Uma idéia que virou realidade...

Pessoal,

Como todos sabem, pelo menos aqueles que me conhecem, sou apaixonado pela temática ambiental. E após muito refletir, decidi criar este blog para expor minha idéias e tentar divulgar notícias, inovações nesta área, e claro, opiniões e análises críticas do que vem ocorrendo no mundo da sustentabilidade.

Peço que comentem, sugiram assuntos, critiquem, enfim, que este seja um espaço para discutirmos os mais variados assuntos.

Beijos e abraços a todos!

Jean Marc Sasson

terça-feira, 28 de junho de 2011

Coluna Ambiente Energia - Biomassa - 28/06/2011

Por Jean Marc Sasson, Colunista do Ambiente Energia - Hoje, um dos principais problemas da sociedade moderna é a produção de resíduos sólidos e sua destinação. Desde a revolução industrial, quando a produção de bens de consumo aumentou, ao lado do crescimento populacional exponencial, há cada vez mais a produção de resíduos sólidos. Estima-se que a produção semanal de resíduos por pessoa é de 5 kg ou 40,5 toneladas de lixo produzido ao longo de sua vida, se considerar que viverá até os 75 anos.
Em 2010, o Brasil produziu 61 milhões de toneladas de resíduos, 6,9% a mais do que em 2009. Deste montante, apenas 57,6%, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), possuem destinação adequada, seja para aterros sanitários ou reciclagem. Isso que dizer que temos 42,4% de resíduos com destinação inadequada, produzindo lixões que impactam o solo e a atmosfera com emissões de gás metano (gás de efeito estufa).
Diante deste cenário, se faz imperativo questionar: O que fazer com estes resíduos? Como solucionar este mal?
Outro problema a ser enfrentado, e de mesma causa – produção de bens de consumo e crescimento populacional- é a forma de suprir a demanda energética de um contingente de sete bilhões de habitantes.
Dois problemas de difíceis soluções, não? Errado. Na verdade, ambos possuem a mesma solução. E ela se chama biomassa.
Poucos percebem, mas ela foi a primeira fonte de energia do homem. O homem utilizava a madeira para obtenção de fogo e energia. Ela existe desde os primórdios, mas hoje é subutilizada.
A biomassa é qualquer material constituído por substâncias de origem orgânica – vegetal, animal e microrganismos, tais como madeira, produtos e resíduos agrícolas, resíduos florestais, resíduos pecuários, excrementos de animais, esgoto e resíduos sólidos que podem ser utilizados na forma bruta como combustível e fonte de energia.
Estima-se que a quantidade de biomassa existente na terra é da ordem de dois trilhões de toneladas ou 400 t por pessoa. Em termos energéticos, isso corresponde a mais ou menos 3.000 EJ por ano, ou seja, oito vezes o consumo mundial de energia primária (da ordem de 400 EJ por ano). Embora grande parte da biomassa seja de difícil contabilização, devido ao uso não comercial, estima-se que, atualmente, ela representa cerca de 14% de todo o consumo mundial de energia primária. Esse índice é superior ao do carvão mineral e similar ao do gás natural e ao da eletricidade.
Apesar de ser uma fonte de energia renovável em farta quantidade e a baixo custo, deve-se tomar cuidado com seu impacto ambiental, com a emissão de gases de efeito estufa, com exceção dos vegetais que emitem a mesma quantidade de CO2 sequestrada durante seu ciclo de vida.
Além disso, dependendo do processo utilizado na obtenção de energia (Combustão ou queima direta, Gaseificação, Pirólise, Liquefação, Fermentação e Digestão Anaeróbia), são lançados na atmosfera gases tóxicos, como as dioxinas, substâncias cancerígenas que podem ser evitados com a instalação de filtros e chaminés controlando esta emissão em níveis aceitáveis.
Diante deste grande potencial energético, o Brasil pretende instalar a sua primeira usina termelétrica movida a partir da queima de resíduos sólidos. A tecnologia já é empregada em 35 países e chega tardiamente ao nosso país. A inédita unidade deve ser instalada em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, e orçada em cerca R$ 600 milhões. Terá a capacidade de processar até mil toneladas de resíduos para gerar constantes 30 MW – suficientes para abastecer uma cidade com 200 mil habitantes ou 25% da população desta cidade.
Apesar do plano energético brasileiro 2030 prever um decréscimo desta fonte, de 5,7% da matriz brasileira para 5%, acredito que este será o primeiro investimento de muitos que virão, principalmente após a edição da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12305/2010), que estimula o gerenciamento destes resíduos e proíbe o funcionamento de lixões nas zonas urbanas a partir de 2014, obrigando as cidades a criarem aterros sanitários. Já há movimentos no Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Todas as cidades com mais de 1 milhão de habitantes têm potencial para instalar uma usina termelétrica movida à queima de resíduos sólidos.
Os resíduos orgânicos, aqueles considerados úmidos, passariam por um processo chamado digestão anaeróbica, algo como a compostagem, em que o gás metano liberado na decomposição seria transformado em energia. Já os secos, com exceção do que pode ser reciclado, seriam incinerados e também transformados em energia.
Preocupa-me, no entanto, a possibilidade de a reciclagem ser preterida, tendo em vista a maior facilidade de incinerar todos os resíduos. A reciclagem jamais poderá ser abandonada, pois ela possibilita a redução de uso de recursos naturais e de energia. Os valores não podem ser invertidos. A reciclagem deve ser sempre a prioridade no tratamento de resíduos sólidos urbanos.
Outro problema a ser enfrentado é o custo do tratamento destes resíduos. No caso da prefeitura de São Bernardo do Campo, que paga atualmente R$ 60 para tratar a tonelada de lixo em aterros enquanto na Holanda, por exemplo, o processamento em uma usina térmica chega a custar 90 euros (R$ 207).
Temos a tendência de escolher sempre o processo mais barato. Porque o governo escolheria o processamento que custa mais do que o dobro do tratamento em aterros? Nem sempre a melhor escolha é a mais barata. Mas o investimento se pagaria em termos energéticos e na diminuição dos impactos ambientais.
Gosto muito desta fonte de energia. Ela elimina dois males da sociedade moderna de uma vez só, é renovável e de baixo impacto ambiental, barata e em farta quantidade, e, sobretudo, pode ser instalada nos grandes centros urbanos, sem a necessidade de grandes redes de transmissão.
Ela foi a primeira. E será sempre a melhor fonte de energia limpa e renovável a ser utilizada.

Zoológicos, uma prisão!

Segundo notícia divulgada no O globo de hoje, dos 111 zoológicos existentes no Brasil, apenas 44 seguem as normas estabelecidas pelo Ibama. Em 1989 o Ibama definiu que os zoológicos deveriam ser locais de pesquisa e estudos e não meros expositores de animais. Além disso, devem ser os mais próximos possíveis das necessidades biológicas dos animais e possuir tratador, biólogo, veterinário, convênio com laboratórios para análises clínicas e enviar relatórios anuais sobre natalidade e mortalidade da fauna. A presença de outros profissionais, embora não obrigatória, é desejável, tais como nutricionistas, zootecnistas, paisagistas e, entre os que lidam com animais marinhos, oceanógrafos.
Eu particurlamente não gosto de zoológicos. É lógico que na minha infância fui muitas vezes no zoológico existente na Quinta da Boa Vista, RJ. Mas hoje, vendo o mal trato oferecido a estes animais silvestres, não concordo com a existência deles.
Animais vivem em espaço livre, sem território delimitado. Nasceram e morrerão para correr, caçar, enfim, viver em ambientes que possibilitam excercer seu potencial de animal.
Imagine se todos os Seres Humanos fossem enjaulados? Será que gostaríamos? Com certeza não!
Deveríamos seguir o exemplo da Africa do Sul. Por lá, os animais vivem soltos, aumentando ainda mais o ecotourismo da região com os famosos Safaris. É muito mais interessante vermos os animais em seu habitat natural do que enjaulados e longe de sua "personalidade" natural.
Deveríamos soltá-los na Mata Atlântica, Pantanal, Amazônia ou Cerrado e deixá-los seguir seu curso natural...

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2011/06/27/zoos-fora-da-lei-apenas-44-das-111-instituicoes-brasileiras-cumprem-regras-924772743.asp#ixzz1QZflYSwk
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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Vale a leitura!

Miriam Leitão - Coluna no GLOBO em 24.06.2011

De pacto em pacto

O crime se infiltra na Amazônia, mesmo nas instituições criadas pra combatê-lo. Os elos se misturam e fortalecem a corrente que abate diariamente a floresta. A cada reportagem, um flagrante; a cada estudo, uma nova prova do velho problema: a mistura do legal com o ilegal na cadeia produtiva vai lavando os crimes. O Brasil avança no combate, mas é mais lento que o crime.
O Observatório Social divulgou esta semana outro estudo que começou num local emblemático: Nova Ipixuna, Pará. Lá, desembarcaram em março dois repórteres, Marques Casara e Sergio Vignes. Lá, em maio, foram assassinados dois ambientalistas, José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo. Os jornalistas investigavam o crime de uso de carvão vegetal ilegal na cadeia produtiva do aço, encontraram fornos ilegais e constataram, pelo cruzamento de dados, que as siderúrgicas do Pólo de Carajás estão usando carvão ilegal. José Cláudio e Maria denunciavam o desmatamento ilegal e foram mortos depois de avisarem que estavam marcados para morrer.
O país avança; aos poucos. O progresso usa a estratégia de construir redes de constrangimento e pressão sobre os criminosos. Mas os elos da cadeia do crime têm sido persistentes e há momentos em que se pensa que eles vencerão no final.
No documento do Observatório Social, como em outros que já foram divulgados com o mesmo objetivo, há motivos para desânimo e alívio. A boa notícia é que outras investigações que mostravam a conexão entre grandes empresas e os crimes trabalhistas e ambientais acabaram provocando pactos que permitiram avanços no combate ao trabalho escravo e degradante e ao desmatamento ilegal. Foi com movimentos assim que empresários, ONGs, governos, OIT, Ministério Público assinaram o pacto contra o trabalho escravo em 2004. Ele diminuiu o número de casos; mas não acabou com o absurdo. Houve denúncia contra a soja brasileira; compradores internacionais pressionaram, foi assinada a moratória da soja. Através dela as grandes empresas do setor se comprometeram a não comprar soja de área de desmatamento recente. Houve denúncias de que os grandes frigoríficos compram rebanhos que pastam em áreas desmatadas ilegalmente. Os supermercados foram cobrados pelos consumidores. Alguns aderiram ao compromisso contra a carne de desmatamento; outros, não. O Ministério Público iniciou então a campanha da Carne Legal. Impactantes anúncios mostravam a ligação entre o prato do consumidor e a prática ilegal. Tudo isso vai empurrando o país para a legalidade, apesar de todas as forças que se unem para manter o atraso.
Há casos revoltantes de políticos impunes ou cúmplices; de atrasos inaceitáveis em julgamentos; de perseguição a funcionários do Ministério do Trabalho ou do Ibama que apenas querem que a lei seja cumprida; de denúncias do Ministério Público não levadas em conta; de empresas que fazem vista grossa porque assim reduzem o preço dos seus insumos. De vez em quando o Brasil avança.
Um desses passos à frente foi dado quando houve a primeira denúncia contra trabalho escravo e desmatamento ilegal na indústria siderúrgica brasileira. O centro do problema era em Carajás. Ainda é. Foi criado depois da denúncia sobre os “Escravos do Aço” o Instituto Carvão Cidadão. O objetivo do ICC é exigir que todas as siderúrgicas de Carajás se comprometam a não comprar carvão ilegal, e a verificar se seus fornecedores respeitam as leis trabalhistas, garantem equipamentos de proteção aos operários e usam madeira de extração legal. Houve avanços.
O Observatório Social voltou lá em março e constatou que o crime continua. Marques Casara me disse no programa Espaço Aberto, da Globonews, que algumas das siderúrgicas locais não cumprem o que elas mesmas prometeram e lavam o crime na sua produção. Como? Misturando carvão legal, cascas de babaçu e carvão produzido em fornos ilegais. Tudo misturado faz a liga do ferrogusa que depois é exportado: 90% dos produtos de siderúrgicas como a Sidepar e Cosipar são comprados por grandes consumidoras e traders de aço como a ThyssenKrupp, NMT e Nucor Corporation. Empresas que fornecem para as grandes montadoras de automóveis americanas.
A diretora de sustentabilidade do Instituto Aço Brasil, Cristina Yuan, me disse que as produtoras de ferro-gusa do Pólo de Carajás não fazem parte da associação, que reúne apenas as grandes indústrias siderúrgicas do país. Ela garante que todo o carvão usado pelas empresas do Instituto Aço Brasil vem de florestas plantadas ou de manejo. E de fato não são elas as acusadas neste estudo. Para se separar das empresas desse grupo é que o antigo Instituto Brasileiro de Siderurgia trocou o nome para Instituto Aço Brasil.
Segundo Casara, a Vale foi procurada antes da divulgação do estudo. Ela é a única fornecedora de minério de ferro para as guseiras do Pará. A empresa disse que vai investigar a denúncia. Em outros momentos a Vale assinou pactos e assumiu compromissos de só fornecer a guseiras que não usam carvão ilegal. Tomara que a Vale investigue logo. Pelos dados do relatório, como se viu na imprensa, se forem cruzados os montantes de ferro-gusa produzido com o total de carvão legal registrado fica claro que grande parte do carvão é ilegal. Só em Nova Ipixuna os dois repórteres encontraram 500 fornos ilegais.

Toda vez que uma investigação ilumina a cadeia produtiva lá encontra os elos da cadeia do crime trabalhista e ambiental. A cada empurrão o Brasil avança um pouco. Essa é a esperança.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Protocolo de Quioto II

A rodada de Bonn terminou e enhnum avanço foi obtido.

A notícia que a Europa seguiria sozinha com o protocolo, também foi por água abaixo. Ela disse que não a faria sozinha. Países emissores(ricos e emergentes) deveriam fazê-lo em conjunto.

Os mergentes, principalmente o grupo formado pelo Brasil, África do Sul, Índia e China desejam a continuidade. Do outro lado Estados Unidos, Japão, Rússia e Canadá dizem que o protocolo não funcionou e que deve ser erguido um novo.

Indecisões e mais indecisões. Onde iremos acabar com tantas negociações?

O prazo estabelecido pelo planeta está terminando...

Favelas Sustentáveis

Em mais uma empreitada sustentável da prefeitura carioca, duas favelas sofrerão fortes investimentos: Babilônia e o Chapéu Mangueira localizadas na Zona sul carioca.
Após a implantação das UPP´s nestas favelas, o programa Morar Carioca Verde, da Secretaria municipal de Habitação pretende transformar estas comunidades até a Rio+20, conferência internacional de meio ambiente que será realizada na cidade no ano que vem.
Moradias com captação de água da chuva, tijolo ecológico e aquecimento solar, além de incrementar a economia local com parcerias puúblico privadas com os bancos Bradesco e Itaú através de programas de microcrédito, ecoturismo e de uma horta orgânica e um horto comunitários, além da revitalização dos espaços de convivência.
Serão construídas  117 unidades habitacionais para retirar os moradores que estão localizados em APP. Tais unidades receberão as principais inovações, desde o planejamento para aproveitar luz natural e ventilação, até captação de água da chuva e aquecimento solar, totalizando mais de 10 milhões de investimentos, além dos mais de 43 milhões investidos em outros projetos.
Para que isso ocorra em tempo recorde, o projeto nestas comunidades conta com a mobilização dos moradores, tão importante quanto o investimento. Sem o apoio e a opinião deles nenhum projeto seria sucesso.
Por se localizarem na área mais valorizada do RJ, serão uma vitrine das favelas pacificadas para o mundo. Já há pessoas chamando de UPP´s verdes.
Tenho esperança que seja um projeto duradouo e não somente visando a revitalização destas comunidades até as Olimpíadas. Espero que outras comunidades, afastadas destas áreas supervalorizadas também sejam contempladas.
Todos merecem. O RJ merece.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Palmas para o INEA!!!

Serão lançados amanhã pelo INEA dois portais: o portal do Licenciamento Ambiental e de Controle de Qualidade Ambiental, ferramentas desenvolvida pelo Inea e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Através deles a instalação de um empreendimento no Estado do RJ será facilitada ao permitir obter licenças de forma mais ágil. Será disponibilizado a metodologia, dados e informações detalhadas da qualidade ambiental, como os boletins de vulnerabilidade de praias e lagoas.

Segundo Marilene Ramos, a presidente do Inea, o Portal do Licenciamento vai legalizar empresas de qualquer atividade de maneira mais rápida e segura. Ainda segundo ela a partir de informações prestadas pelo empreendedor, é possível enquadrar sua atividade adequadamente, nas respectivas classes ou categorias, determinadas pelos potenciais poluidores e pelo impacto gerado. O cadastro também permite a emissão prévia do boleto bancário para pagamento do custo de análise correspondente ao tipo de empreendimento.

Outro a ser beneficiado será o empresário que conseguirá saber se o tipo de atividade que desenvolve exige licença federal, estadual ou municipal, em qual categoria está enquadrada, quais os documentos necessários para regularizar a situação de funcionamento e onde deve se dirigir para formalizar o pedido de licença, quando todas as informações prestadas durante o cadastramento serão conferidas.


A ferramenta também pensou nas prefeituras que assinaram convênio com o Inea e que, a partir da descentralização dos processos de licenciamento - prevista no Decreto 42.440/10 - passaram a licenciar empreendimentos de impacto local e de pequeno e médio potenciais poluidores. O cadastro é uma das etapas para o licenciamento online.

- O objetivo é que futuramente todo o processo de requerimento, acompanhamento e concessão de licenças ambientais passe a ser realizado por meio do portal - concluiu Marilene Ramos.

O governo carioca inovou mais uma vez. Essa ferramenta será fundamental para se dar transparência no processo de licenciamento, além de viabilizar de forma mais rápida e ágil a obtenção de informações de ambos os lados: licenciador e licenciado.
A preservação do Meio Ambiente exige rapidez e quanto menos burocratização, melhor.
Todos saem ganhando.
Nota 10 ao INEA pela inovação.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/06/19/inea-lanca-portais-ineditos-sobre-licenciamento-controle-ambiental-924720720.asp#ixzz1Pop4zm3H
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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Vale a leitura!

Saiu no blog Eco Verde em 15/06/2011, reforçando a idéia que o Código Florestal como aprovado na Cãmara deve ser alterado no Senado.

Segue na íntegra:

Dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento preveem um crescimento de 23% na produção de alimentos (grãos) entre a safra 2010/11 e 2020/21 e um aumento de 9,5% da área plantada. Os números apresentados ontem pelo governo mostram que o crescimento da produção agrícola não depende do aumento das áreas agricultáveis – diferentemente do que defendiam os ruralistas com o argumento de que seria necessário modificar o Código Florestal para expandir a produção de alimentos.

Segundo o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, “não é preciso derrubar nenhuma árvore” para produzir mais grãos ou aumentar áreas de pastagem para pecuária de corte. O ministério contabiliza a existência de 120 milhões de hectares “já antropizados” (desmatados) que podem ser recuperados para atividade agrícola ou para o meio ambiente.

De acordo com Rossi, a principal demanda pela mudança do Código Florestal é de “segurança jurídica”, ou seja, em relação à cobrança de multas a quem desmatou irregularmente, prevista em lei, mas considerada inviável pelos produtores rurais que buscam anistia.

Segundo o ministro, o resultado da votação do novo Código Florestal na Câmara dos Deputados “acabou igualando quem fez tudo legalmente e quem fez de forma ilegal”, o que desagradou a presidente Dilma Rousseff.

Segundo ele, a presidenta vai anunciar juntamente com o lançamento do Plano Safra 2011/2012, marcado para a próxima sexta-feira, em Ribeirão Preto, a recuperação de pastagem para pecuária de corte e a recuperação de canaviais. (Fonte/ Agência Brasil)

Há países na era das pedras

Como sustentabilidade é social também, irei comentar aqui um notícia que recebi com bastante tristeza.

Segundo um levantamento feito pela fundação TrustLaw, do grupo Thompson Reuters o Afeganistão é o pior país para mulheres, seguido pelo Congo, com alto índice de estupro, Paquistão, Índia e Somália seguem em terceiro, quarto e quinto lugares, respectivamente, por causa dos altos números de abusos domésticos, discriminação econômica, aborto de fetos do sexo feminino, mutilação genital e ataques com ácido.

Esse estudo baseou-se num ranking elaborado por 123 especialistas de cinco continentes diferentes para que consideram seis riscos: saúde, violência sexual, violência em geral, cultura, fatores religiosos, carência de acesso a recursos e tráfico.

Não é a toa que vemos neste lugares massacres étnicos, fome, grande corrupção entre outroa males que afligem a humanidade. Com exceção da Índia, uma das amiores economias globais, os outros são locais esquecidos pelo mundo cujos governos fazem o que bem entendem como se fossem seu império.

Manifestantes, considerados rebeldes, não possume espaço para manifestarem sua idéias livremente. São prontamente assassinados ou presos, sufocando a voz da população.

A ONU deveria olhar com mais carinho para estas localidades. Celebridades deveriam chamar a atenção do mundo para estes acontecimentos.

Já estamos no século XXI e ainda vemos nações que sequer sairam da era da pedra.

Não me assutaria de encontrar homens carregando as mulheres pelo cabelo como faziam naquela época.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/06/15/afeganistao-o-lugar-mais-perigoso-do-mundo-para-mulheres-segundo-pesquisa-924691158.asp#ixzz1PRYfZzgc
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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Protocolo de Quioto



Estou cada vez mais preocupado com o aquecimento global.

Mesmo com o protocolo de quioto em vigência, ano passado rompemos o recorde de emissões, alcançando 30,6 gigatoneladas de CO2, sendo a China responsável pelo aumento de 10,4% em 2010 em comparação com o ano anterior, consolidando a China como o maior emissor do planeta pelo terceiro ano seguido.

Autoridades mundiais já reconhecem, principalmente após a rodada de negociação de Bonn, que dificilmente o protocolo se extenderá. Mesmo que houvesse tal intensão, esta prorrogação deveria ser aprovada em cada um dos países, o que invibializaria a prorrogação a tempo do término do compromisso em 2012.
Países como EUA, China, Japão entre outros não concordam com a prorrogação. Países Emergentes como Brasil e Índia não possuem papel definido neste contexto.

Apesar disso, a Europa estuda prorrogar por si só a prorrogação, o que já é um bom começo.

Em meio às discussões, as emissões se elevam, o aquecimento global aumenta e o Meio Ambiente agradece...

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Coluna Ambiente Energia - Energia nuclear - 13/06/2011

Por Jean Marc Sasson, colunista do Ambiente Energia - Desde o desastre natural ocorrido no Japão em março deste ano, a energia nuclear está em foco. Tido como um dos países mais seguros do mundo, o Japão se viu envolto em uma das maiores crises nuclear da história, superada apenas por Chernobyl, em razão de um Tsunami causado por um dos terremotos mais fortes dos últimos tempos. Uma de suas usinas, em Fukushima, foi atingida contaminando áreas em até 30 km de distância.
Fazendo parte da matriz energética de vários países, a energia nuclear sempre foi polêmica. Em razão das consequências desastrosas em caso de vazamento de radiação e pela destinação inadequada de seu lixo atômico (resíduo produzido na produção de energia elétrica) – hoje já há estudos para reutilizá-lo como fonte de energia – ela se tornou uma alternativa não muito bem vista, apesar de ser uma energia limpa ao não emitir CO2. A partir deste episódio, tanto o Japão como outras nações passaram a rever sua matriz energética e seus planos em investimento em energia nuclear. O Japão possui 54 usinas nucleares que correspondem a 29% de sua matriz energética. Diante do desastre nuclear, anunciou a paralisação de suas usinas e suplementou a produção de energia elétrica com  usinas térmicas a carvão que antes já correspondiam a 27% da sua matriz energética.
Outras nações como a Alemanha, Suíça, Bélgica, China e França estão entre as mais dependentes da energia nuclear, sendo esta última a maior, com 78% de sua matriz energética baseada na produção de energia de 58 usinas nucleares. A Alemanha, na semana passada, anunciou que pretende desativar suas usinas nucleares até 2022 e ter sua matriz energética 100% limpa até 2050. A China, por sua vez, cuja matriz energética é a mais suja do planeja pautada em usinas térmicas, é o país, atualmente, que mais investe em energia limpa e renovável, principalmente a eólica e solar.
Não obstante o movimento mundial contrário aos investimentos em energia nuclear, a Câmara dos Deputados aprovou no dia 1º de junho a Medida Provisória (MP) 517, que, entre outros itens, cria um regime tributário especial para a construção de usinas nucleares. Este incentivo ao Desenvolvimento de Usinas Nucleares (Renuclear) foi desenvolvido especialmente para atender as expectativas em torno da usina nuclear de Angra 3, no Rio de Janeiro. O Renuclear isenta de pagamento de Imposto de Produtos Industrializados (IPI) e Imposto de Importação as compras de equipamentos, insumos e materiais de construção para a instalação dessas unidades nucleares.
A MP, no entanto, será ainda votada no Senado. Fora isso, o governo pretende manter a estratégia de mais quatro usinas até 2030, como previsto no Plano Nacional de Energia (PNE) 2030, hoje em revisão. Embora haja o interesse em aumentar o número de usinas, preocupa a ausência de um plano de emergência adequado à implantação de uma usina nuclear. Apesar de serem remotas as chances de o Brasil ser atingido por catástrofes naturais como as que devastaram parte do Japão, as usinas brasileiras têm capacidade para suportar um terremoto de até 7 graus na escala Richter ou mesmo a queda de avião de grande porte sobre suas estruturas, segundo informações da Eletrobras Eletronuclear.
Isso por certo não é o bastante. A rota de fuga, a estrada Rio-Santos ou BR 101, é constantemente interditada por desmoronamentos de terra em qualquer tempestate. Imagine quando houver um acidente nuclear? Outro problema é a capacidade de retirada de apenas vinte mil pessoas em um raio de apenas 5 km, enquanto a cidade de Angra, hoje, possui mais de 170 mil habitantes. Fica claro que a cidade de Angra não comporta qualquer tipo de ampliação no número de usinas, enquanto problemas de segurança das atuais usinas não forem solucionados.
Não obstante tais problemas com Angra 3, a implantação de novas unidades dobrariam a fatia da fonte nuclear na geração de eletricidade do país, para 5%. Este crescimento, além da expansão do gás natural, de 2,6% em 2009 para 8%, se daria em detrimento da retração da fatia da hidroeletricidade, fonte limpa e barata que baixaria de 85% para 78%. Além disso, as energias vindas da biomassa e dos ventos também sofreriam uma leve redução. Juntas, elas respondiam por 5,7% em 2009 e cairão a 5% em 2030.
Este planejamento energético brasileiro, a meu ver, está totalmente equivocado. O Brasil está investindo em fontes que embora sejam limpas, são dentre todas as possibilidades as mais impactantes. Fontes como a biomassa, eólica e solar, em abundância no Brasil e com grande potencial de desenvolvimento, necessitam hoje de forte investimento federal para baratear suas pesquisas na busca de um  preço de oferta final mais acessível. Além disso, programas de eficiência energética deveriam estar no foco do investimento.
Para Luiz Pinguelli Rosa, um dos cientistas mais proeminentes desta área, diretor da Coppe/UFRJ e ex-presidente da Eletrobras, esse investimento equivocado em energia nuclear sequer seria uma questão de segurança nacional. Seria simplesmente uma questão econômica.
Ele comparou o preço entre as diferentes fontes de energia limpa, demonstrando que hoje a fonte hidráulica é a mais barata. Nos seus cálculos, o custo da energia hidráulica está em cerca de R$ 78 o megawatt-hora (MWh), já considerados os projetos de Belo Monte (PA) e do Rio Madeira (RO). A tarifa da energia eólica e da gerada a partir do gás natural está em torno de R$ 150 o MWh, enquanto a da energia nuclear giraria em torno de R$ 250 o MWh,  sem contar o investimento em Angra 3, de R$ 9,9 bilhões.
Sou nacionalista, desenvolvimentista e, sobretudo, ambientalista. Não sou daqueles que pensa que o que serve em outros países, serviria para o Brasil e vice-versa. Contudo, neste caso em específico, quando grandes potências observam as possíveis consequências da energia nuclear, optando em investir em outras fontes de energia limpa, ao passo que o Brasil sequer revê seu plano de emergência, investindo na ampliação de suas usinas em detrimento de outras alternativas mais baratas, causa-me grande preocupação.
Somos um país com  milhares de possibilidades por possuirmos a maior biodiversidade do mundo, águas fluviais a perder de vista, luz solar o ano inteiro, ventos quase intermitentes no Sul e Nordeste e ainda assim, optamos pela energia nuclear.
É louvável o esforço em tornar nossa matriz mais limpa, mas a opção é fatalmente equivocada.
Que os ventos de Fukushima ventem em Brasília e dissolvam esta ideia.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Licença de Instação/Ibama/Lula

De acordo com a coluna Radar, da revista Veja, o ex-presidente Lula ligou recentemente para a ministra do Meio Ambiente e exigiu que fosse apressada a licença ambiental definitiva de Belo Monte.

Se esta informação realmente for procedente, lamentarei profundamente.

Primeiro porque uma licença a ser emitida para um empreendimento deste porte não pode ter sua análise desconfigurada. Ela deve ser robusta e minuciosa. Acredito que isso não ocorreu, tendo em vista declarações da Ministra do Meio Ambiente e do presidente do Ibama.

Segundo que um político não pode interferir neste processo, muito menos um ex-presidente.

E por último ver que Lula ainda mantém seus tentáculos na política brasileira, deixando Dilma em segundo plano.

Enfim, seria profundamente lementável ver a interferência na emissão desta licença.

A conferir...

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Palestra II

 IIEssa foi a primeira palestra que ministrei.

O centro universitário Celso Lisboa preparou um circuito de palestras para comemorar a semana do Meio Ambiente. Falei para um público de engenheiros ambientais e biológos sobre energia renovável.

Acredito que o maior beneficiado fui eu e não eles.

Apesar do tema ser interessante e em voga, aprendi bastante preparando a apresentação.

Vi que o Brasil apesar de ter 80% de sua matriz energética limpa, ainda está longe do ideal.

Aprendi sobre a mecânica da geração de energia eólica, hidráulica, solar e biomassa.

Hoje será o Minc quem participará.

Foi excelente essa experiência em todos os sentidos.

Nota 10 para todos!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Palestra

Hoje darei uma palestra sobre energia renovável.

Muito me alegra ver que instituições estão fomentanto a discussão de assuntos diversos relacionados ao Meio Ambiente.

Amanhã postarei como foi a palestra.

Boa sorte!

terça-feira, 7 de junho de 2011

Força Nacional

Chegam hoje ao estado do Pará, na tentativa de estancar as seguidas mortes de ambientalistas(já foram 04 e outros centenas já estão marcados para morrerem), equipes da Força Nacional, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e das Forças Armadas.
Já foi declarado que não temos capacidade para proteger estes indivíduos ameaçados de morte, o que é uma vergonha.
Pelo menos, investigações devem ser iniciadas e concluídas de maneira exemplar para evitar outras mortes.
A região Norte deveria ter uma força permanente, tanto para estes fins quanto para investigar crimes ambientais.
Agora é esperar para ver.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Dia Mundial do Meio ambiente

Fico feliz com as iniciativas pelo Brasil afora no dia do Meio Ambiente.
No entanto, ficaria ainda mais feliz se tais iniciativas perdurassem pelo ano inteiro e não fossem ações isoladas e simbólicas.
Precisamos mais dessas atitudes sustentáveis.
Teremos esa semana inteira para refletir sobre o assunto.
Em época de votação do Código Florestal, isso ganha ainda mais importância.
Viva o Meio Ambiente!!!!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Obscuridade

Se já não bastasse a desistência de 7 empresas que entraram no consórcio, sendo apenas uma sido substituída pela Vale, denotando uma análise de empresas privadas do grande risco que Belo Monte infere, foi divulgado que 11 das 40 condicionantes socioambientais impostas pelo Ibama ainda não foram atendidas.

Nâo obstante terem alegado que o Estudo de Impacto Ambiental, condição preliminar para concessão da licença prévia, ser um dos melhores de todos os tempos o Ibama recebeu, se fosse outro empreendimento qualquer que não estive sobre proteção e inquisição do governo Federal, não teria sido concedida a licença de instalação.

Mais de 25% das condicionantes não foram cumpridas. Isso é muito para um empreendimento que afetará vidas de milhares de pessoas e terá um impacto ambiental absurdo!

Enfim, a licença foi concedida sob a obrigação de cumprimento de outras 23 condicionantes.

Será que vão cumprí-las???

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Vale a leitura!

Saiu hoje no blog da Miriam Leitão.

Movimento Xingu: exigências mais importantes não foram cumpridas

O Movimento Xingu Vivo para Sempre, contrário à construção da usina de Belo Monte, disse ao blog que as condicionantes mais importantes estabelecidas pelo Ibama para a concessão da licença de instalação - eram 40 na licença prévia - não foram cumpridas. Hoje, como publicamos mais cedo, o orgão autorizou a construção da hidrelétrica no rio Xingu.
- As exigências mais importantes que têm a ver com a preparação da região para receber a obra não foram cumpridas. Antes da instalação do canteiro, tinham que ter feito obras de saneamento; mas nem as que seriam realizadas em Belo Monte e Belo Monte do Pontal, mais rápidas, foram iniciadas. Em Altamira, relatório do próprio Ibama dizia que essas obras demorariam seis anos. Cumpriram as mais fáceis, como a assinatura de termos de cooperação entre prefeituras e a empresa Norte Energia, mas não as centrais - disse Renata Pinheiro, assessora técnica do Movimento Xingu Vivo para Sempre, que reúne organizações e movimentos sociais e ambientalistas da região de Altamira.
Em entrevista coletiva hoje à tarde, o Ibama informou, no entanto, que cumpriu as 40 condicionantes iniciais, mas que "não necessariamente as 40 deixaram de existir", porque algumas delas seriam cumpridas ao longo da operação e não seriam exigidas nesse momento.
A representante do Movimento Xingu Vivo para Sempre criticou ainda o trecho da nota do Ibama que diz que o "licenciamento foi marcado por uma robusta análise técnica e resultou na incorporação de ganhos socioambientais". Segundo Pinheiro, as vistorias do Ibama na região eram feitas em companhia de representantes do consórcio e as análises realizadas com base em relatórios produzidos pela empresa.
- Que visão imparcial é essa que tem o Ibama? Também apresentamos dados técnicos, mas eles são ignorados. O órgão fazia vistoria com base no que a Norte Energia, a maior interessada, apresentava. Todo o processo foi na base do atropelo - afirmou.

Belo Monte liberado

Hoje recebi a notícia da concessão da licença de instalação com muita tristeza.

Um empreendimento que tem impasses ambientais - haverá muito desmatamento e impacto ambiental, o que enfraquece o argumento de ser uma fonte de energia limpa, social - haverá o deslocamento de famílias do local e de tribos indígenas, econômica - o governo assumiu quase na totalidade o risco do empreendimento, tendo ainda a quantidade de energia a ser gerada não confirmada, comprometendo o investimento, política - há uma grande pressão do governo no Ibama na liberação deste empreendimento, diplomática - a Comissão Interamericana questionou a violação dos direitos humanos das famílias locais das tribos indígenas e jurídica - liminares aos montes do MP do Pará tentando embargar a obra por falta do cumprimento das condicionantes socioambientais.
Enfim, não houve qualquer discussão com a sociedade e há vários questionamentos de especialistas e cientistas pondo em dúvida a viabilidade técnica e econômica de Belo Monte.
Apesar disso tudo, o Ibama libera sob o argumento que houve um grande estudo técnico.
Não acredito nisso.
Houve é pressão política. Até presidente do Ibama já foi exonerado para dar seguimento ás licenças.
O Brasil vai gastar bilhões de reais em um empreendimento duvidoso.
A necessidade de energia é proporcional ao crescimento do país. O Brasil tem essa necessidade. Urgente!
É louvável o Brasil diante desta necessidade querer usar sua potencialidade em energias renováveis, sobretudo a hidrelétrica. Mas esse investimento deve ser feito com cuidado e com muito estudo preliminar.
Soma-se a isso a declaração da Dilma que investirá em energia nuclear.
Temos muitas alternativas como a biomassa, solar e eólica que são viáveis e muito menos impactantes.
Estamos optando por empreendimentos duvidosos.
Possivelmente pagaremos a conta no futuro.