlantica-desmatamento.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuGuUQ6aI01orvpCO6HPd4v_XnQXfamlS9MiEUZokdwSzQsKMeoE57khjeBfewV3ETgd13lY-I2X7eSs5Kjxalra6OAeXfb27Xh-R9lpiqhAwrVxGGuKfmXCdzDdJg02Vwrd31k8zPZmo/s1600/mata-atlantica-desmatamento.jpg" height="320" width="314" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="line-height: 14.4pt;">A Mata </span><span style="line-height: 19.200000762939453px;">Atlântica</span><span style="line-height: 14.4pt;"> cobria o litoral brasileiro inteiro. Segundo a ONG SOS Mata </span><span style="line-height: 19.200000762939453px;">Atlântica</span><span style="line-height: 14.4pt;">, abrangia uma área equivalente a 1.315.460 km2 e estendia-se
originalmente ao longo de 17 Estados (Rio Grande do Sul, Santa Catarina,
Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais,
Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do
Norte, Ceará e Piauí).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Hoje,<span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;"> restam 8,5 % de
remanescentes florestais</span> acima de 100 hectares do que existia
originalmente. Somados todos os fragmentos de <span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;">floresta</span> nativa
acima de 3 hectares, temos atualmente 12,5%. É um Hotspot mundial, ou seja, uma
das áreas mais ricas em <span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;">biodiversidade</span> e
mais ameaçadas do planeta e também decretada Reserva da Biosfera pela Unesco e
Patrimônio Nacional, na Constituição Federal de 1988. <span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;">Vivem na Mata Atlântica </span>atualmente mais de 62% da
população brasileira, ou seja, com base no Censo Populacional 2010 do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são mais de 118 milhões de
habitantes em 3.284 municípios, que correspondem a 59% dos existentes no
Brasil. Destes, 2.481 municípios possuem a totalidade dos seus territórios
no bioma e mais 803 municípios estão parcialmente inclusos, conforme dados
extraídos da malha municipal do IBGE (2010).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Diante deste cenário, é
importante a sua regulação e entendimento da Lei 11.428/06.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18.399999618530273px;">A Constituição federal estabelece no art. 225,</span><span style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif; text-indent: 24px;">§ 4º : <i>"A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais."</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif; text-indent: 24px;"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif; text-indent: 24px;">Apesar do comando constitucional, e</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 18.399999618530273px;">sta lei, junto com a Amazônia legal, </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 18.399999618530273px;">é a única lei a tratar sobre um ecossistema brasileiro.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 18.399999618530273px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Esta lei traz conceitos de
vegetação primária e secundária a fim de autorizar ou não o manejo florestal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A exploração eventual sem
propósito comercial direito ou indireto de espécies nativas para consumo de
populações tradicionais ou produtores rurais não necessita de autorização de
órgãos competentes. Inclusive, estes órgãos deverão assessorá-los no manejo
sustentável das espécies da flora nativa. É livre, no entanto, a coleta de
subprodutos florestais como frutos, folhas e sementes, bem como atividades de
uso indireto como turismo ecológico, desde que não poe em risco espécies de
fauna e flora.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Obriga o Poder Público a
fomentar o enriquecimento ecológico da vegetação, com plantio e
reflorestamento. Isso de fato acontece????<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Estão proibidos o corte e
supressão de vegetação primaria e nos estágios avançado e médio de regeneração
quando abrigar espécies da fauna e flora ameaçadas de extinção, exerce função
de proteção de mananciais ou de prevenção/controle de erosão, proteção de
entorno de unidades de conservação ou possuir excepcional valor paisagístico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os empreendimentos que
impliquem corte ou supressão de vegetação deverão ser preferencialmente
instalados em locais já degradados e deverão elaborar Estudo prévio de impacto
ambiental<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A supressão de vegetação
primaria e secundaria no estagio avançado de regeneração poderão ser
autorizadas pelo órgãos ambientais estaduais em caso de utilidade pública –
atividades de segurança nacional e proteção sanitária, e obras essenciais de
infraestrutura destinadas ao transporte público, saneamento e energia - e a secundaria em estágio médio de regeneração
poderá ser em casos de utilidade pública e interesse social – atividades
imprescindíveis a proteção da vegetação como combate ao fogo, controle de
erosão, erradicação de invasoras, e quando necessários ao pequeno produtor
rural ou populações tradicionais para exercício de atividades agrícolas,
pecuárias ou silvopastoris. Caso a vegetação encontra-se em área urbana, a
autorização se dará pelo órgão municipal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nestes casos de permissão,
caso autorizados, dependerá de compensação ambiental na forma de destinação de
área equivalente à extensão desmatada com as mesmas características ecológicas
e na mesma bacia hidrográfica, de preferencia na mesma microbacia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Para fins de loteamento
urbano e construção civil, fica vedado a supressão de vegetação primária. No
entanto, vegetação secundária em estágio avançado poderá em perímetros urbanos
aprovados até a divulgação desta norma, caso o órgão ambiental estadual
autorize e garanta a preservação da vegetação em no mínimo 50% da área total<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Vemos que mesmo regulada a
supressão da Mata Atlântica a lei autoriza em alguns casos em prol da atividade
humana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Infelizmente, acredito que
nunca mais teremos a Mata Atlântica como antigamente.<o:p></o:p></span></div>
Jean Marc Sassonhttp://www.blogger.com/profile/15784103039830342973noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-934926402130127659.post-6883560928998845322014-06-24T11:17:00.000-07:002014-06-24T11:24:00.316-07:00Código Ambiental do RJ - Análise do PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 30/2013<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; line-height: 19.799999237060547px; margin-top: 12pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqqH5wrbPuRUG9vnu3BG_P6TDH3vjqgjreTnihViUif58J1iSZs_jDndgYapYvpNor4d5Y7Rqx-B-3YmSGxj-kBAz-ZN7VINKekcIK24YJn4iyzzVMn_bRmd9UEKZfo9mpPY8ni_0Yv44/s1600/cristonaapp.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqqH5wrbPuRUG9vnu3BG_P6TDH3vjqgjreTnihViUif58J1iSZs_jDndgYapYvpNor4d5Y7Rqx-B-3YmSGxj-kBAz-ZN7VINKekcIK24YJn4iyzzVMn_bRmd9UEKZfo9mpPY8ni_0Yv44/s1600/cristonaapp.jpg" height="400" width="366" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nos últimos meses, passei a me dedicar à análise do Projeto de Lei Complementar nº 30/2013 do Município do Rio de Janeiro. Neste, há a propositura de um Código Ambiental para o Município do Rio de Janeiro, de autoria do Chefe do Executivo, a partir de trabalho elaborado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMAC.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; line-height: 19.799999237060547px; margin-top: 12pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Cumpre advertir, aliás, que o PLC nº 30 é parte de um conjunto de Projetos de Leis Complementares encaminhados simultaneamente: nº 29 - Parcelamento do Solo; nº 30 - Código Ambiental; nº 31 - Código de Obras e Edificações; nº 32 - Licenciamento e Fiscalização de Obras Públicas e Privadas; e nº 33 - Uso e Ocupação do Solo, para a Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, no intuito de compor uma estruturada legislação urbanística, ambiental, e de fiscalização, no Município.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; line-height: 19.799999237060547px; margin-top: 12pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Código Ambiental visa reunir as Leis Municipais sobre o Meio Ambiente como dispõe o próprio no art. 2° do PLC nº. 30/2013, o que requer extrema atenção da sociedade civil em geral e em especial dos ‘ambientalistas’, se for possível definir uma categoria com esse rótulo. Por sua essência, o meio ambiente ecologicamente equilibrado é direito de todos sem distinção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; line-height: 19.799999237060547px; margin-top: 12pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A meu ver, a propositura legal possui algumas impropriedades estruturais que merecem ser aprimoradas pela Casa Legislativa. Noutra via, a proposta pode propiciar um maior foco para as questões ambientais, o que deve ser aproveitado por quem milita ou trabalha nessa área.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; line-height: 19.799999237060547px; margin-top: 12pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nota-se que a tentativa de concentração das diversas questões ambientais numa mesma lei traduz vantagens e desvantagens. Se por um lado a compilação leva a uma facilidade de entendimento e manuseio pelos interessados, por outro a norma pode se demonstrar insuficiente quando transportada para o meio prático. O direito possui limitações e como tal deve ser entendido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; line-height: 19.799999237060547px; margin-top: 12pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Cumpre, assim, definir de forma mais clara as leis que serão revogadas com a promulgação do Código Ambiental para facilitar a compreensão de todos e, principalmente, dos operadores do direito no momento interpretativo. Tal modificação me parece necessária porque o art. 83 do PLC nº 30/2013 possui uma redação confusa, na medida em que se refere à revogação de “todos os atos ou parte desses que foram transcritos, renumerados e atualizados”. Ora, nem todos os assuntos dessas leis foram tratados no Projeto de Lei, além de algumas das normas transcritas como o Plano Diretor, base do próprio Código, ainda devem permanecer em vigor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; line-height: 19.799999237060547px; margin-top: 12pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Noutro ponto, é perceptível em uma leitura geral do PLC nº 30/2013 a reiterada citação de outros diplomas normativos, tendo, inclusive, citação a normas jurídicas de natureza secundária como Decretos (ex. art. 29, <i>caput</i>) e Resoluções do Conselho de Meio Ambiente - CONAMA (ex. art. 31, VII). Adverte-se sobre a fragilidade da técnica legislativa, visto ter o condão de datar o eventual Código no tempo e espaço. Reproduz-se, portanto, uma espécie de retrato da situação jurídico-ambiental do Município do Rio de Janeiro na data da sanção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; line-height: 19.799999237060547px; margin-top: 12pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Como se sabe, toda e qualquer lei possui a pretensão de longevidade e deve ser formulada e estruturada visando situações futuras. Cabe imaginar, desse modo, sobre hipóteses em que as normas citadas no PLC nº. 30/2013 sejam revogadas ou retiradas do sistema jurídico brasileiro. O que seria feito? O Código Ambiental Municipal estaria em plena vigência, mas a aplicação de certo dispositivo determinaria a aplicação de norma retirada do ordenamento jurídico por outra ulterior.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; line-height: 19.799999237060547px; margin-top: 12pt; text-align: justify; text-indent: 20.25pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No que se refere às Unidades de Conservação, o PLC nº 30/2013 não cita, por exemplo, em nenhum momento as populações tradicionais e restringe a possibilidade de criação apenas para atos do Poder Executivo em vez de atos do Poder Público como requer o Sistema de Unidades de Conservação (art. 22, <i>caput</i> da Lei Federal nº. 9985/2000). Fala-se em gestão democrática, porém não define de forma prática e clara o modo como a sociedade pode participar efetivamente nos mecanismos de decisões e não apenas na atividade de controle.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; line-height: 19.799999237060547px; margin-top: 12pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em geral, vislumbra-se carência no PLC nº. 30/2013 de reais mecanismos da participação social como mais um problema estrutural. Como sugestão, considero que o art. 2º poderia ser alterado para incluir, por exemplo:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; line-height: 19.799999237060547px; margin-top: 12pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="background-color: white; color: #222222; line-height: 19.799999237060547px; margin: 12pt 0cm 0cm 106.8pt; text-align: justify; text-indent: -36pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">(i)<span style="line-height: normal;"> </span>Promoção da educação ambiental,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="background-color: white; color: #222222; line-height: 19.799999237060547px; margin: 12pt 0cm 0cm 106.8pt; text-align: justify; text-indent: -36pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">(ii)<span style="line-height: normal;"> </span>Garantia de amplo acesso à informação ambiental,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="background-color: white; color: #222222; line-height: 19.799999237060547px; margin: 12pt 0cm 0cm 106.8pt; text-align: justify; text-indent: -36pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">(iii)<span style="line-height: normal;"> </span>Incentivo e garantias à participação da sociedade na defesa do meio ambiente, e,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="background-color: white; color: #222222; line-height: 19.799999237060547px; margin: 12pt 0cm 0cm 106.8pt; text-align: justify; text-indent: -36pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">(iv)<span style="line-height: normal;"> </span>Desenvolvimento do ecoturismo e do turismo sustentável como descrito na proposta de Código Ambiental do Estado do Rio de Janeiro pelo Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente da PUC-RJ.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; color: #222222; line-height: 19.799999237060547px; margin-top: 12pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; color: #222222; line-height: 19.799999237060547px; margin-top: 12pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Outra questão importante é a constituição do Fundo de Conservação Ambiental. A amplitude da expressão “tributos específicos” me parece passível de correção. Fica a pergunta: quais tributos? Soma-se a isso, a necessidade de inserção de uma cláusula aberta para receitas diversas não previstas pela lei como presente em outros Códigos Municipais, por exemplo, em Volta Redonda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; color: #222222; line-height: 19.799999237060547px; margin-top: 12pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nesses termos, considero que o presente texto possui a intenção de estimular o debate e contribuir para possíveis correções, alterações ou exclusões de alguns pontos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; line-height: 15.180000305175781px; margin-top: 12pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; color: #222222; line-height: 19.799999237060547px; margin-top: 12pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Certamente, a sociedade civil pode e deve contribuir ainda mais para que no futuro o Município do Rio de Janeiro seja referência na legislação ambiental.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; color: #222222; line-height: 19.799999237060547px; margin-top: 12pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Artigo de <span style="line-height: 15.180000305175781px;"><span style="color: grey; line-height: 15.333332061767578px;">FELIPE PIRES MUNIZ DE BRITO- </span></span><span style="line-height: 15.180000305175781px;"><span style="color: grey; line-height: 13.800000190734863px;">OAB nº. 168-354 - </span></span><span style="line-height: 15.180000305175781px;"><span style="color: grey; line-height: 15.333332061767578px;">Advogado Ambiental. Pós Graduação em Direito Ambiental PUC-RIO. Pós Graduação em Direito Ambiental UFPR. LLM em Direito do Estado pela FGV-RJ</span></span></span></div>
Jean Marc Sassonhttp://www.blogger.com/profile/15784103039830342973noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-934926402130127659.post-82626855698344854032014-06-10T10:08:00.003-07:002014-06-10T10:08:42.002-07:00Água no Meio Urbano - Captação, tratamento e abastecimento<div style="line-height: 15.0pt; margin-bottom: 18.75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15pt;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiP8Z7xGEinN59e4gOBOaLvAny46OVPQ-pBc4b84p87ICZhDmqiLEjanLK1B0siKF3bmKc3n0UwSdZntAAKo7Vy1437wA9Hg5MrMeI2YwOoOXegbnjqsi4-bugfIc7gvGZyjAkXg-9DH4/s1600/esquema_abastecimento_agua_tratamento_esgoto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiP8Z7xGEinN59e4gOBOaLvAny46OVPQ-pBc4b84p87ICZhDmqiLEjanLK1B0siKF3bmKc3n0UwSdZntAAKo7Vy1437wA9Hg5MrMeI2YwOoOXegbnjqsi4-bugfIc7gvGZyjAkXg-9DH4/s1600/esquema_abastecimento_agua_tratamento_esgoto.jpg" height="245" width="400" /></a></div>
<div style="line-height: 15.0pt; margin-bottom: 18.75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15pt;"><br /></span></span></div>
<div style="line-height: 15.0pt; margin-bottom: 18.75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15pt;">O Sistema de abastecimento de
água </span><span style="line-height: 15pt;">é o conjunto de obras,
equipamentos e serviços destinados ao abastecimento de água potável a uma
comunidade, para fins de consumo doméstico, serviços públicos, consumo
industrial, consumo comercial e outros usos</span><span style="line-height: 15pt;">. </span></span></div>
<div style="line-height: 15.0pt; margin-bottom: 18.75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15pt;">Um sistema de abastecimento
público de água compreende diversas unidades, tais como: </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15pt;">Manancial
(captação); Tratamento; Reservatórios; Rede de distribuição; Estações
Elevatórias e/ ou de recalque.</span></div>
<div style="line-height: 15.0pt; margin-bottom: 18.75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15pt; text-align: justify;">Para a implantação de um
sistema de abastecimento de água, é necessário a elaboração de estudos e
projetos para definição das obras a serem empreendidas. Essas obras
deverão ter a sua capacidade determinada não somente para as necessidades
atuais, mas também para o atendimento da comunidade, prevendo-se a construção
por etapas. O período das obras projetadas, também chamado de alcance do plano,
varia geralmente de 10 a 30 anos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; line-height: 18.399999618530273px;">Deve-se levar em consideração o consumo da comunidade que </span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15pt;">é a função de uma série de fatores inerentes à
própria localidade a ser abastecida e varia de cidade para cidade, assim como
pode variar de um setor para outro, na mesma cidade.Variam conforme o c</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15pt;">lima,padrão de vida da população,sistema de fornecimento e
cobrança, qualidade da água fornecida, custo da água, pressão na rede distribuidora, consumo comercial, industrial e
público e existência de rede de esgotos;</span></div>
<div style="line-height: 15pt; margin: 0cm 0cm 18.75pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="line-height: 15pt; margin: 0cm 0cm 18.75pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O sistema inicia-se a partir dos mananciais. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15pt; text-align: justify;">Podem
ser divididos em mananciais subterrâneos e superficiais</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15pt; text-align: justify;">. As
águas desses mananciais deverão preencher requisitos mínimos de qualidade física, química, biológica e
bacteriológico, bem como nos aspectos quantitativos,
como, por exemplo, se o manancial é capaz de suprir a comunidade por um período
determinado.</span></div>
<div style="line-height: 15.0pt; margin-bottom: 18.75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15pt; text-align: justify;">Entende-se por manancial
subterrâneo todo aquele proveniente de interstícios do subsolo, aflorando à superfície através de fontes, bicas d’água, etc ou ser
elevada artificialmente através de instalações como poços rasos,
poços profundos e galerias de infiltração. Já o superficial é</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15pt;"> constituído pelos córregos, rios, lagos, represas, etc. que,
como o próprio nome indica, tem o espelho de água na superfície terrestre.</span></div>
<div style="line-height: 15pt; margin: 0cm 0cm 18.75pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Após eleito o manancial apropriado, deverá realizar a captação da água. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15pt; text-align: justify;">Para o projeto de captação de
mananciais superficiais, devem ser examinados cuidadosamente todos os dados e
elementos que digam respeito às características quantitativas e qualitativas
dos mesmos, tais como: d</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15pt; text-align: justify;">ados
hidrológicos da bacia em estudo e d</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15pt; text-align: justify;">ados
fluviométricos do curso d’água a ser aproveitado. Além disso, </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15pt;">deverá realizar uma minuciosa análise das condições da área de implantação
das obras a serem projetadas, </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15pt;">levando-se em conta os eventuais custos de desapropriação e, quando
necessário, o recalque das águas mediante a construção de estações elevatórias,
a disponibilidade de energia elétrica para alimentação dos motores, etc.</span></div>
<div style="line-height: 15pt; margin: 0cm 0cm 18.75pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Compõe a captação de água em mananciais superficiais b</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15pt; text-align: justify;">arragens
de acumulação ou de manutenção de nível para complementar a vazão na época das estiagens ou facilitar a retirada da água, d</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15pt;">ispositivo de tomada de água devidamente protegido, a fim de
impedir a entrada de materiais em suspensão na água como grades, caixas
desarenadoras, m</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15pt;">ecanismos de controle de entrada de água, tubulações e órgãos
acessórios; </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background: white; line-height: 115%;">As estações elevatórias, ou, ainda, as
instalações de recalque têm a função de captar água, seja superficialmente ou
subterraneamente, através de sistemas compostos por bombas e tubulações, utilizados
para pressurizar a água, conduzindo a um ou a vários pontos de consumo</span><span style="background: white; line-height: 115%;">. <o:p></o:p></span></span></div>
<div style="line-height: 15pt; margin: 0cm 0cm 18.75pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="line-height: 15pt; margin: 0cm 0cm 18.75pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 15pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Após a sucção da água, ela será conduzida às a</span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15pt;">dutoras e subadutoras. As primeiras são as</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15pt; text-align: justify;"> canalizações principais destinadas a conduzir água entre as unidades de um
sistema público de abastecimento e antecedem a rede de distribuição</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15pt; text-align: justify;">. Elas interligam a
captação e tomada de água à estação de tratamento de água, e, posteriormente, esta aos
reservatórios de um mesmo sistema. As subadutoras são </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15pt;">derivações de uma adutora destinadas a
conduzir água até outros pontos do sistema, constituindo canalizações
secundárias.</span></div>
<div style="line-height: 15pt; margin: 0cm 0cm 18.75pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As
adutoras e subadutoras são as principais unidades de um sistema público de
abastecimento de água, devendo-se tomar cuidados especiais na
elaboração do projeto. Recomenda-se
uma criteriosa análise de seu traçado em planta e perfil, a fim de verificar a sua correta disposição.</span></div>
<div style="line-height: 15pt; margin: 0cm 0cm 18.75pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As adutoras levarão à uma estação de tratamento da água e posteriormente ao sistema de distribuição.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O tratamento da água consiste em melhorar suas características físicas, químicas e bacteriológicas, a fim de que se torne adequada ao consumo. Dentre as águas disponíveis na natureza, as de superfície são as que mais necessitam de tratamento, porque se apresentam com qualidades físicas e bacterilógicas impróprias. Somente as águas de nascente que, com uma simples proteção das cabeceiras, podem ser consumidas, algumas vezes, sem perigo. Toda água de superfície, seja ela de rio, lagos naturais ou artificiais, têm suas qualidades variando ao longo do tempo, de acordo com a época do ano e o regime de chuva. Todo método de tratamento para uma água tem sua eficiência limitada, pois cada método assegura um percentual de redução da poluição existente. O grau da poluição pode, portanto, tornar insatisfatório um determinado tipo de tratamento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O tratamento indicado para pequenas comunidades, principalmente aquelas de difícil acesso são a f</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">ervura (soluções individuais), s</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">edimentação simples, f</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">iltração lenta e domiciliar – filtro de vela ou areia e d</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">esinfecção por cloro e iodo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Já para os grandes centros urbanos há diferentes níveis de tratamentos e consequentemente de investimentos. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.6pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.6pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tratamento preliminar – Processo físico que elimina os resíduos e e corpos sólidos. Para isso, utilizam-se crivos de barras ou crivos giratórios que permitem a eliminação dos resíduos. Em ambos os casos, os resíduos são recolhidos mecanicamente e levados para incineradoras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.6pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.6pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tratamento primário – Processo físico e biológico que conduz os efluentes para um tanque de sedimentação de sólidos (clarificadores primários), que contém um sistema de braços giratórios. As partículas de matéria orgânica depositam-se no fundo e são retiradas, bem como os materiais gordurosos flutuantes que posteriormente serão enviados para aterros sanitários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.6pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.6pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tratamento secundário – processo biológico durante o qual bactérias aeróbias ou anaeróbias eliminam até 90% da matéria orgânica dissolvida. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.6pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.6pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tratamento terciário – separação biológica dos nutrientes, com o objectivo de eliminar o material inorgânico dissolvido, uma vez que são agentes causadores da eutrofização cultural.Tal tratamento é pouco utilizado por ter um custo muito alto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.6pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.6pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tratamento quartenário – corresponde à limpeza e desinfecção final, em que as águas residuais são submetidas a uma última limpeza por filtração, através de uma camada de areia e posterior desinfecção. O desinfectante mais utilizado é o cloro, sob a forma de gás, por ser muito eficiente e barato.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.6pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.6pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O tratamento de água para consumo é fundamental para evitar a contaminação de doenças.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os principais agentes biológicos encontrados nas águas contaminadas são os parasitas, as bactérias patógenas e os vírus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As doenças mais conhecidas provocadas por parasitas são </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">amebíases, tricomonas, doença de Chagas, malária, </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">amarelão, lombrigas, filariose, solitária, esquistosomose, m</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">icoses em geral (pé de atleta, candidíases, algumas dermatoses, etc.). </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Exemplos de doenças bastante conhecidas em nosso meio também provocadas por bactérias são: leptospirose, tifo, febre tifóide, brucelose, lepra, cólera, difteria, tétano, meningite, coqueluche e várias doenças venéreas, doenças nos olhos e na boca. Já </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">as doenças viróticas são gripes e resfriados, catapora (varicela), rubéola, sarampo, caxumba, febre amarela, raiva e hepatite e poliomielite viróticas e alguns tipos de doenças venéreas. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15pt; text-align: justify;">Após devidamente tratada, será destinada ao sistema de distribuição que </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15pt; text-align: justify;">é composto por dois conjuntos de unidades:
Reservatórios e Redes de Distribuição.</span></div>
<div style="line-height: 15.0pt; margin-bottom: 18.75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15pt; text-align: justify;">Os reservatórios de distribuição permitem armazenar a água para
atender às variações de consumo, demandas de emergência e manter pressão mínima ou constante na rede.</span></div>
<div style="line-height: 15pt; margin: 0cm 0cm 18.75pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Já a </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15pt;">rede
de distribuição é a estrutura do sistema mais integrada à realidade urbana e também a mais custosa</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15pt;">. É constituída de um conjunto de tubulações interligadas instaladas ao longo das vias públicas, junto aos edifícios, conduzindo
a água aos pontos de consumo (moradias, escolas, hospitais, escolas,
etc.). As tubulações são compostas pelos c</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15pt; text-align: justify;">ondutos
principais de </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15pt; text-align: justify;">maior diâmetro e responsáveis pela alimentação dos condutos secundários que </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 15pt; text-align: justify;">são os de menor diâmetro e abastecem diretamente aos pontos de consumo.</span></div>
<div style="line-height: 15pt; margin: 0cm 0cm 18.75pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pronto! A água está própria para consumo. </span></div>
<div style="line-height: 15pt; margin: 0cm 0cm 18.75pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Lembre-se de consumi-la moderadamente. </span></div>
<div style="line-height: 15pt; margin: 0cm 0cm 18.75pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ela é um bem natural raro.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Jean Marc Sassonhttp://www.blogger.com/profile/15784103039830342973noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-934926402130127659.post-52519363751635650612014-06-09T10:24:00.002-07:002014-06-09T10:24:53.844-07:00Noçoes jurídicas do Saneamento Básico no Brasil<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu4KFrXJhcR168FXUeYgp4dDQNe5S9LTK8HuXosaZoejIRU5MhFffTf_47y_tqkKrlW4UDsSbagK4-agWDbrgoVHnsL98BrK8Wojnkq51LsOFKDwGlHRjkDjnYwMHIQkEpFzttN8lAPi0/s1600/saneamento.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu4KFrXJhcR168FXUeYgp4dDQNe5S9LTK8HuXosaZoejIRU5MhFffTf_47y_tqkKrlW4UDsSbagK4-agWDbrgoVHnsL98BrK8Wojnkq51LsOFKDwGlHRjkDjnYwMHIQkEpFzttN8lAPi0/s1600/saneamento.jpg" height="257" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background: white; color: #33332f; line-height: 115%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background: white; color: #33332f; line-height: 115%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background: white; color: #33332f; line-height: 115%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background: white; color: #33332f; line-height: 115%;">Apesar de ser a sétima
economia do mundo, o Brasil ocupava a 112ª posição em um conjunto de 200 países
no quesito saneamento básico, em 2011, segundo aponta um estudo divulgado pelo
Instituto Trata Brasil</span>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background: white; color: #33332f; line-height: 115%;">De acordo com esse
trabalho, o Índice de Desenvolvimento do Saneamento atingiu 0,581, indicador
que está abaixo não só do apurado em países ricos da América do Norte e da
Europa como também de algumas nações do Norte da África, do Oriente Médio e da
América Latina em que a renda média é inferior ao da população brasileira.
Entre eles estão o Equador (0,707); o Chile (0,686) e a Argentina (0,667). O
índice é mensurado com base no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), do
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud)</span>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background: white; color: #33332f; line-height: 115%;">Na última década, o acesso
de moradias à coleta de esgoto aumentou 4,1%, nível abaixo da média histórica
(4,6%). Em 2010, 31,5 milhões de residências tinham coleta de esgoto. A região
Norte foi a que apresentou a melhor evolução, apesar de ter as piores condições
no país com 4,4 milhões de casas sem coleta</span>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #33332f; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esse contexto assusta,
embora temos previsão legal.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A constituição federal estipula:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background: white; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;">Art. 23. É competência comum
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (...) IX - promover
programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e
de saneamento básico;</span></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background: white; line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Assim, a Lei 11445/07 veio regular o serviço de saneamento básico. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Considera-se saneamento básico o conjunto de serviços e
infraestruturas de abastecimento de agua potável – desde a captação até as ligações
prediais – esgotamento sanitário – desde a coleta à destinação final - limpeza urbana – desde coleta à destinação final dos resíduos domésticos e da
varrição pública – e drenagem das águas pluviais urbanas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A lei traz como principios fundamentais para o saneamento: a
universalizacao do acesso, integralidade do serviço, abastecimento de agua,
esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos resíduos urbanos,
disponibilidade em todas as áreas urbanas de serviços de drenagem de aguas
pluviais, utilização de tecnologias apropriadas, transparência, controle
social,regularidade, adoção de programas à moderação do consumo de água etc.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Caberá aos titulares dos serviços de saneamento elaborar um
plano de saneamento básico - com o diagnostico da situação e dos seus respectivos
impactos na qualidade de vida, objetivos e metas para universalização,
programas e projetos, ações de emergência e contingência - prestar diretamente ou
delegar os serviços, adotar parâmetros para a garantia do atendimento
essencial, estabelecer sistema de informações sobre os serviços e intervir,
quando necessário e sob indicação da entidade reguladora.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No caso do titular delegar o serviço, é vedado, caso seja
entidade privada, a celebração de convênios ou parceria, exceto se for condomínio
residencial, pequenas comunidades de baixa renda, tendo em vista que a</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">ções individuais não constituirá serviço publico de saneamento.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É assegurado aos usuários dos serviços amplo acesso às informações,
prévio conhecimento de seus direitos, acesso à manual de prestação de serviços e
acesso ao relatório periódico sobre a qualidade dos serviços.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os serviços serão garantidos mediante remuneração pela cobrança
dos serviços. O de abastecimento de água, esgoto sanitário e limpeza urbana serão
preferencialmente na forma de tarifas, estabelecidos unitariamente ou
conjuntamente. Já o manejo de águas pluviais serão na forma de tributos ou taxas.
A cobrança deverá seguir as seguintes diretrizes: prioridade para atendimento
de serviços essenciais à saúde publica, ampliação do acesso aos cidadãos e
localidades de baixa renda, geração de recursos para realização de investimentos,
inibição do consumo supérfluo, recuperação dos custos incorridos no serviço e recuperação
do investimento do prestador. Tais tarifas poderão ser reajustadas a cada 12
meses, sendo periódicas ou extraordinárias, esta última quando se verificar a ocorrência de
fatos não previstos em contrato.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para estruturar a cobrança poderão ser levados em consideração
os seguintes fatores: categorias de usuários distribuídas por faixas de utilização
e consumo, padrões de uso, quantidade mínima de consumo ou utilização, custo mínimo
necessário para disponibilidade do serviço, ciclos significativos de aumento na
demanda dos serviços e capacidade de pagamento dos consumidores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Poderá, ainda, ter subsídios
tarifários ou fiscais para usuários e localidades que não tenham capacidade de pagamento.
Poderão ser diretos quando destinados a usuários determinados ou indiretos
quando destinado ao prestador do serviço.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os serviços poderão ser interrompidos nas seguintes hipóteses:
situação de emergência, necessidade de efetuar reparos ou melhorias, negativa
do usuário em permitir a instalação de dispositivo de leitura de consumo dágua,
manipulação indevida pelo usuário de qualquer tubulação, medidor ou outra instalação
e inadimplemento do usuário pelo serviço de abastecimento de água, todas devendo
ser previamente informadas em no mínimo 30 dias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os impostos são altos e o retorno é baixo.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando iremos mudar?</span><o:p></o:p></div>
Jean Marc Sassonhttp://www.blogger.com/profile/15784103039830342973noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-934926402130127659.post-78370711662995038502014-06-05T10:38:00.000-07:002014-06-05T10:38:04.275-07:00Politica Nacional do Meio Ambiente - Noções Jurídicas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjNhEc6pzRQbrjGTQWi6gB0mEkiKVNe5BOm03H2rM3lxVUrcQRdvhKuSlE019sVghwBopP9JJSc_D5dY1ujpfcTlp7uAgLwiJq1lRJ2GOQVt_eB6beIOfxx6WOWj22Ma5NieEvOf_2c4M/s1600/pnma.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjNhEc6pzRQbrjGTQWi6gB0mEkiKVNe5BOm03H2rM3lxVUrcQRdvhKuSlE019sVghwBopP9JJSc_D5dY1ujpfcTlp7uAgLwiJq1lRJ2GOQVt_eB6beIOfxx6WOWj22Ma5NieEvOf_2c4M/s1600/pnma.jpg" height="208" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">No
dia do Meio Ambiente, nada melhor do que falarmos da Lei que revolucionou a
legislação ambiental brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Esta
política é tão importante que foi aceita pela Constituição Federal de 88, elaborada posteriormente</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Foi
elaborada em razão da Conferencia de Meio Ambiente de Estocolmo em 1972.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Regulada
pela Lei 6938/81, traz fundamentos e objetivos para preservação do Meio
Ambiente e da qualidade de vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Tem
como fundamentos: ação governamental na manutenção do Meio Ambiente,
considerando-o como bem público coletivo, racionalização do uso do solo,
subsolo, da água e do ar, planejamento e fiscalização do uso dos recursos
ambientais, proteção de ecossistemas, controle e zoneamento de atividades
impactantes, incentivo à pesquisa de novas tecnologias, monitoramento da
qualidade ambiental, recuperação de áreas degradadas, proteção de áreas
ameaçadas de degradação e educação
ambiental em todos os níveis de ensino.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Inovou
ao prever o principio do poluidor-pagador e do usuário-pagador:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;">Art. 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente
visará: (...)VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar
e/ou indenizar os danos causados, e ao usuário, de contribuição pela utilização
de recursos ambientais com fins econômicos.</span></i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;"><br /></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif;">Criou o SISNAMA, Sistema Nacional de Meio
Ambiente que consiste em órgãos e entidades publicas de todas as esferas
governamentais que ficarão responsáveis pela qualidade ambiental. O sistema tem como
órgão superior o Conselho de Governo cuja competência é assessorar o Presidente da República na formulação de politicas e programas ambientais. Como órgão consultivo, encontra-se o
CONAMA cuja competência é assessorar o Conselho de Governo e deliberar acerca
de normas e padrões de qualidade do Meio Ambiente e de licenciamento ambiental. Como órgão central temos a
Secretaria de Meio Ambiente da Presidência da República cuja responsabilidade é
planejar e coordenar a politica nacional e as diretrizes governamentais para
Meio Ambiente. Como órgãos executores temos os órgãos ambientais federais como IBAMA e ICMBIO. Como órgãos seccionais, os órgãos estaduais responsáveis pela execução
de programas, controle e fiscalização na sua esfera. E por último os órgãos locais,
entidades municipais responsáveis pelo controle e fiscalização na sua
jurisidição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif;">A lei define, ainda, a competência do CONAMA. Este
órgão não tem poder legislativo originário. No entanto, a lei delegou ao
Conselho a elaboração de normas e critérios relativos ao licenciamento de
atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, desde que propostos pelo
IBAMA, e de padrões de qualidade ambientais e de controle de poluição. Por este
motivo, as resoluções do CONAMA possuem poder normativo e coercitivo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif;">Está previsto na lei como instrumentos de implementação
da Política, tais como: estabelecimento de padrões de qualidade ambiental, zoneamento
ambiental, avaliação de impactos, licenciamento ambiental, incentivo à produção
e instalação de equipamentos sustentáveis, criação de espaços legalmente
protegidos, sistema nacional de informação sobre meio ambiente, o Cadastro
Técnico Federal de Atividades e Instrumento de Defesa Ambiental, penalidades
disciplinares e compensatórias pela degradação ambiental, Relatório de
qualidade ambiental, instrumentos econômicos como seguro ambiental, servidão
ambiental entre outros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif;">Outro ponto fundamental desta política é a
previsão da responsabilidade civil objetiva, isto é, reparação do dano sem a
prova de culpa do infrator:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Art. 14 - Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação
federal, estadual e municipal, o não cumprimento das medidas necessárias à
preservação ou correção dos inconvenientes e danos causados pela degradação da
qualidade ambiental sujeitará os transgressores:<o:p></o:p></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">§ 1º Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o
poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou
reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua
atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para
propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio
ambiente.</span><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><br /></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif;">Para o seu tempo, esta Lei que já foi objeto de
revisão e inclusão de novas normas, foi muito bem elaborada e um avanço
ambiental para o Brasil na ocasião.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif;">Mas, como todas as outras normas e políticas no
Brasil, não são devidamente observadas e cumpridas. Os instrumentos previstos
na PNMA não são efetivados, principalmente os econômicos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif;">Percebe-se que mesmo após 33 anos de sua
elaboração pouco avançou na preservação ambiental. Será que serão necessários
mais 33 para mudarmos de vez?</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Jean Marc Sassonhttp://www.blogger.com/profile/15784103039830342973noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-934926402130127659.post-70814829189844474812014-06-04T07:28:00.001-07:002014-06-04T07:28:44.586-07:00Você sabia que pode ser preso se cometer um crime ambiental?<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh048NGuZh3ObdZgmuMp0Ywz-Uxr8ePbnkvkocylHvavGp1IqqoFC3mIMnTfcnYKwOoWiw9AYgcoUV7dNCrdBv8dkU9V4XRGClC8bxrhS5h8aHwLjRVHabASy4uF7xzVdM6-59dTfikKpw/s1600/a1f337fa7aaa3139081746a620f24fc6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh048NGuZh3ObdZgmuMp0Ywz-Uxr8ePbnkvkocylHvavGp1IqqoFC3mIMnTfcnYKwOoWiw9AYgcoUV7dNCrdBv8dkU9V4XRGClC8bxrhS5h8aHwLjRVHabASy4uF7xzVdM6-59dTfikKpw/s1600/a1f337fa7aaa3139081746a620f24fc6.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O infrator pode ser tanto pessoas jurídicas quanto pessoas
físicas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os crimes praticados podem ter sanções penais,
administrativas e civis, todas independem uma da outra. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Inclusive, a
responsabilidade civil é objetiva, ou seja, independe da comprovação da culpa
do infrator.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A sanção penal se dará através de uma ação penal provocada
pelo Ministério Público contra o infrator. A administrativa é oriunda de um
auto de infração provocado pelo órgão ambiental competente. Já a civil é para
reparação do dano provocado, podendo ser ajuizada por qualquer cidadão ou pelo
Ministério Público através de uma ação coletiva.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A lei Lei 9065/98 prevê sanções penais e administrativas para crimes
contra a flora, fauna, poluição, ordenamento urbano e cultural, tais como:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Crimes contra a fauna</b>:
matar, caçar, perseguir e utilizar espécies silvestres, nativas ou em rota
migratória; introduzir espécie animal no país sem licença; praticar abuso, ferir
ou mutilar animais domésticos; causar dano por poluição em espécies aquáticas;
pescar em períodos ou locais proibidos; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Contra a flora</b>: destruir ou danificar floresta de preservação
permanente ou da vegetação primaria e secundaria da Mata Atlântica; cortar
árvores de floresta de preservação permanente sem permissão, causar dano direto
ou indireto às unidades de conservação, provocar incêndio em mata ou floresta,
fabricar ou vender balões que possam causar incêndios em florestas, transformar
em carvão madeira de lei; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Causar poluição:</b> causem danos à saúde humana ou mortandade de
animais ou destruição da flora<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Contra ordenamento
urbano e cultural</b> :Destruir, inutilizar ou deteriorar bem protegido por lei
ou decisão judicial, arquivo, museu, biblioteca, bem com valor paisagístico,
ecológico, turístico, artisitico, cultiral, religioso, arqueológico, pichar
edificação ou monumento urbano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para
a imposição da pena o juiz ou o órgão ambiental levarão em conta os seguintes
critérios: gravidade do fato – motivos da infração e consequência para a saúde
público e Meio Ambiente – os antecedentes criminais ambientais do infrator e a
situação econômica do infrator, caso a pena seja multa.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">São
levados em consideração,ainda, os seguintes critérios para diminuição da pena:
baixo grau de instrução, arrependimento do infrator – se reparar o dano
espontaneamente ou limitando o dano causado, comunicação previa à autoridade
competente do perigo iminente de dano e colaboração com as autoridades. Para
aumento da pena são: reincidência de crime ambiental, ter o agente cometido a
infração para obter vantagem econômica ou coagindo outro para cometer a
infração ou expondo a perigo de maneira grave a saúde pública/Meio Ambiente ou
atingir áreas de unidades de conservação/ legalmente protegidas ou atingindo
áreas urbanas entre outras.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As
penas previstas na lei restritivas de direito para pessoas físicas são:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
</div>
<ol>
<li><i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;"><span style="line-height: 115%;">1.<span style="line-height: normal;"> </span></span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;"><span style="background-color: white; line-height: 115%;">Prestação
de serviços a comunidade – o condenado será obrigado a cuidar de parques ou
jardins públicos ou de unidades de conservação ou caso o dano tenha sido em
algum bem particular/público/tombado na restauração desta.</span></span></i></li>
<li><i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;"><span style="line-height: 115%;">2.<span style="line-height: normal;"> I</span></span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;"><span style="background-color: white; line-height: 115%;">nterdição
temporária de direitos – proíbe-se de contratar com o Poder público, receber
incentivos fiscais ou outros benefícios, participar de licitações por 05 anos
se o crime for doloso ou por 03 anos se culposo;</span></span></i></li>
<li><i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;"><span style="line-height: 115%;">3.<span style="line-height: normal;"> S</span></span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;"><span style="background-color: white; line-height: 115%;">uspensão
parcial ou total das atividades – quando as atividades não obedecerem a
legislação vigente;</span></span></i></li>
<li><i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;"><span style="line-height: 115%;">4.<span style="line-height: normal;"> P</span></span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;"><span style="background-color: white; line-height: 115%;">restação
pecuniária – pagamento à vítima de um valor entre 01 e 360 salários mínimos;</span></span></i></li>
<li><i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;"><span style="line-height: 115%;">5.<span style="line-height: normal;"> R</span></span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;"><span style="background-color: white; line-height: 115%;">ecolhimento
domiciliar – permanecer nos dias de folga em sua residência.</span></span></i></li>
</ol>
<!--[if !supportLists]--><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Já
para pessoas jurídicas as penas são:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l2 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
</div>
<ol>
<li><i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;"><span style="line-height: 115%;">1.<span style="font-style: normal; line-height: normal;"> </span></span></i><i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;"><span style="background-color: white; line-height: 115%;">Multa</span></i></li>
<li><i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;"><span style="line-height: 115%;">2.<span style="font-style: normal; line-height: normal;"> </span></span></i><i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;"><span style="background-color: white; line-height: 115%;">Restritivas
de direitos: suspensão parcial ou total das atividades, interdição temporária
de estabelecimento, obra ou atividade e proibição de contratar com o Poder
Público</span></i></li>
<li><i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;"><span style="line-height: 115%;">3.<span style="font-style: normal; line-height: normal;"> </span></span></i><i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;"><span style="background-color: white; line-height: 115%;">Prestação
de serviços à comunidade – Custeio de programas e projetos ambientais, execução
de obras de recuperação ambiental, manutenção de espaços públicos e
contribuições a entidades ambientais ou culturais públicas.</span></i></li>
</ol>
<!--[if !supportLists]--><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ainda
no escopo da lei, há ainda a previsão de sanções administrativas:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">1 <i> 1.<span style="line-height: normal;"> </span></i></span><i><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">Advertência;</span><br /><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">2.<span style="line-height: normal;"> </span></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">Multa simples -
de R$ 50,00 a cinquenta milhões de reais.</span><br /><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">3.<span style="line-height: normal;"> </span></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">Multa diária</span><br /><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">4.<span style="line-height: normal;"> </span></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">Apreensão de
produtos e animais ou qualquer instrumento que facilite a prática da infração;</span><br /><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">5.<span style="line-height: normal;"> </span></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">Destruição ou
inutilização do produto;</span><br /><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">6.<span style="line-height: normal;"> </span></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">Suspensão da
venda e fabricação do produto;</span><br /><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">7.<span style="line-height: normal;"> </span></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">Embargo da obra
ou da atividade;</span><br /><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">8.<span style="line-height: normal;"> </span></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">Demolição da
obra;</span><br /><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">9.<span style="line-height: normal;"> </span></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">Suspensao
parcial ou total da atividade;</span><br /><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">10.</span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">Restritivas de
direito – suspensão/cancelamento do registro, licença ou autorização, perda ou
restrição a incentivos fiscais ou linhas de créditos e proibição de contratar
com Poder Público.</span></i><!--[if !supportLists]--></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Qualquer
pessoa ou cidadão que testemunhar a ocorrência de crime poderá representar ao
órgão competente para este autuar o infrator.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A
prática de infrações ou crimes ambientais é corrente e precisa de ajuda de
todos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se
você cometeu qualquer dos crimes previstos na lei, fatalmente será autuado pelo
órgão ambiental e dependendo da gravidade, poderá ser preso. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Contate
um advogado ambiental para auxiliá-lo.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
Jean Marc Sassonhttp://www.blogger.com/profile/15784103039830342973noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-934926402130127659.post-12777679553177813992014-06-03T08:33:00.001-07:002014-06-03T08:34:55.928-07:00Como realizar um Estudo de Impacto Ambiental(EIA/RIMA) - Noções jurídicas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo2BFzi04kEsGyrl4_VB-m2mxESWucvrwEy4-7qNYYA3p6910JLwJ53nYcN5kmeB_l6NpVq3a1SooyrIyd_j82WmROTKsaQuaMxJnUNJjFfgiQMwVKTw0VYsBXFBx3SQgPpmrAvxCc-kg/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo2BFzi04kEsGyrl4_VB-m2mxESWucvrwEy4-7qNYYA3p6910JLwJ53nYcN5kmeB_l6NpVq3a1SooyrIyd_j82WmROTKsaQuaMxJnUNJjFfgiQMwVKTw0VYsBXFBx3SQgPpmrAvxCc-kg/s1600/images.jpg" height="104" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Segundo a Constituição Federal em seu art.225, todo
empreendimento que tem potencial de causar danos ao Meio ambiente necessitará realizar
um estudo de impacto ambiental.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><b><i><span style="line-height: 115%;">IV</span></i></b><span class="apple-converted-space"><i><span style="line-height: 115%;"> </span></i></span></span><i><span style="line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;">- exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou
atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio
ambiente, estudo prévio de impacto ambiental.</span><o:p></o:p></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="line-height: 115%;"><span style="font-size: x-small;"><br /></span></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;">Assim,
a Resolução Conama 01/86 veio regular o EIA/RIMA.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades
físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de
matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou
indiretamente, afetam:<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>I - a
saúde, a segurança e o bem-estar da população;</i><i><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>II - as
atividades sociais e econômicas;</i><i><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>III - a
biota;</i><i><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>IV - as
condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;</i><i><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">V - a
qualidade dos recursos ambientais.</span><o:p></o:p></span></i></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Obrigatoriamente, os seguintes empreendimentos estão sujeitos ao
EIA.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>I -
Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento;</i><i><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>II -
Ferrovias;</i><i><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>III - Portos
e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;</i><i><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>IV -
Aeroportos, conforme definidos pelo inciso 1, artigo 48, do Decreto-Lei nº 32,
de 18.11.66;</i><i><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>V -
Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos
sanitários;</i><i><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>VI - Linhas
de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV;</i><i><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>VII -
Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem
para fins hidrelétricos, acima de 10MW, de saneamento ou de irrigação, abertura
de canais para navegação, drenagem e irrigação, retificação de cursos d'água,
abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias, diques;</i><i><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>VIII -
Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão);</i><i><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>IX -
Extração de minério, inclusive os da classe II, definidas no Código de Mineração;</i><i><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>X -
Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou
perigosos;</i><i><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>Xl -
Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia
primária, acima de 10MW;</i><i><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>XII -
Complexo e unidades industriais e agro-industriais (petroquímicos,
siderúrgicos, cloroquímicos, destilarias de álcool, hulha, extração e cultivo
de recursos hídricos);</i><i><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>XIII -
Distritos industriais e zonas estritamente industriais - ZEI;</i><i><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>XIV -
Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100 hectares ou
menores, quando atingir áreas significativas em termos percentuais ou de
importância do ponto de vista ambiental;</i><i><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>XV -
Projetos urbanísticos, acima de 100ha. ou em áreas consideradas de relevante
interesse ambiental a critério da SEMA e dos órgãos municipais e estaduais
competentes;</i><i><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;">XVI -
Qualquer atividade que utilize carvão vegetal, em quantidade superior a dez
toneladas por dia.</span></i><i><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;"><br /></span></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O EIA
deverá contemplar em sua análise os seguintes critérios:<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>I - Contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização
de projeto, confrontando-as com a hipótese de não execução do projeto;<o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>II - Identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais
gerados nas fases de implantação e operação da atividade ;<o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>III - Definir os limites da área geográfica a ser direta ou
indiretamente afetada pelos impactos, denominada área de influência do projeto,
considerando, em todos os casos, a bacia hidrográfica na qual se localiza;<o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;">lV - Considerar os planos e programas governamentais, propostos e
em implantação na área de influência do projeto, e sua compatibilidade.</span></i><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ainda na avaliação, deverá diagnosticar:<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">I<i><span style="font-size: x-small;"> - Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto
completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, tal
como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área, antes da
implantação do projeto, considerando:<o:p></o:p></span></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>a) o meio físico - o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando
os recursos minerais, a topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos
d'água, o regime hidrológico, as correntes marinhas, as correntes atmosféricas;<o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>b) o meio biológico e os ecossistemas naturais - a fauna e a
flora, destacando as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor
científico e econômico, raras e ameaçadas de extinção e as áreas de preservação
permanente;<o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>c) o meio sócio-econômico - o uso e ocupação do solo, os usos da
água e a sócio-economia, destacando os sítios e monumentos arqueológicos,
históricos e culturais da comunidade, as relações de dependência entre a
sociedade local, os recursos ambientais e a potencial utilização futura desses
recursos.<o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>II - Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas
alternativas, através de identificação, previsão da magnitude e interpretação
da importância dos prováveis impactos relevantes, discriminando: os impactos
positivos e negativos (benéficos e adversos), diretos e indiretos, imediatos e
a médio e longo prazos, temporários e permanentes; seu grau de reversibilidade;
suas propriedades cumulativas e sinérgicas; a distribuição dos ônus e benefícios
sociais.<o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>III - Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos,
entre elas os equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos,
avaliando a eficiência de cada uma delas.<o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;">lV - Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento (os
impactos positivos e negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem
considerados.</span></i><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;"><br /></span></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Já o RIMA, nada mais é que um relatório objetivo e com linguagem
universal que refletirá as conclusões do estudo de impacto ambiental e conterá,
no mínimo:<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>I - Os objetivos e justificativas do projeto, sua relação e
compatibilidade com as políticas setoriais, planos e programas governamentais;<o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>II - A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e
locacionais, especificando para cada um deles, nas fases de construção e
operação a área de influência, as matérias primas, e mão-de-obra, as fontes de
energia, os processos e técnica operacionais, os prováveis efluentes, emissões,
resíduos de energia, os empregos diretos e indiretos a serem gerados;<o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>III - A síntese dos resultados dos estudos de diagnósticos
ambiental da área de influência do projeto;<o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>IV - A descrição dos prováveis impactos ambientais da implantação
e operação da atividade, considerando o projeto, suas alternativas, os
horizontes de tempo de incidência dos impactos e indicando os métodos, técnicas
e critérios adotados para sua identificação, quantificação e interpretação;<o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>V - A caracterização da qualidade ambiental futura da área de
influência, comparando as diferentes situações da adoção do projeto e suas
alternativas, bem como com a hipótese de sua não realização;<o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>VI - A descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras
previstas em relação aos impactos negativos, mencionando aqueles que não
puderam ser evitados, e o grau de alteração esperado;<o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>VII - O programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos;<o:p></o:p></i></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><i>VIII - Recomendação quanto à alternativa mais favorável
(conclusões e comentários de ordem geral).</i></span><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><i><br /></i></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX5Tc1-j7DqE5dKbmpfBxfIyBKdpeQoe2JZiYgKptRzAHDlgXdGvOCNwO2niG2OFCGonCl8vyzMVaL-JPXZgEEaUcpiYE4_OVlggCdJjY_CArWM3j79f4936ujh0SpUygu6_wDQsS7v8k/s1600/Eia+Rima.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX5Tc1-j7DqE5dKbmpfBxfIyBKdpeQoe2JZiYgKptRzAHDlgXdGvOCNwO2niG2OFCGonCl8vyzMVaL-JPXZgEEaUcpiYE4_OVlggCdJjY_CArWM3j79f4936ujh0SpUygu6_wDQsS7v8k/s1600/Eia+Rima.gif" height="191" width="320" /></a></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><i><br /></i></span></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><i><br /></i></span></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A
avaliação do impacto pode ser realizada de diversas formas cujas metodologias
estão a seguir:<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">I - Metodologias
Espontâneas (Ad Hoc)<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">São métodos no conhecimento empírico de experts do assunto
e/ou da área em questão. É uma avaliação de impactos ambientais de forma
simples, objetiva e de maneira dissertativa, adequada para casos com escassez
de dados, fornecendo orientação para outras avaliações. Identifica-se os
impactos através de brainstorming, caracterizando-os e sintetizando-os em
seguida por meio de tabelas ou matrizes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">b) Metodologia de Listagem – Check-list<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Consiste na identificação e enumeração dos impactos a partir
de diagnostico realizada por especialistas dos meios fisio, biótico e
socioeconômico, categorizando os impactos positivos e negativos das fases de
implantação e operação do empreendimento. É adequada em avaliações preliminares,
tendo em vista que não considera relações de causa e efeito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">C) Matriz de interação <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Técnica de interação bidimensional que relaciona ações com
fatores ambientais. Identifica-se todas as possíveis interações e em seguida
estabelece uma escala de 1 a 10, segundo a magnitude e importância de cada
impacto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">D) redes de interações <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estabelece uma sequencia de impactos ambientais a partir de
uma determinada intervenção, utilizando-se de um método gráfico. Tem como
vantagem a visualização das ações praticadas pelo empreendimento e os
consequentes impactos de primeira e demais ordens.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E) Metodologias Quantitativas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Utiliza indicadores de qualidade ambiental expressos em
gráficos que relacionam o estado de determinado segmento ambiental a um estado
de qualidade medido em escala de 0 a 1.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 18.399999618530273px;">A obtenção da licença prévia dependerá da aprovação deste estudo que deverá ser elaborado por uma equipe multidisciplinar às custas do empreendedor.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 18.399999618530273px;">Este estudo é fundamental para mitigar todos os impactos do empreendimento. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 18.399999618530273px;">É através dele que se obtém o desenvolvimento sustentável, isto é, crescimento econômico com a minimização dos impactos socioambientais.</span></div>
Jean Marc Sassonhttp://www.blogger.com/profile/15784103039830342973noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-934926402130127659.post-61011467870416406342014-06-02T16:07:00.001-07:002014-06-02T16:07:28.931-07:00Como implantar e operar um Aterro Sanitário - Noções jurídicas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjN8jivmspShluV_tvW_zDyzVuXZh_x9mHC99iaPxtrpXD-BVz38dH6p_h6JE8LJlTP-w2rWaCnmJqLaRkTtR7b9tIAgRanB6Vj65fxLX_adBaTZm-vZG38EyqZDVjvYixfMtqBimZkeQE/s1600/aterro+sanitario.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjN8jivmspShluV_tvW_zDyzVuXZh_x9mHC99iaPxtrpXD-BVz38dH6p_h6JE8LJlTP-w2rWaCnmJqLaRkTtR7b9tIAgRanB6Vj65fxLX_adBaTZm-vZG38EyqZDVjvYixfMtqBimZkeQE/s1600/aterro+sanitario.jpg" height="331" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Após buscar as destinações múltiplas dos resíduos sólidos,
como vimos no artigo anterior, escolhe-se, POR ÚLTIMO, o aterro sanitário para destinação dos
rejeitos, isto é, todos aqueles resíduos que não puderam ser recuperados de
alguma forma.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A implantação e operação de um aterro sanitário é rigorosa e é regulado pela NBR 13896.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Esta norma estabelece condições mínimas para projetar,
implantar e operar aterros sanitários de resíduos não perigosos, de forma a
minimizar os impactos socioambientais.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Para escolher um local apropriado para instalação de um
aterro, deve-se atentar para o impacto ambiental provocado, ter aceitação
ampla da população local, estar de acordo com o zoneamento ambiental da
região e ser utilizado em no mínimo 10 anos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Deve-se levar em conta também, a topografia e o solo local. Sugere-se locais com declividade superior a 1% e menor que 30%, tendo em vista
as obras de terraplanagem a serem executadas e cujo solo tenha coeficiente de permeabilidade muito baixo e depuração alta, para
evitar contaminação do solo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Considera-se, ainda, a instalação em local distante de
recursos hídricos e núcleos populacionais. Para a primeira, deve ser distante em no mínimo 200 m, em razão da influencia do
aterro na qualidade das águas superficiais e subterrâneas, e para segunda em no
mínimo 500 m. No entanto, deverá ser próximo de vegetações porque estas atuam favoravelmente na erosão do solo e na propagação de poeira e odor.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Outra obrigação do aterro é a análise química e física de todo resíduo que entrar, para determinar seu correto manuseio e disposição. Para isso,
deverá ser criado um plano de amostragem com base na NBR 10007 e não serão aceitos
resíduos inflamáveis, reativos ou que contenham líquidos livres, bem como as embalagens
deverão estar vazias ou reduzidas em seu volume.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O aterro obrigatoriamente deverá ter um sistema de monitoramento de águas
subterrâneas, de modo a manter a qualidade das águas, inclusive atendendo aos
padrões de potabilidade da legislação vigente. O monitoramento deve ser
realizado durante a vida útil do aterro, incluindo o tempo de pós-fechamento.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Outra responsabilidade é a implantação de uma camada
impermeabilizante na superfície inferior ao longo de toda a área, de material
resistente, e em contato com uma base/fundação capaz de suportar pressão dos
resíduos que estão acima.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Acima desta camada será instalado um sistema de drenagem para coleta
e remoção de liquido percolado, devendo ser monitorada a qualidade deste
efluente. Em caso de vazamento, deverá ter um sistema de detecção de vazamento
do liquido percolado.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Um dos maiores problemas enfrentados pelos aterros são as tempestades. Para isso, estuda-se as áreas para escolher
um local não sujeito a inundações em períodos de recorrência de 100 anos e construir um sistema um sistema de desvio de águas superficiais localizados na área do aterro, capaz de suportar uma chuva de pico de cinco anos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Por fim, para fechar um aterro deve-se minimizar a
manutenção futura, a liberação de líquidos percolantes para o lençol freático ou corpos d'água de superfície e dos gases para a atmosfera. Para isso, constrói-se uma cobertura final resistente e impermeável com o
objetivo de minimizar a possibilidade de vazamento. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mesmo que encerrado, as obrigações permanecem. Deve-se o
monitor o aterro e possíveis vazamentos por mais 20 anos, exceto se constar o termino de
geração de liquido e gases.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Portanto, a criação de aterros deve ser a última opção e não a primeira como tem sido. Aterros causam danos quase irreparáveis ao Meio Ambiente, e não recuperam qualquer tipo de resíduo.</div>
Jean Marc Sassonhttp://www.blogger.com/profile/15784103039830342973noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-934926402130127659.post-15034228150682605852014-05-30T08:42:00.003-07:002014-05-30T08:42:51.356-07:00Como tratar e destinar seu Resíduo Sólido - Noções Jurídicas<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdcrGc8UjrVnvRR1iY1kYn7swUhXM_yocl7_fSYhsQ6ESkuSST1U0cVyYQck8tChComlnBZin_Wp-0Z7tbPxR7oAhKqNV402QC9HrUUHqvTT6fuPODgnyZiWRzcSDESugmLYddbS4NrvI/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdcrGc8UjrVnvRR1iY1kYn7swUhXM_yocl7_fSYhsQ6ESkuSST1U0cVyYQck8tChComlnBZin_Wp-0Z7tbPxR7oAhKqNV402QC9HrUUHqvTT6fuPODgnyZiWRzcSDESugmLYddbS4NrvI/s1600/images.jpg" height="283" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hoje iremos tratar da principal etapa de gerenciamento dos resíduos sólidos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Qual o tipo de tratamento e destinação adequada para os resíduos sólidos urbanos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A PNRS prevê tais tipos de tratamentos, inclusive sendo um dos seus objetivos, conforme a seguir:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="text-indent: 40px;">Art. 7</span><u style="text-indent: 40px;"><sup>o</sup></u><span style="text-indent: 40px;"> São objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos: </span></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="text-indent: 40px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">(...)</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="text-indent: 40px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">II - não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos; </span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Elencarei em ordem de preferência:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong style="background-color: white; text-align: start;"><u><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></u></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; text-align: start;">1) <u style="font-weight: bold;">Reduzir</u></span><span style="background-color: white; text-align: start;"> – reduzir a geração de resíduo ao mínimo necessário, passando pela diminuição do consumo de materiais descartáveis ou com embalagens excessivas e não biodegradáveis.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; text-align: start;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; text-align: start;">2) </span><strong style="background-color: white; text-align: start;"><u>Reutilizar</u></strong><span style="background-color: white; text-align: start;"> – Conforme a PNRS: <i>"</i></span><span style="text-indent: 40px;"><i>reutilização: processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação biológica, física ou físico-química, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisnama e, se couber"</i>. U</span><span style="background-color: white; text-align: start;">sar várias vezes um produto é uma forma eficiente de diminuir os resíduos. Para produzir qualquer objecto há sempre gasto de matéria-prima, água e energia.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">3) <strong style="background-color: white;"><u>Reciclagem</u></strong><span style="background-color: white;"> - Conforme a PNRS: "</span><span style="text-indent: 40px;"> <i>processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa</i>; </span><span style="background-color: white;">". É a conversão do resíduo no mesmo produto anterior - latinhas viram alumínio para produção de mais latinhas - ou transforma em outro produto como garrafas PET em camisetas. A rseciclagem poupa energia e utilização de matéria-prima, reduz a emissão de gases e efluentes no Meio Ambiente, reduz a quantidade de resíduos em vazadouros ou em aterros.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">4)<strong><u>Compostagem</u></strong> – decomposição dos resíduos orgânicos (biodegradáveis) pela ação de decompositores e saprófitas. Diminui o volume dos resíduos e produz um composto que pode ser usado como fertilizante a ser utilizado em hortas ou até mesmo comercializado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">5) <strong style="background-color: white;"><u>Incineração</u></strong><span style="background-color: white;"> – combustão de resíduos à altas temperaturas, reduzindo-os à cinzas q</span><span style="background-color: white;">ue posteriormente serão encaminhadas ao aterro sanitário </span><span style="background-color: white;">e gases que serão filtrados evitando a emissão na atmosfera. Há a Co-incineração que é a incineração em fornos de cimenteiras, transformando em matéria prima para estradas e construção civil. Muito utilizado para pneus velhos e usados. Ajuda na </span><span style="background-color: white;">redução do volume de resíduos.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um dos aspectos mais interessantes deste tipo de tratamento é a geração de energia através da queima dos resíduos. Utiliza-se do mesmo sistema das termoelétricos. Ao invés de queimar carvão, queima-se lixo. Ela está prevista na PNRS, no art.9:</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="text-indent: 40px;">§ 1</span><u style="text-indent: 40px;"><sup>o</sup></u><span style="text-indent: 40px;"> Poderão ser utilizadas tecnologias visando à recuperação energética dos resíduos sólidos urbanos, desde que tenha sido comprovada sua viabilidade técnica e ambiental e com a implantação de programa de monitoramento de emissão de gases tóxicos aprovado pelo órgão ambiental. </span></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;">6) </span><strong style="background-color: white;"><u>Aterros Sanitários</u></strong><span style="background-color: white;"> – instalações onde são depositados resíduos compactados, acima ou abaixo da superfície do terreno. <u><b>Este, será tema do próximo post.</b></u></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><u><b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b></u></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Agora, vou sair um pouco do nosso objeto - resíduos sólidos - e discorrer sobre o tratamento da água.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong style="background-color: white;"><u><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></u></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;">As águas residuais, aquelas</span><span style="background-color: white;"> que foram utilizadas em atividades domésticas, industriais ou agrícolas e que contêm uma grande variedade de resíduos devem receber tratamento adequado.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ele é realizado em estações de tratamento(ETAR). Nestas estações, as águas residuais são sujeitas a tratamentos que removem os poluentes, e o efluente final é devolvido ao ambiente.</span></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O tratamento de águas residuais consta das seguintes fases:</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; margin-bottom: 0cm;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></strong></div>
<div align="justify" style="background-color: white; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Tratamento preliminar</strong> – Elimina os resíduos e e corpos sólidos. Para isso, utilizam-se crivos de barras ou crivos giratórios que permitem a eliminação dos resíduos. Em ambos os casos, os resíduos são recolhidos mecanicamente e levados para incineradoras.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; margin-bottom: 0cm;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></strong></div>
<div align="justify" style="background-color: white; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Tratamento primário</strong> – os efluentes são conduzidos para um tanque de sedimentação de sólidos (clarificadores primários), que contém um sistema de braços giratórios. As partículas de matéria orgânica depositam-se no fundo e são retiradas, bem como os materiais gordurosos flutuantes que posteriormente serão enviados para aterros sanitários.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><br /></strong></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Tratamento secundário</strong> – processo biológico durante o qual bactérias aeróbias ou anaeróbias eliminam até 90% da matéria orgânica dissolvida. </span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; margin-bottom: 0cm;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></strong></div>
<div align="justify" style="background-color: white; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Tratamento terciário</strong> – separação biológica dos nutrientes, com o objectivo de eliminar o material inorgânico dissolvido, uma vez que são agentes causadores da eutrofização cultural.Tal tratamento é pouco utilizado por ter um custo muito alto.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; margin-bottom: 0cm;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></strong></div>
<div align="justify" style="background-color: white; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Tratamento quartenário</strong> – corresponde à limpeza e desinfecção final, em que as águas residuais são submetidas a uma última limpeza por filtração, através de uma camada de areia e posterior desinfecção. O desinfectante mais utilizado é o cloro, sob a forma de gás, por ser muito eficiente e barato.</span></div>
Jean Marc Sassonhttp://www.blogger.com/profile/15784103039830342973noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-934926402130127659.post-4579625065221451792014-05-29T08:04:00.001-07:002014-05-29T08:04:16.521-07:00Como coletar e transportar seu resíduo sólido - Noções Jurídicas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9nAPDpbAU_mHWiFbdBZtwXBa2cdEwF68vxqnVR1WNKRnaan2lNnYat0ycSZ7Fu6u1pI0oUFbgLkfAqXvD5R6xq7QDdWpXrzxdmwPAOPToOCkUSo0T5bcWDn9Uy5wjIUokOczkfk8Xhe4/s1600/coleta.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9nAPDpbAU_mHWiFbdBZtwXBa2cdEwF68vxqnVR1WNKRnaan2lNnYat0ycSZ7Fu6u1pI0oUFbgLkfAqXvD5R6xq7QDdWpXrzxdmwPAOPToOCkUSo0T5bcWDn9Uy5wjIUokOczkfk8Xhe4/s1600/coleta.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Após classificarmos os resíduos e acondicioná-los da melhor
forma, é hora de coletá-los e transportá-los ao destino final.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Infelizmente, a coleta seletiva no Brasil não é incentivada.
As empresas de limpezas urbanas não realizam a coleta seletiva, o que dificulta
a conscientização dos consumidores. Porque separar se ao final tudo </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">será </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">coletado e jogado junto no caminhão de coleta?</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No entanto, a coleta começa com o consumidor. Primeiro se
faz a triagem. Separa-se o material orgânico do não orgânico/reciclável. Prefiro fazer este tipo de separação, do que
colocar em recipientes separados vidro, papel, metal etc. Primeiro porque
facilita para o gerador do resíduo e, segundo, ao final, será feita nova triagem por cooperativas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 11.25pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 11.25pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No entanto, devo mencionar a <span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;"><span style="color: black;">Resolução CONAMA nº275/01</span></span>, que
estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser
adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas
informativas para a coleta seletiva.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 11.25pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 11.25pt; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>Azul:
papel/ papelão; Laranja: resíduos perigosos; Vermelho: plástico; Branco:
resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde; Verde: vidro; Roxo: resíduos
radioativos; Amarelo: metal; Marrom: resíduos orgânicos; Preto: madeira; Cinza:
resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de
separação.</i><span style="font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É importante mencionar que apesar de todo material ser
passível de reciclagem, nem todos são economicamente viáveis. Por exemplo, o
alumínio, no Brasil, proveniente das latinhas, possui uma das maiores taxas de
reciclagem do mundo , por ter um valor econômico para as empresas recicladoras.
Já o isopor, apesar de ser um material reciclável, não são reciclados</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><u>TRANSPORTE</u><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><u><br /></u></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Após a coleta, é hora de colocar os resíduos no caminhão e levá-los ao destino final. Mas esta etapa não é tão simples e requer muitos cuidados.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><u><br /></u></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O transporte de resíduos consiste
basicamente no deslocamento dos resíduos da fonte geradora até a destinação
final. Ele está regulado na NBR 13.221.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Durante o transporte o resíduo
deve estar protegido de intempéries e devidamente acondicionado para evitar seu
espalhamento pela via pública. Não podem ser transportados junto com alimentos,
medicamentos ou produtos destinados ao consumo humano (bem diferente do que a
empresa de limpeza pública realiza).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em alguns casos, principalmente no
RJ, deverá ser fundamentado no manifesto de resíduos atribuída pela
DZ-1310.R-7.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Sistema de Manifesto de Resíduos é um instrumento de controle
que, mediante o uso de formulário próprio, permite conhecer e controlar a forma
de destinação dada pelo gerador, transportador e receptor de resíduos. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estão sujeitas à vinculação ao sistema todas as pessoas físicas ou
jurídicas, de direito público ou privado, geradoras, transportadoras ou
receptoras de resíduos, abrangendo todos os resíduos de qualquer gerador a ele
vinculado, excetuando-se os resíduos domésticos.<span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O manifesto é basicamente um formulário numerado a ser utilizado pelas
atividades vinculadas ao Sistema de Manifesto, composto de 04 (quatro) vias, em
modelo A-4.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm-anN4a1y7vQDgJohlgH6z-Gq-8MbRa04EnugZaRT3MX735EsPvXvfIY7nTOUEwz4SIJKm_XfQqEdlO_HEuTML3OY4IwvSkBGTH_UbVOGgZx4giZeqRkb7G5YZGqBWRMC-uVHVHV51uw/s1600/manifesto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm-anN4a1y7vQDgJohlgH6z-Gq-8MbRa04EnugZaRT3MX735EsPvXvfIY7nTOUEwz4SIJKm_XfQqEdlO_HEuTML3OY4IwvSkBGTH_UbVOGgZx4giZeqRkb7G5YZGqBWRMC-uVHVHV51uw/s1600/manifesto.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para cada resíduo deverá ser usado um Manifesto independente, mesmo que
vários resíduos sejam recolhidos por um mesmo transportador; Para cada descarte
deverá ser usado um Manifesto independente, mesmo que se trate de um mesmo
resíduo; Para o transporte de resíduos provenientes de atividades industriais,
o manifesto só será emitido pelas fontes geradoras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Já o transporte de resíduos perigosos foi regulado pela ANTT
através da resolução 420/2004.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Assim, o transporte é a última etapa antes do tratamento/destino
final do resíduo sólido cuja matéria será tema do próximo post.</span><o:p></o:p></div>
Jean Marc Sassonhttp://www.blogger.com/profile/15784103039830342973noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-934926402130127659.post-85611756806493499182014-05-27T11:40:00.002-07:002014-05-28T08:13:51.155-07:00Como identificar, classificar e acondicionar seus Resíduos Sólidos - Noções jurídicas.<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg5x39oFfCE-BFmu80pBMiC-DvqDIYQk1o9XW3n2HQqJmvZMmJdxPDDeiDi_H9mAIBJ6-DVkwqn_acbBaiJzUplJ6V0PcGrturissj3sC-EOxzYxO-Bm_hYUughbD-cRSnMBiJnR3EOk8/s1600/res%C3%ADduos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg5x39oFfCE-BFmu80pBMiC-DvqDIYQk1o9XW3n2HQqJmvZMmJdxPDDeiDi_H9mAIBJ6-DVkwqn_acbBaiJzUplJ6V0PcGrturissj3sC-EOxzYxO-Bm_hYUughbD-cRSnMBiJnR3EOk8/s1600/res%C3%ADduos.jpg" height="298" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os resíduos sólidos são o grande problema dos centros urbanos. O descarte inadequado somado ao consumo inconsciente e desenfreado formam uma equação de difícil solução.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Assim, torna-se importante conceituar juridicamente alguns aspectos deste problema ambiental moderno.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Lei 12.305/10 traz alguns conceitos importantes:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="text-align: justify; text-indent: 40px;">Art. 3</span><span style="text-align: justify; text-indent: 40px;"><sup><u>o</u>, </sup></span><span style="text-align: justify; text-indent: 40px;">XVI - resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado <u>resultante de atividades humanas em sociedade</u>, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível; </span></span><br />
<span style="text-align: justify; text-indent: 40px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></span>
<span style="text-align: justify; text-indent: 40px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">XV - rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, <u>não apresentem outra possibilidade</u> que não a disposição final ambientalmente adequada; </span></span><br />
<span style="text-align: justify; text-indent: 40px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="text-align: justify; text-indent: 40px;">Neste primeiro momento, faço a diferenciação entre rejeito e resíduos sólidos. O primeiro não tem outra alternativa, senão destiná-lo à um aterro sanitário. Não há modos de recuperá-lo. Já o resíduo sólido, poderá ser objeto de reutilização, reciclagem ou até mesmo fonte energética, respeitando a ordem de preferência: </span><span style="text-align: justify; text-indent: 40px;">reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.</span></span><br />
<span style="text-align: justify; text-indent: 40px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="text-align: justify; text-indent: 40px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Importante destacar, que quando falamos na elaboração de um Plano de Gerenciamento, acrescentamos na ordem de preferência - como prioridade - a não geração e redução da geração.</span></span><br />
<span style="text-align: justify; text-indent: 40px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="text-align: justify; text-indent: 40px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Após conceituar, vamos ao que interessa. </span></span><br />
<span style="text-align: justify; text-indent: 40px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="text-align: justify; text-indent: 40px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Há diversos tipos de resíduos sólidos e cada um merece um tratamento diferenciado.</span></span><br />
<span style="text-align: justify; text-indent: 40px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Basicamente, são separados quanto à origem e à periculosidade, conforme a L12305.</span></span><br />
<div style="text-align: justify; text-indent: 40px;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 40px;">I - quanto à origem</span><span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 40px;">:</span><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 40px;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 40px;">Comum:</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 40px;">a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em residências urbanas; </span><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 40px;">b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana; </span><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 40px;">c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas “a” e “b”; </span><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 40px;">d) resíduos de estabelecimentos comerciais pericule prestadores de serviços: os gerados nessas atividades, excetuados os referidos nas alíneas “b”, “e”, “g”, “h” e “j”; </span><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 40px;">e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados nessas atividades, excetuados os referidos na alínea “c”; </span><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 40px;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 40px;">Especial:</span><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 40px;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 40px;">f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações industriais; </span><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 40px;">g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS;</span><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 40px;">h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis; </span><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 40px;">i) resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades agropecuárias e silviculturais, incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas atividades; </span><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 40px;">j) resíduos de serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira; </span><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 40px;">k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios; </span><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 40px;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 40px;">II - quanto à periculosidade: </span><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 40px;">a) resíduos perigosos: aqueles que, em razão de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com lei, regulamento ou norma técnica;</span><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 40px;">b) resíduos não perigosos: aqueles não enquadrados na alínea “a”. </span><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 40px;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 40px;">Ou conforme a NBR 1004 (</span><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;">http://www.aslaa.com.br/legislacoes/NBR%20n%2010004-2004.pdf): </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify; text-indent: 40px;"><br /></span>
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify; text-indent: 40px;">a) resíduos classe I - Perigosos - </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Inflamáveis,c</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">orrosivos,r</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">eativos,t</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">óxicos ou p</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">atogênicos</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify; text-indent: 40px;"><span style="font-size: x-small;">b) resíduos classe II – Não perigosos; </span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify; text-indent: 40px;"><span style="font-size: x-small;">– resíduos classe II A – Não inertes - Combustibilidade, biodegradabilidade e solubilidade em água</span></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify; text-indent: 40px;">– resíduos classe II B – Inertes - </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água.</span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify; text-indent: 40px;"> </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify; text-indent: 40px;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify; text-indent: 40px;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 40px;"><br /></span>
<br />
<div style="text-indent: 40px;">
<span style="font-family: Arial;"><u>Como Classificar?</u></span></div>
<div style="text-indent: 40px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="text-indent: 40px;">
</div>
<ol>
<li><span style="font-family: Arial;">Identificar o resíduo;</span></li>
<li><span style="font-family: Arial;">Qual a origem do resíduo?</span></li>
<li><span style="font-family: Arial;">A origem consta no anexo A e B da NBR 10004? </span></li>
<ol>
<li><span style="font-family: Arial;">Sim - É resíduo perigoso</span></li>
<li><span style="font-family: Arial;">Não - Tem c</span><span style="font-family: Arial; text-indent: 40px;">aracterísticas de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade?</span></li>
<ol>
<li><span style="font-family: Arial; text-indent: 40px;">Sim - resíduo perigoso</span></li>
<li><span style="font-family: Arial; text-indent: 40px;">Não - Resíduo não perigoso</span></li>
</ol>
</ol>
</ol>
<div style="text-indent: 40px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrxPgl1s-JLtCX65cCHCIuVq0xhVBNw900IHiiJ34CCVRD1C4-iHQpSpiA-dzUB0D2_GN4WVtc48CbfUwm2wHkggFnwkRkrLV5kH7G0YwNL5goEObyC0PdoU066DFCglJIQ669-sQRMbk/s1600/classifica%C3%A7%C3%A3o+ii.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrxPgl1s-JLtCX65cCHCIuVq0xhVBNw900IHiiJ34CCVRD1C4-iHQpSpiA-dzUB0D2_GN4WVtc48CbfUwm2wHkggFnwkRkrLV5kH7G0YwNL5goEObyC0PdoU066DFCglJIQ669-sQRMbk/s1600/classifica%C3%A7%C3%A3o+ii.jpg" height="248" width="320" /></a></div>
<div style="text-indent: 40px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 40px;">
<span style="font-family: Arial;">Após classificar seu resíduo, deverá acondicioná-lo da maneira apropriada. </span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 40px;">
<span style="font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 40px;">
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><u>ACONDICIONAMENTO</u></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O acondicionamento é a forma de preparação
dos resíduos sólidos para a coleta de forma sanitariamente adequada, compatível
com o tipo e a quantidade de resíduos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ele </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">evita acidentes e</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> a proliferação de
vetores, </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">minimiza o impacto visual e
olfativo,</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">reduz a heterogeneidade dos
resíduos (no caso de haver coleta seletiva),</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">facilita a realização da etapa
da coleta.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A maioria dos resíduos, desde que
não perigosos, poderão ser acondicionados em latas de lixo ou recipientes,
variando conforme seu volume gerado.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No entanto, resíduos perigosos deverão ter um acondicionamento específico.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><u>ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS
PERIGOSOS</u><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os resíduos perigosos, em
especial, são regulados pela NBR 12235.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ela dispõe que o
acondicionamento, como forma temporária de espera para reciclagem, recuperação,
tratamento e/ou disposição final pode ser realizado em contêineres, tambores,
tanques e/ou a granel. No entanto, não poderá ser armazenado sem análise prévia análise de suas propriedades físicas e químicas, uma vez que disso depende a sua
caracterização como perigoso ou não, e o seu armazenamento adequado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um local de armazenamento deve possuir um plano de amostragem
de resíduos que tenha: os parâmetros que são analisados em cada resíduo,
justificando-se cada um; métodos de amostragem utilizados; métodos de análise e
ensaios a serem utilizadas, freqüência de análise, características de
reatividade, inflamabilidade e corrosividade dos resíduos, bem como as
propriedades que os caracterizam como tais; incompatibilidade com outros
resíduos. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Deve ser considerado, ainda, densidade, umidade, tamanho da partícula, ângulo de
repouso, ângulo de deslizamento, temperatura, pressões
diferenciais,propriedades de abrasão e corrosão, ponto de fusão do material e
higroscopicidade. Devido às características de corrosividade de determinados
resíduos, o depósito deve ser construído de material resistente e/ou revestimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><u>ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS DE SAÚDE</u><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><u><br /></u></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Regulado pela NBR 12809, todo o resíduo tem de ser acondicionado
próximo ao local de geração, em saco plástico, e identificado cujo recipiente
tem de ser fechado com arame, barbante ou nó, de modo a evitar qualquer
possibilidade de vazamento. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No caso de vazamento ou acidente, deverá limpar o local
imediatamente e desinfetá-lo.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Cada unidade geradora deve ter uma sala de resíduo apropriada
com os seguintes requisitos: área mínima de 4m2, piso e paredes revestidos de
material liso, resistente e impermeável, abertura para ventilação, ralo
sifonado ligado ao esgoto sanitário, lavatório com torneira e luz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQ_D_6mh6l3K6rSRkkR1ntKXkmAq9QTnqyX3OxF-ovcUvA1ezI5mMdxWhNvGmXT1IWpp_8AQpQ8W7WqYy_nB73BgTiCSJU5tBg4z29_yAH8yK_3YoDOxjOhK0Xph-jzOnYUKxKzDO3sis/s1600/RSS.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQ_D_6mh6l3K6rSRkkR1ntKXkmAq9QTnqyX3OxF-ovcUvA1ezI5mMdxWhNvGmXT1IWpp_8AQpQ8W7WqYy_nB73BgTiCSJU5tBg4z29_yAH8yK_3YoDOxjOhK0Xph-jzOnYUKxKzDO3sis/s1600/RSS.jpg" height="256" width="320" /></a></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<u><o:p><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></o:p><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS</span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Regulado pela NBR 11.174, o resíduo, no local de
armazenamento, deve estar devidamente identificado, constando em local visível
sua classificação. Os resíduos perigosos não poderão ser acondicionados junto
com os não perigosos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O local deverá ser aprovado pelo órgão ambiental, segundo os
seguintes critérios: uso do solo, topografia, geologia, recursos hídricos,
acesso, área disponível e meteorologia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na execução e operação de um local de armazenamento de resíduos
sólidos não inertes e inertes, devem ser considerados aspectos relativos ao
isolamento, sinalização, acesso à área, medidas de controle de poluição ambiental,
treinamento de pessoal e segurança da instalação.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Após o acondicionamento, os
resíduos são expostos em estações de transferência - espaços físicos para armazenamento temporário
dos resíduos - para limitar o percurso dos transportes coletores. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Assim, posteriormente ao acondicionamento, serão realizada a coleta e o transporte de resíduos, temas que serão abordados no próximo post.</span></div>
</div>
<div style="text-indent: 40px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="Artigo" style="font-size: small; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; text-align: justify; text-indent: 40px;">
<br /></div>
Jean Marc Sassonhttp://www.blogger.com/profile/15784103039830342973noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-934926402130127659.post-20738477270040319432014-05-27T09:29:00.002-07:002014-05-27T09:29:58.647-07:00Fiscalização ambiental - Um mal necessário<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDS-9IR-zlCKgyDTYUKaIJ-ipYfaRuUwVnYoPYiPQ9dVXFyh-fselKFMxCYRlLtOceOmvl6yPdlU9cszEpuDTLcivtpn3L_P_bDckkiY8TEiAmX2SLndzXkzOZEPpqsH2cl7ptrT_ZcZU/s1600/fiscal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDS-9IR-zlCKgyDTYUKaIJ-ipYfaRuUwVnYoPYiPQ9dVXFyh-fselKFMxCYRlLtOceOmvl6yPdlU9cszEpuDTLcivtpn3L_P_bDckkiY8TEiAmX2SLndzXkzOZEPpqsH2cl7ptrT_ZcZU/s1600/fiscal.jpg" height="285" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em um dos meus últimos posts sobre o problema da legislação brasileira (http://consultoriaambientalrj.blogspot.com.br/2014/05/o-problema-da-legislacao-ambiental.html) , recebei muitos comentários sugerindo que o maior problema não era a legislação esparsa e sim a falta de fiscalização.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Decidi, portanto, abordar este tema neste post.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.5px; text-indent: 47.266666412353516px;">No Direito Ambiental há um princípio fundamental: O princípio da prevenção. I</span><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 21.559999465942383px;">mpõe que, em caso de dano conhecido, deve o Poder Público e a coletividade agirem de modo a evitar e prevenir a sua ocorrência. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 21.559999465942383px;">Tal postulado se baseia na idéia de que a reparação do dano ambiental, quando possível é muito mais onerosa que a sua prevenção.</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 21.559999465942383px;"> Torna-se fundamental fiscalizar as atividades de modo a evitar a ocorrência de qualquer tipo de dano ambiental.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A fiscalização é um instrumento oriundo do poder de polícia estatal que busca coibir qualquer tipo de infração. Ela é um instrumento preventivo derivado da lei para controlar o uso de recursos naturais, inclusive o hídrico, combater a poluição e garantir a qualidade ambiental. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E</span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.5px; text-indent: 47.266666412353516px;">xistem dois tipos de poder de polícia: o originário e o delegado ambos com nuances relevantes. O poder originário surge com a elaboração das leis e atos normativos; o poder delegado nada mais é do que um complemento do originário, visto que o Estado incumbe determinadas pessoas de exercerem tais funções públicas, ou seja, quando a lei é proveniente do originário, confere a alguém ou a alguma entidade administrativa tal poder. Deve ser destacado que tal delegação não se aplica às pessoas de caráter privado em virtude de não possuírem o </span><em style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.5px; text-indent: 47.266666412353516px;">ius imperii, </em><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.5px; text-indent: 47.266666412353516px;">isto é, o direito de império, imprescindível para a estrutura e formação da atividade de polícia.(</span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.5px; text-indent: 47.266666412353516px;">Meirelles 2003).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; line-height: 19.5px; text-align: justify; text-indent: 47.266666412353516px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Assim, através do comando constitucional descrito no artigo 23, foi atribuída competência comum - entre União, estados e municípios - para a proteção sobre o Meio Ambiente, conforme dispõe o artigo 23, CF.</span></div>
<span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 24px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><br /></i></span></span>
<span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 24px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:</i></span></span><br />
<span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 24px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>(...)</i></span></span><br />
<span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 24px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;</i></span></span><br />
<span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 24px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;</i></span></span><br />
<span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 24px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><br /></i></span></span>
<span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 24px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A proteção passa desde a fiscalização até a instituição de Unidades de Conservação. Assim, vou me ater somente à fiscalização.</span></span><br />
<span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 24px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 24px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A LC 140 trouxe a mundo jurídico a definição das competências ambientais,entre elas da fiscalização. Assim vejamos:</span></span><br />
<span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 24px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 24px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Compete ao ente federativo a fiscalização dos empreendimentos licenciados por ele próprio: </span></span><br />
<span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 24px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="text-align: justify; text-indent: 36px;">Art. 7</span><u style="text-align: justify; text-indent: 36px;"><sup>o</sup></u><span style="text-align: justify; text-indent: 36px;"> São ações administrativas da União: </span></span><br />
<span style="text-align: justify; text-indent: 36px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">XIII - exercer o controle e fiscalizar as atividades e empreendimentos cuja atribuição para licenciar ou autorizar, ambientalmente, for cometida à União; </span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="text-align: justify; text-indent: 36px;">Art. 8</span><u style="text-align: justify; text-indent: 36px;"><sup>o</sup></u><span style="text-align: justify; text-indent: 36px;"> São ações administrativas dos Estados: </span></span><br />
<span style="text-align: justify; text-indent: 36px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">XIII - exercer o controle e fiscalizar as atividades e empreendimentos cuja atribuição para licenciar ou autorizar, ambientalmente, for cometida aos Estados; </span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="text-align: justify; text-indent: 36px;">Art. 9</span><u style="text-align: justify; text-indent: 36px;"><sup>o</sup></u><span style="text-align: justify; text-indent: 36px;"> São ações administrativas dos Municípios: </span></span><br />
<span style="text-align: justify; text-indent: 36px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">XIII - exercer o controle e fiscalizar as atividades e empreendimentos cuja atribuição para licenciar ou autorizar, ambientalmente, for cometida ao Município; </span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 36px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Art. 17. Compete ao órgão responsável pelo licenciamento ou autorização, conforme o caso, de um empreendimento ou atividade, lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo administrativo para a apuração de infrações à legislação ambiental cometidas pelo empreendimento ou atividade licenciada ou autorizada. </span></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 36px;">
<u><b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">§ 1<sup>o</sup> Qualquer pessoa legalmente identificada, ao constatar infração ambiental decorrente de empreendimento ou atividade utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores, pode dirigir representação ao órgão a que se refere o caput, para efeito do exercício de seu poder de polícia. </span></b></u></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 36px;">
<u><b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b></u></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 36px;">
<u><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Este último parágrafo foi de uma redação genial! A lei atribuiu responsabilidade de representação ao órgão ambiental a qualquer cidadão que tiver ciência da infração. </span></u></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 36px;">
<u><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></u></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 36px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Agora, vejamos as peculiaridades de cada ente federativo:</span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 36px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 36px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1) União/ Ibama (Art. 7<u><sup>o</sup></u>):</span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 36px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 36px;">
</div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">XII - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente, na forma da lei;</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">XVII - controlar a introdução no País de espécies exóticas potencialmente invasoras que possam ameaçar os ecossistemas, <b>habitats</b> e espécies nativas; </span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">XIX - controlar a exportação de componentes da biodiversidade brasileira na forma de espécimes silvestres da flora, micro-organismos e da fauna, partes ou produtos deles derivados;</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: 36px;"><span style="font-size: x-small;">XX - controlar a apanha de espécimes da fauna silvestre, ovos e larvas; </span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: 36px;"><span style="font-size: x-small;">XXI - proteger a fauna migratória e as espécies inseridas na relação prevista no inciso XVI;</span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: 36px;"><span style="font-size: x-small;">XXII - exercer o controle ambiental da pesca em âmbito nacional ou regional; </span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: 36px;"><span style="font-size: x-small;">XXIV - exercer o controle ambiental sobre o transporte marítimo de produtos perigosos; e </span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: 36px;"><span style="font-size: x-small;">XXV - exercer o controle ambiental sobre o transporte interestadual, fluvial ou terrestre, de produtos perigosos. </span></span></div>
<div>
<div align="justify" style="text-indent: 36px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="text-indent: 36px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">2) Estado/ Órgão Ambiental estatal (Art. 8<u><sup>o</sup></u>):</span></div>
<div align="justify" style="text-indent: 36px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="text-indent: 36px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">XII - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente, na forma da lei; </span></div>
<div align="justify" style="text-indent: 36px;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">XVIII - controlar a apanha de espécimes da fauna silvestre, ovos e larvas destinadas à implantação de criadouros e à pesquisa científica, ressalvado o disposto no inciso XX do art. 7</span><u style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><sup>o</sup></u><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">; </span></span></div>
<div align="justify" style="text-indent: 36px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">XX - exercer o controle ambiental da pesca em âmbito estadual; e </span></div>
<div align="justify" style="text-indent: 36px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">XXI - exercer o controle ambiental do transporte fluvial e terrestre de produtos perigosos, ressalvado o disposto no inciso XXV do art. 7<u><sup>o</sup></u>. </span></div>
<div align="justify" style="text-indent: 36px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="text-indent: 36px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">3) Município/ Órgão Municipal (Art. 9<u><sup>o</sup></u>):</span></div>
<div align="justify" style="text-indent: 36px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="text-indent: 36px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">XII - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente, na forma da lei;</span></div>
<div align="justify" style="text-indent: 36px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 36px;">
<u style="text-align: left;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> PENALIZAÇÕES</span></u></div>
<div align="justify" style="text-indent: 36px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="text-indent: 36px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para cumprir sua missão de proteção, o fiscal utiliza-se <span style="line-height: 21.979999542236328px;">de medidas de polícia e cautelares, lavratura de Autos de Constatação e de Infração.</span></span></div>
<div align="justify" style="text-indent: 36px;">
<span style="line-height: 21.979999542236328px; text-indent: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A infração às normas ambientais são punidas com sanções administrativas ou judiciais, dependendo do tipo de infração. As mais comuns são as administrativas que podem ser advertência, multa simples, multa diária, apreensão, destruição e/ou inutilização do produto, suspensão de venda e fabricação do produto, embargo de obra ou atividade, suspensão parcial ou total das atividades, interdição do estabelecimento, restritiva de direitos. As judiciais, previstas na Lei de Crimes Ambientais(9605/98), podem chegar até a detenção.</span></span></div>
<div align="justify" style="text-indent: 36px;">
<span style="line-height: 21.979999542236328px; text-indent: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div align="justify" style="text-indent: 36px;">
<span style="line-height: 21.979999542236328px; text-indent: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sugiro a leitura do guia prático, onde poderá obter mais detalhes sobre o procedimento fiscalizatório.</span></span></div>
<div align="justify" style="text-indent: 36px;">
<span style="line-height: 21.979999542236328px; text-indent: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">http://www.inea.proderj.rj.gov.br/fiscalizacao/guia_pratico_fiscalizacao.pdf</span></span></div>
<div align="justify" style="text-indent: 36px;">
<span style="line-height: 21.979999542236328px; text-indent: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 21.979999542236328px;"><u>CONCLUSÃO</u></span></span></div>
<div align="justify" style="text-indent: 36px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="text-indent: 36px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A fiscalização é importante, sim. </span></div>
<div align="justify" style="text-indent: 36px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No entanto, dado a dimensão continental brasileira, o aumento de novas áreas legalmente protegidas, a quantidade desproporcional e insuficiente de fiscais, somado à precariedade dos seus equipamentos e a orientação política dos órgãos ambientais, torna a fiscalização um instrumento quase inviável. </span></div>
<div align="justify" style="text-indent: 36px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Investe-se pouco para a efetividade desta atividade no Brasil. O pouco que existe é para coibir ações pontuais. Coibir ações ilegais.</span></div>
<div align="justify" style="text-indent: 36px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Porque não redirecionar tal investimento para a educação e conscientização para que tais </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">ações não ocorressem</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">? </span></div>
<div align="justify" style="text-indent: 36px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Seria uma maneira de prevenir. Porque a fiscalização, em seu fim, é apenas uma remediação.</span></div>
</div>
Jean Marc Sassonhttp://www.blogger.com/profile/15784103039830342973noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-934926402130127659.post-73061835530583188772014-05-22T08:01:00.002-07:002014-05-22T08:01:52.420-07:00Onde e como realizar o licenciamento ambiental do seu empreendimento<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM7Fq8j1fE5zKj4HqPYRdAcUm-GxIbugZDl2xK5zbRQvKab50eO43SdTX36QuWfmPbTxGBadoQhjm1PaJyaW6aGGNPrGMca4KqWCbzlE3GNjVdPlBrLn3gjXSN50IHOuLDbV1LLB4xr0Q/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM7Fq8j1fE5zKj4HqPYRdAcUm-GxIbugZDl2xK5zbRQvKab50eO43SdTX36QuWfmPbTxGBadoQhjm1PaJyaW6aGGNPrGMca4KqWCbzlE3GNjVdPlBrLn3gjXSN50IHOuLDbV1LLB4xr0Q/s1600/images.jpg" height="269" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Você, empreendedor, que acaba de criar sua empresa ou até mesmo aquele cuja empresa já está em funcionamento, e precisa licenciar sua atividade, <span style="color: red;">ATENÇÃO</span>! Leia o texto abaixo!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><u>O licenciamento É LEGALMENTE OBRIGATÓRIO e não realizá-lo é um crime ambiental</u></b>, conforme Lei nº 9.605/98 – a Lei de Crimes Ambientais:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“<i>Art. 60. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional, </i><i>estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes:</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.”</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Antes de enquadrar a necessidade de licenciamento na sua atividade, vamos <b>entender a necessidade de realizar o licenciamento ambiental.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No Meio Ambiente encontram-se disponíveis recursos naturais usados no desenvolvimento de muitas atividades – entre elas, as industriais. São recursos finitos e, em muitos casos, escassos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Assim, para conciliar o crescimento econômico e a preservação ambiental - garantindo que haja recursos e qualidade ambiental para as presentes e futuras gerações – é necessário que seja avaliado o impacto que determinada atividade provocará no Meio Ambiente em que está inserida. Para isso, órgãos ambientais (em nível federal, estadual e municipal) foram dotados de competência para avaliar a viabilidade ambiental e atestar o enquadramento às normas ambientais, utilizando o licenciamento ambiental para este fim. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O que é um licenciamento ambiental?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O licenciamento ambiental é um procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras; ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as</div>
<div style="text-align: justify;">
normas técnicas aplicáveis ao caso (Resolução Conama nº 237/97).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O que é um impacto ambiental?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Segundo a Resolução Conama 01/86, <i>considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam:</i></span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população;</i></span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>II - as atividades sociais e econômicas;</i></span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>III - a biota;</i></span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;</i></span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>V - a qualidade dos recursos ambientais.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Sua atividade deverá ser licenciada?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Lei 6.938/81, que institui a Política Nacional do Meio Ambiente, prevê o licenciamento como</div>
<div style="text-align: justify;">
condição para que sejam exercidas as atividades empresariais:</div>
<div style="text-align: justify;">
“<i>Art. 10 – A construção, instalação,ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras </i><i>de recursos ambientais, considerados efetiva e potencialmente poluidores, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento de órgão estadual </i><i>competente, integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA, e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, em caráter supletivo, sem prejuízo de outras licenças exigíveis.”</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Portanto, se sua atividade é considerada efetiva ou potencialmente poluidora, dirija-se ao órgão ambiental competente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Quais atividades são consideradas efetiva ou potencialmente poluidora?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Verifique no link abaixo, no anexo 01 da resolução Conama 237 se sua atividade está enquadrada.</div>
<div style="text-align: justify;">
http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res97/res23797.html</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Caso sua atividade esteja localizada no RJ, verifique o anexo 01 do link abaixo:</div>
<div style="text-align: justify;">
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=158541</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Passada as etapas anteriores, caso se confirme a necessidade de licenciamento ambiental da sua atividade, <b>qual será o órgão competente para realizá-lo?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Até o surgimento da Lei Complementar 140, este era a maior celeuma do meio jurídico ambiental. Não havia uma definição clara e objetiva de qual órgão era competente. </div>
<div style="text-align: justify;">
Dispõe esta norma sobre o licenciamento;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<i><span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-align: justify; text-indent: 36px;">Art. 7</span><u style="font-family: Arial; font-size: small; text-align: justify; text-indent: 36px;"><sup>o</sup></u><span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-align: justify; text-indent: 36px;"> São ações administrativas da União(leia-se IBAMA):</span></i><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-align: justify; text-indent: 36px;"><i>(...)</i></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 36px;"><i>XIV - promover o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades: </i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 36px;"><i>a) localizados ou desenvolvidos conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; </i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 36px;"><i>b) localizados ou desenvolvidos no mar territorial, na plataforma continental ou na zona econômica exclusiva; </i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 36px;"><i>c) localizados ou desenvolvidos em terras indígenas; </i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 36px;"><i>d) localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pela União, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs); </i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 36px;"><i>e) localizados ou desenvolvidos em 2 (dois) ou mais Estados; </i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 36px;"><i>f) de caráter militar, excetuando-se do licenciamento ambiental, nos termos de ato do Poder Executivo, aqueles previstos no preparo e emprego das Forças Armadas;</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 36px;"><i>g) destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicações, mediante parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen); ou </i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 36px;">h) que atendam tipologia estabelecida por ato do Poder Executivo, a partir de proposição da Comissão Tripartite Nacional, assegurada a participação de um membro do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), e considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade ou empreendimento; </span><span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 36px;"> </span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 36px;"><i>(...)</i></span></div>
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-align: justify; text-indent: 36px;"><i>Parágrafo único. O licenciamento dos empreendimentos cuja localização compreenda concomitantemente áreas das faixas terrestre e marítima da zona costeira será de atribuição da União exclusivamente nos casos previstos em tipologia estabelecida por ato do Poder Executivo, a partir de proposição da Comissão Tripartite Nacional, assegurada a participação de um membro do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade ou empreendimento.</i></span><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-align: justify; text-indent: 36px;"><i><br /></i></span>
<i><span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-align: justify; text-indent: 36px;">Art. 8</span><u style="font-family: Arial; font-size: small; text-align: justify; text-indent: 36px;"><sup>o</sup></u><span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-align: justify; text-indent: 36px;"> São ações administrativas dos Estados(leia-se órgão ambiental estadual):</span></i><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-align: justify; text-indent: 36px;"><i>(...)</i></span><br />
<i><span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 36px;">XIV - promover o licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, ressalvado o disposto nos arts. 7</span><u style="font-family: Arial; font-size: small; text-indent: 36px;"><sup>o</sup></u><span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 36px;"> </span><span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 36px;">e 9</span><u style="font-family: Arial; font-size: small; text-indent: 36px;"><sup>o</sup></u><span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 36px;">; </span></i><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 36px;"><i>XV - promover o licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pelo Estado, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs); </i></span><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 36px;"><i><br /></i></span>
<i><span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 36px;">Art. 9</span><u style="font-family: Arial; font-size: small; text-indent: 36px;"><sup>o</sup></u><span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 36px;"> São ações administrativas dos Municípios(Leia-se </span><span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 36px;">órgão ambiental municipal)</span><span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 36px;"> : </span></i><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 36px;"><i>(...)</i></span><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 36px;"><i>XIV - observadas as atribuições dos demais entes federativos previstas nesta Lei Complementar, promover o licenciamento ambiental das atividades ou empreendimentos: </i></span><br />
<i><span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 36px;">a) que causem ou possam causar impacto ambiental </span><u style="font-family: Arial; font-size: small; text-indent: 36px;"><b>de âmbito local</b></u><span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 36px;">, conforme tipologia definida pelos respectivos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente, considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade; ou </span></i><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 36px;"><i>b) localizados em unidades de conservação instituídas pelo Município, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs); </i></span><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 36px;"><i><br /></i></span>
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 36px;"><i>Art. 15. Os entes federativos <u>devem atuar em caráter supletivo</u> nas ações administrativas de licenciamento e na autorização ambiental, nas seguintes hipóteses: </i></span><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 36px;"><i>I - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no Estado ou no Distrito Federal, a União deve desempenhar as ações administrativas estaduais ou distritais até a sua criação; </i></span><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 36px;"><i>II - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no Município, o Estado deve desempenhar as ações administrativas municipais até a sua criação; e </i></span><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small; text-indent: 36px;"><i>III - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no Estado e no Município, a União deve desempenhar as ações administrativas até a sua criação em um daqueles entes federativos. </i></span><br />
<span style="text-indent: 36px;"><br /></span>
<span style="text-indent: 36px;">Assim, para não cometer qualquer crime, o empreendedor, primeiro, deverá avaliar qual o impacto da sua atividade, dimensioná-la e assim, verificar qual o órgão competente para licenciar sua atividade. </span><br />
<span style="text-indent: 36px;">Por exemplo, caso seu empreendimento seja um </span>posto de gasolina, por certo, terá um impacto local. O órgão competente será o do seu município, caso ele possua. Caso contrário, será o órgão estadual.<br />
<br />
Por fim, após se dirigir ao órgão licenciador, este orientará a respeito de quais documentações, estudos e licenças necessárias.<br />
<br />
Tamanha é a burocracia, que sugiro a contratação de um advogado ambiental para agilizar o trâmite junto ao órgão ambiental.<br />
<br />
Boa sorte!Jean Marc Sassonhttp://www.blogger.com/profile/15784103039830342973noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-934926402130127659.post-85437729882105505102014-05-14T18:57:00.000-07:002014-05-14T19:01:32.608-07:00O problema da legislação ambiental brasileira<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRgdYjvisqWH9EMWhIqenAA0L4-0GXlEfFPXGhtcIk2UkkQlBIvcd584OV8KwurXoj33H4-MVwrgnkVnlUZlIUhNPcyQy2UbjRykupIY3xvxmJIZML15_sfwdzaKQn8WBccGvYxulPaOc/s1600/50arvorelapa1.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRgdYjvisqWH9EMWhIqenAA0L4-0GXlEfFPXGhtcIk2UkkQlBIvcd584OV8KwurXoj33H4-MVwrgnkVnlUZlIUhNPcyQy2UbjRykupIY3xvxmJIZML15_sfwdzaKQn8WBccGvYxulPaOc/s1600/50arvorelapa1.JPG" height="297" width="400" /></a><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
A legislação ambiental brasileira é uma das mais avançadas do mundo. Pudera, o Brasil é um país de extensões continentais coberto pela maior floresta do mundo e com cinco diferentes ecossistemas em um mesmo território.<br />
No entanto, este país de oportunidades reclama que estas normas engessam o desenvolvimento econômico. Muitas vezes, os remédios usados para reverter este obstáculo são a intervenção política nos órgãos ambientais na tentativa de acelerar o licenciamento ambiental e, principalmente, a elaboração de leis cada vez menos restritivas, vide o novo Código Florestal.<br />
Não estou aqui acusando a proteção ambiental brasileira. A cada ano, novas unidades de conservação são criadas, um cadastro rural ambiental foi constituído e outros mais mecanismos.<br />
Outros mais? Quais?<br />
Este é o grande problema!<br />
Cada vez mais a legislação ambiental torna-se esparsa. São criadas todos os anos novas portarias pelos órgãos ambientais e novas leis em cada município - sem falar as estaduais e federais - desse gigante de país.<br />
Porque não existe um Código Ambiental, como existe o Código Penal ou Civil? Deveria ser compilado todas as leis em um único local - de papel ou digital - para que todos os cidadãos tivessem acesso e conhecimento.<br />
Quanto mais conhecimento um país tiver, mais ele evoluíra. Maior será sua proteção. E maior será o respeito com esta legislação.<br />
<br />Jean Marc Sassonhttp://www.blogger.com/profile/15784103039830342973noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-934926402130127659.post-72628923828899361922014-05-05T09:56:00.002-07:002014-05-05T09:57:17.242-07:00Iniciativa Coca-Cola - Treinamento Gestão de Resíduos nos Estádios da Copa do Mundo da Fifa<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; list-style: none; outline: 0px; padding: 10px 0px;">
A Coca-Cola Brasil, em parceria com a FIFA, será a responsável pela ação de gerenciamento de resíduos sólidos da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; list-style: none; outline: 0px; padding: 10px 0px;">
A ação teve a etapa teste na Copa das Confederações da FIFA 2013, quando 70 toneladas de material foram destinadas à indústria de transformação. Agora, serão realizadas nas 12 cidades-sede.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; list-style: none; outline: 0px; padding: 10px 0px;">
Para isso, a empresa disponibilizou treinamento para todos os catadores de lixo que trabalhará durante os jogos. Ao todo, serão 840 catadores de lixo capacitados. </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; list-style: none; outline: 0px; padding: 10px 0px;">
Fui convidado para testemunhar o treinamento no dia 8/04 no Rio de Janeiro. </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; list-style: none; outline: 0px; padding: 10px 0px;">
O curso teve uma carga horária de 8h e participaram do workshop catadores da Rede Movimento. Ao todo, foram convocados 70 catadores de diferentes cooperativas, perfazendo 41 municípios do estado fluminense, como cooperativas de Duque de Caxias, Irajá, São Gonçalo etc. Nas aulas os catadores aprenderam como manusear os equipamentos que serão utilizados durante o Mundial e entenderam a dinâmica de trabalho dentro do estádio, além de receberem informações sobre segurança e questões comportamentais.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; list-style: none; outline: 0px; padding: 10px 0px;">
Além disso, foi anunciado que os uniformes dos catadores serão feitos de material PET reciclado e a coleta contará com veículos elétricos que auxiliarão no transporte dos materiais recicláveis.</div>
<div>
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 13px;">Durante a Copa do Mundo todo o lixo sólido produzido nos estádios será coletado e encaminhado à reciclagem nas cooperativas apoiadas pela Coca-Cola Brasil participantes do projeto Coletivo Reciclagem, que oferece suporte para a gestão e capacitação em 300 cooperativas em 22 estados. </span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; list-style: none; outline: 0px; padding: 10px 0px;">
A estimativa é que sejam produzidas cinco toneladas de lixo a cada partida da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Desse total, 40% são resíduos sólidos, passíveis de reciclagem. A meta é reciclar 100% dos resíduos recicláveis. </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; list-style: none; outline: 0px; padding: 10px 0px;">
A iniciativa da Coca-Cola Brasil tem o objetivo de estimular a expansão da coleta seletiva de lixo urbano nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014, bem como promover o cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos que criou normas para a coleta e destinação final de resíduos. </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; list-style: none; outline: 0px; padding: 10px 0px;">
Todas as ações da Coca-Cola durante a Copa das Confederações da FIFA e da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 serão baseadas nos três legados que a companhia pretende deixar para o País com o evento: reciclagem, comunidade e vida ativa.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgrzjGWnotSqfmzAYoCIKDlSTSOHL2ysRoYhj0M_6qsUScCHLnSK9XiR6kic-uJyDUBgkxu1cTEYopuqplpW8DuRwWYkftIZJGELywWlI_zw6KCE2rSbeIWeiPCZ6XjxU-GM-BW0hyphenhyphenl7E/s1600/DSC_0001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgrzjGWnotSqfmzAYoCIKDlSTSOHL2ysRoYhj0M_6qsUScCHLnSK9XiR6kic-uJyDUBgkxu1cTEYopuqplpW8DuRwWYkftIZJGELywWlI_zw6KCE2rSbeIWeiPCZ6XjxU-GM-BW0hyphenhyphenl7E/s1600/DSC_0001.jpg" height="320" width="180" /></a></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; list-style: none; outline: 0px; padding: 10px 0px;">
<br /></div>
Jean Marc Sassonhttp://www.blogger.com/profile/15784103039830342973noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-934926402130127659.post-6180158277240557022014-02-20T09:09:00.000-08:002014-02-20T09:09:41.009-08:00Agenda de cursos de sustentabilidade corporativa 1º semestre <div class="MsoNormal" style="font-family: 'Georgia Serif'; font-size: small; text-align: justify;">
Dando continuidade ao PES (Programa de Educação para Sustentabilidade) da AS Estratégia, divulgamos nossa lista de cursos para o primeiro semestre com várias novidades. A partir de agora teremos uma nova facilitadora, Bianca Amorim, que possui bastante experiência em sustentabilidade corporativa e também é professora de mestrado e MBA da UFF. </div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: 'Georgia Serif'; font-size: small; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: 'Georgia Serif'; font-size: small; text-align: justify;">
Com isso, acrescentaremos em nossa grade os cursos que a Bianca já facilitava anteriormente, além de estarmos desenvolvendo conteúdo para um curso completamente inovador, que é o de negócios sustentáveis. Ele será aplicado tanto no Rio quanto em São Paulo em maio. Outra novidade é que voltaremos com o curso de Panorama da Sustentabilidade Corporativa, que não foi oferecido em 2013. Sem contar, ainda, que ao longo do ano ofereceremos palestras gratuitas de vários temas relacionados à sustentabilidade corporativa para o público em geral (aguardem o anúncio).</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: 'Georgia Serif'; font-size: small; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: 'Georgia Serif'; font-size: small; text-align: justify;">
Além dos cursos aqui no Rio e da turma de negócios sustentáveis em São Paulo, temos a intenção de levar nosso conteúdo para outras localidades, seja através de parceria para turmas, seja através de turmas <i>in company</i>. Caso haja interesse, entre em contato conosco através do email cursos@asestrategia.com.br ou pelo telefone 21 2544-7493. </div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: 'Georgia Serif'; font-size: small; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: 'Georgia Serif'; font-size: small; text-align: justify;">
Lembramos que o modelo de contrapartidas continua vigente e que também criamos uma política de redução progressiva do valor dos cursos para pagamentos antecipados. Quão antes a matrícula for feita, maior o desconto oferecido!<br /><br /><br />P.S. Aproveitamos para informar que a partir de agora qualquer assunto relacionado à AS será concentrado no site da empresa, incluindo programação de eventos que participaremos, os próprios cursos e demais novidades. Aqui postaremos apenas o aviso de atualização.</div>
<span style="font-family: 'Georgia Serif'; font-size: x-small;"><br /></span><span style="background-color: white;"><span style="color: #151513; font-family: Trebuchet, 'Trebuchet MS', Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20.591999053955078px; text-align: justify;">Link: </span><a href="http://asestrategia.com.br/noticias/" style="color: grey; font-family: Trebuchet, 'Trebuchet MS', Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20.591999053955078px; text-align: justify; text-decoration: none;">http://asestrategia.com.br/noticias/</a></span><span style="font-family: 'Georgia Serif'; font-size: x-small;"><a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0" style="color: #003399; text-decoration: none;"><br /></a></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCHPinmdZkghL-JLmV7Poo0Qutei4nLTIjdnJriGL3FmbajaQpklM7kphYtvh9-q0masQXh1LppX_BDsbJr2mJh6nG28JLrSA0GUZaOAfdckoYZZBm1GihyphenhyphenfBGxbCh6fhoUr-94oDYXV0/s1600/Arte+primeiro+semestre_40%25.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCHPinmdZkghL-JLmV7Poo0Qutei4nLTIjdnJriGL3FmbajaQpklM7kphYtvh9-q0masQXh1LppX_BDsbJr2mJh6nG28JLrSA0GUZaOAfdckoYZZBm1GihyphenhyphenfBGxbCh6fhoUr-94oDYXV0/s1600/Arte+primeiro+semestre_40%25.png" height="284" width="320" /></a></div>
Jean Marc Sassonhttp://www.blogger.com/profile/15784103039830342973noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-934926402130127659.post-64318866193345249932014-02-19T05:43:00.000-08:002014-02-19T05:47:38.910-08:00(R)evolução energética brasileira<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6nlRk7LWYzE9te0hWOsDmGTa2a55dSDVHUwP3o2Tmq9cQSq1wT_gCucA73KKBZw8MR8tPq571PZUIJnCmMD4tZeJn0KGX1g3zK-xnu7X1chTL4uzEXLVG2kJy6XGNDKShLZvmQODvhJA/s1600/oi.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6nlRk7LWYzE9te0hWOsDmGTa2a55dSDVHUwP3o2Tmq9cQSq1wT_gCucA73KKBZw8MR8tPq571PZUIJnCmMD4tZeJn0KGX1g3zK-xnu7X1chTL4uzEXLVG2kJy6XGNDKShLZvmQODvhJA/s1600/oi.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Estamos no meio de uma crise energética no Brasil - na verdade já dura a mais de uma década - correndo risco de apagão, por razões conjunturais e estruturais.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Conjuntural porque houve aumento da demanda energética causado pelo aumento do calor </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">na região Sudeste </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">provocado pela permanência de uma massa de ar quente, potencializado pela demanda adicional da classe C no mercado consumidor que aumentou o consumo energético dado seu poder de compra de eletrodomésticos como TV, ar condicionado, geladeira etc. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Estrutural porque não houve planejamento do Governo Federal que desde 2002, no governo Lula, promove a entrada da Classe C na classe média brasileira através de programas sociais. Paralelamente deveria ter tido um maior investimento à novas fontes energéticas, de preferência limpas, mas houve somente a construção de poucas hidrelétricas - todas no Norte do país, região com grande potencial de conflitos socioambientais - e de termoelétricas - fonte de energia cara e suja.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Diante deste cenário, pergunto-me: Porque não diversificar a matriz energética, investindo em fontes como biomassa, eólica,solar e principalmente em EFICIÊNCIA ENERGÉTICA?</span><br />
<span style="line-height: 20px; text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="background-color: white;">Nesta última semana de fevereiro/14, o custo da energia térmica foi de 822,23 de reais por megawatt-hora (MWh), quase o dobro do valor praticado na última semana de janeiro. Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), o preço da energia oriunda das termoelétricas é oito vezes mais cara do que a produzida em parques eólicos, por exemplo e temos</span></span></span><span style="background-color: white; line-height: 20px; text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">, ainda, 48 parques eólicos que correspondem a 1,2 GW de capacidade instalada e que estão ainda sem linha de transmissão(!!!).</span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="background-color: white; line-height: 20px;">Não há planejamento no Brasil. Quando houver pressão da demanda, recorremos às térmicas e pronto, damos um jeitinho brasileiro, não importando seu custo ambiental e econômico.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="background-color: white; line-height: 20px;">Incentivar a eficiência energética com isenções fiscais e sobretudo, delegar à iniciativa privada a gestão d o sistema elétrico traria muito mais benefícios que recorrer às custosas térmicas e obras faraônicas para hidrelétricas.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><span style="line-height: 20px;">Sem energia, a Economia não cresce. Sem Economia, o o país não evolui.</span></span></span></div>
Jean Marc Sassonhttp://www.blogger.com/profile/15784103039830342973noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-934926402130127659.post-596847703566194052014-02-07T05:25:00.001-08:002014-02-07T05:25:54.341-08:00Impactos (in)visíveis da mudança climática<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-fOKFJFRPIM-bIGcLhCmb9f4dis0r2wi4kjdcJLmMlmXCD1H62Q_USXXGmIyBj7ZS01BKl0-19eXR_7k_jSpxUuau7JrYDrxmbAt60uyvAaACFbm4rkHrK7mR0MnknN3zVnYTdJc478Q/s1600/oi.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-fOKFJFRPIM-bIGcLhCmb9f4dis0r2wi4kjdcJLmMlmXCD1H62Q_USXXGmIyBj7ZS01BKl0-19eXR_7k_jSpxUuau7JrYDrxmbAt60uyvAaACFbm4rkHrK7mR0MnknN3zVnYTdJc478Q/s1600/oi.jpg" /></a></div>
<br />
Enquanto o impasse diplomático em relação aos cortes de CO2 permanece, o Planeta não espera e reage às ações antrópicas. Temos visto, ultimamente, os fortes impactos das mudanças climáticas, castigando o mundo.<br />
O Hemisfério Norte passou recentemente por tempestades de neve e quedas de temperaturas nunca antes vistas , impactando a rotina de grandes cidades como Nova Iorque. No Brasil, Janeiro e Fevereiro, meses de chuva e até ano passado, época de desastres em razão de tempestades e deslizamentos, não choveu uma gota de chuva sequer. Temperaturas médias beirando os 40 graus, isto é, aumento de 6 graus em relação à média anual, equivalente ao aumento esperado pelo IPCC para 2100. Bom para nos acostumarmos ao aquecimento global.<br />
No entanto, o contexto acima é de fácil constatação. Ano após ano percebemos e sentimos estas mudanças. E aquelas que passam despercebidas?<br />
Por exemplo: Notícia publicada hoje, 07 de Fevereiro, pelo jornal O Globo, informa que a estiagem deste início de ano pode gerar um prejuízo de 1,3 Bilhões ao setor do Agronegócio, em razão do aumento do custo da produção e de pragas (http://oglobo.globo.com/economia/estiagem-prolongada-ameaca-safra-de-200-milhoes-de-toneladas-11529317).<br />
Isso fatalmente aumentará o preço final dos alimentos e consequentemente puxará o aumento da inflação. Está aí um bom argumento para aqueles que não acreditam nas mudanças climáticas e vivem apenas o presente. Seu bolso será afetado!!!!<br />
Esta mesma estiagem que diminuiu o nível dos reservatórios das hidrelétricas brasileiras, obrigando a região Norte a "importar" energia para a região Sudeste e o Sistema Energético Brasileiro a operar no limite e lançar mão de termoelétricas. Tais fatores aumentarão o preço da energia elétrica. Mas nesse quesito, sendo ano eleitoral, o Governo Federal subsidiará e a tarifa final não aumentará. Mas empresas públicas arcarão com o prejuízo e no final das contas, você cidadão brasileiro pagará a conta.<br />
E aqueles impactos indiretos que as mudanças climáticas implicam?<br />
A partir do momento que novas safras serão afetadas, regiões produtoras tornarem-se desertificadas, haverá migração da população rural para as cidades. Ok, esse movimento já é velho. Mas aumentará - ainda mais - a demanda por energia, por comida e sobretudo por moradia. Haverá mais favelização e aumento da violência urbana.<br />
Estão aí bons motivos para acreditarmos na ocorrência das mudanças climáticas. Até mesmo os céticos!<br />
O que você está fazendo para evitar ou pelo menos diminuir este impacto?<br />
<br />Jean Marc Sassonhttp://www.blogger.com/profile/15784103039830342973noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-934926402130127659.post-69532807462490303942014-01-22T09:53:00.003-08:002014-01-22T09:53:35.518-08:00Logística Reversa na PNRS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixSXDWsKKJmh0eP0UyQpw6fIy02KkxCUsDDNqFq8w-EdLFvbrPrvkfvQXPvEYdWJsQQQMWlYYdxGgNJ66sak-zb9zvw2tTjxBmDGSGJbT7vmiR55cYop2ex5ClFMpOaagx5R-n8GFlmYU/s1600/Logistica-Reversa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixSXDWsKKJmh0eP0UyQpw6fIy02KkxCUsDDNqFq8w-EdLFvbrPrvkfvQXPvEYdWJsQQQMWlYYdxGgNJ66sak-zb9zvw2tTjxBmDGSGJbT7vmiR55cYop2ex5ClFMpOaagx5R-n8GFlmYU/s1600/Logistica-Reversa.jpg" height="320" width="296" /></a></div>
<div align="justify" class="Artigo" style="font-family: Arial; font-size: small; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; text-indent: 40px;">
Finalmente 2014 chegou e com ela a vigência da Política Nacional de Resíduos Sólidos.</div>
<div align="justify" class="Artigo" style="font-family: Arial; font-size: small; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; text-indent: 40px;">
Uma das inovações - claramente em âmbito nacional - foi a instituição da logística reversa. Ela é um dos instrumentos da PNRS junto com os Planos de gerenciamento de Resíduos Sólidos, inventários e coleta seletiva.</div>
<div align="justify" class="Artigo" style="font-family: Arial; font-size: small; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; text-indent: 40px;">
A lei traz a definição de logística reversa: <i>" instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada".</i></div>
<div align="justify" class="Artigo" style="font-family: Arial; font-size: small; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; text-indent: 40px;">
Trocando em miúdos, ao pensarmos em um ciclo de vida de um produto, devemos observá-lo do "berço ao berço". Isto é, desde a extração da matéria prima até a destinação final do resíduo gerado pelo produto, passando pela fabricação e consumo. </div>
<div align="justify" class="Artigo" style="font-family: Arial; font-size: small; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; text-indent: 40px;">
Assim, quando pensamos em logística reversa, basta observarmos o ciclo de vida do produto inversamente. No entanto, este exercício não é fácil e, sim, bastante complexo se vislumbrarmos o contexto atual brasileiro.</div>
<div align="justify" class="Artigo" style="font-family: Arial; font-size: small; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; text-indent: 40px;">
Nossos cidadãos e consumidores não possuem educação e conscientização ambiental. Basta olharmos nossas paisagens naturais, rios e mar cobertos por resíduos. Já testemunhei geladeiras e sofás flutuando na Baía de Guanabara - RJ.</div>
<div align="justify" class="Artigo" style="font-family: Arial; font-size: small; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; text-indent: 40px;">
Uma das vantagens da PNRS é a distribuição de responsabilidades. Tanto Poder Público, quanto as empresas participantes no ciclo de vida terão co-resposabilidades. </div>
<div align="justify" class="Artigo" style="font-family: Arial; font-size: small; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; text-indent: 40px;">
A PNRS estabelece que os planos municipais de Resíduos Sólidos deverão identificar os resíduos sólidos e os geradores sujeitos à logística reversa, além da discriminação das formas e limites de participação do Poder Público, bem como os meios de fiscalização da implementação e operacionalização. Além disso, impõe aos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes a obrigação de estruturar e implementar sistemas de logística reversa de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos.</div>
<div align="justify" class="Artigo" style="font-family: Arial; font-size: small; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; text-indent: 40px;">
Estão obrigados por lei os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de agrotóxicos, resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes,lâmpadas fluorescentes, produtos eletroeletrônicos e seus componentes, produtos comercializados em embalagens plásticas, metálicas ou de vidro.</div>
<div align="justify" class="Artigo" style="font-family: Arial; font-size: small; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; text-indent: 40px;">
A própria lei, ao gerar a demanda traz também algumas soluções como a implantação de procedimentos de compra de produtos ou embalagens usados, disponibilização de ecopontos, parcerização com cooperativas de materiais reutilizáveis e recicláveis, além de criar um linha de crédito específica para este fim.</div>
<div align="justify" class="Artigo" style="font-family: Arial; font-size: small; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; text-indent: 40px;">
Por fim, a PNRS estipula como deverá ser operacionalizada a logística reversa:</div>
<div align="justify" class="Artigo" style="font-family: Arial; font-size: small; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; text-indent: 40px;">
Passo 01: Os consumidores deverão efetuar a devolução após o uso, aos comerciantes ou distribuidores dos produtos e das embalagens. </div>
<div align="justify" class="Artigo" style="font-family: Arial; font-size: small; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; text-indent: 40px;">
Passo 02: Os comerciantes e distribuidores deverão efetuar a devolução aos fabricantes ou aos importadores dos produtos e embalagens. </div>
<div align="justify" class="Artigo" style="font-family: Arial; font-size: small; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; text-indent: 40px;">
Passo 03: Os fabricantes e os importadores darão destinação ambientalmente adequada aos produtos e às embalagens.</div>
<div align="justify" class="Artigo" style="font-family: Arial; font-size: small; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; text-indent: 40px;">
Nos últimos dois passos, tais ações deverão ser reportadas ao órgão municipal competente para fins de fiscalização e controle. Pode-se, ainda, criar uma demanda privada ao serviço público de limpeza urbana para recolhimento dos produtos e embalagens, desde que devidamente remunerada.</div>
<div align="justify" class="Artigo" style="font-family: Arial; font-size: small; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; text-indent: 40px;">
Creio que dos três passos demonstrados anteriormente, o mais difícil será a conscientização dos consumidores. Acredito que serão viabilizados mediante parcerias Público-Privada entre empresas e governo que deverão investir muito em educação ambiental, até para facilitar seu trabalho final.</div>
<div align="justify" class="Artigo" style="font-family: Arial; font-size: small; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px; text-indent: 40px;">
A lei está em vigor, resta saber se será mais uma lei ineficiente ou se realmente "irá pegar".</div>
Jean Marc Sassonhttp://www.blogger.com/profile/15784103039830342973noreply@blogger.com1