Ana Tereza Castro de Minas Gerais, administradora, manda o seu recado!
Ontem, assistindo o programa do Jô, fiquei revoltada com a falta de consciência mundial a cerca da preservação de nossas riquezas naturais. O entrevistado foi Rui Rocha, que dirige o Instituto Floresta Viva, e luta contra o desmatamento da Mata Atlântica.
Uma empresa do Cazaquistão, levou ao IBAMA um projeto chamado “Porto Sul”, que prevê a construção de um complexo portuário no sul da Bahia para escoamento de minério. A construção de um porto, especialmente para o fim a que se destinaria, requer uma área imensa para sua retroária e armazenamento de material. Um porto transforma a região completamente, retirando toda a beleza do lugar, trazendo junto: transito de carretas, poluição, sujeira, etc.
Na região onde o projeto previa a construção deste porto, temos uma das ultimas reservas de Mata Atlantica no nosso pais. Esta área possui uma floresta em estágio avançado de regeneração, é quase uma floresta primária. Possui corais expressivos, espécies ameaçadas de extinção, os peixes dessa região nascem nos manguezais e corais desta área. Lugares maravilhosos e com recursos hidrográficos importantes, seriam perdidos nesta construção:
Rui afirma que a licença para a construção do porto foi negada pelo IBAMA. O governo da Bahia criou compromissos com a empresa do Cazaquistão para apoiar essa estrutura, mas eles precisam rever a escolha do local para realizar esse projeto.
Ponto para o IBAMA!!! E uma vaia bem para esta empresa do Cazasquistão. Afinal, que preço nós brasileiros, e as gerações futuras, inclusive os Cazasquistanezes, pagaremos pela destruição de nossas reservas naturais? Borat, abra a cabeça dos seus conterrâneos!
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