Uma idéia que virou realidade...

Pessoal,

Como todos sabem, pelo menos aqueles que me conhecem, sou apaixonado pela temática ambiental. E após muito refletir, decidi criar este blog para expor minha idéias e tentar divulgar notícias, inovações nesta área, e claro, opiniões e análises críticas do que vem ocorrendo no mundo da sustentabilidade.

Peço que comentem, sugiram assuntos, critiquem, enfim, que este seja um espaço para discutirmos os mais variados assuntos.

Beijos e abraços a todos!

Jean Marc Sasson

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Agenda de cursos de sustentabilidade corporativa 1º semestre

Dando continuidade ao PES (Programa de Educação para Sustentabilidade) da AS Estratégia, divulgamos nossa lista de cursos para o primeiro semestre com várias novidades. A partir de agora teremos uma nova facilitadora, Bianca Amorim, que possui bastante experiência em sustentabilidade corporativa e também é professora de mestrado e MBA  da UFF. 

Com isso, acrescentaremos em nossa grade os cursos que a Bianca já facilitava anteriormente, além de estarmos desenvolvendo conteúdo para um curso completamente inovador, que é o de negócios sustentáveis. Ele será aplicado tanto no Rio quanto em São Paulo em maio. Outra novidade é que voltaremos com o curso de Panorama da Sustentabilidade Corporativa, que não foi oferecido em 2013. Sem contar, ainda, que ao longo do ano ofereceremos palestras gratuitas de vários temas relacionados à sustentabilidade corporativa para o público em geral (aguardem o anúncio).

Além dos cursos aqui no Rio e da turma de negócios sustentáveis em São Paulo, temos a intenção de levar nosso conteúdo para outras localidades, seja através de parceria para turmas, seja através de turmas in company. Caso haja interesse, entre em contato conosco através do email cursos@asestrategia.com.br ou pelo telefone 21 2544-7493. 

Lembramos que o modelo de contrapartidas continua vigente e que também criamos uma política de redução progressiva do valor dos cursos para pagamentos antecipados. Quão antes a matrícula for feita, maior o desconto oferecido!


P.S. Aproveitamos para informar que a partir de agora qualquer assunto relacionado à AS será concentrado no site da empresa, incluindo programação de eventos que participaremos, os próprios cursos e demais novidades. Aqui postaremos apenas o aviso de atualização.

Link: http://asestrategia.com.br/noticias/

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

(R)evolução energética brasileira


Estamos no meio de uma crise energética no Brasil - na verdade já dura a mais de uma década - correndo risco de apagão, por razões conjunturais e estruturais.
Conjuntural porque houve aumento da demanda energética causado pelo aumento do calor na região Sudeste provocado pela permanência de uma massa de ar quente, potencializado pela demanda adicional da classe C no mercado consumidor que aumentou o consumo energético dado seu poder de compra de eletrodomésticos como TV, ar condicionado, geladeira etc. 
Estrutural porque não houve planejamento do Governo Federal que desde 2002, no governo Lula, promove a entrada da Classe C na classe média brasileira através de programas sociais. Paralelamente deveria ter tido um maior investimento à novas fontes energéticas, de preferência limpas, mas houve somente a construção de poucas hidrelétricas - todas no Norte do país, região com grande potencial de conflitos socioambientais - e de termoelétricas - fonte de energia cara e suja.
Diante deste cenário, pergunto-me: Porque não diversificar a matriz energética, investindo em fontes como biomassa, eólica,solar e principalmente em EFICIÊNCIA ENERGÉTICA?
Nesta última semana de fevereiro/14, o custo da energia térmica foi de 822,23 de reais por megawatt-hora (MWh), quase o dobro do valor praticado na última semana de janeiro. Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), o preço da energia oriunda das termoelétricas é oito vezes mais cara do que a produzida em parques eólicos, por exemplo e temos, ainda, 48 parques eólicos que correspondem a 1,2 GW de capacidade instalada e que estão ainda sem linha de transmissão(!!!).
Não há planejamento no Brasil. Quando houver pressão da demanda, recorremos às térmicas e pronto, damos um jeitinho brasileiro, não importando seu custo ambiental e econômico.
Incentivar a eficiência energética com isenções fiscais e sobretudo, delegar à iniciativa privada a gestão d o sistema elétrico traria muito mais benefícios que recorrer às custosas térmicas e obras faraônicas para hidrelétricas.
Sem energia, a Economia não cresce. Sem Economia, o o país não evolui.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Impactos (in)visíveis da mudança climática


Enquanto o impasse diplomático em relação aos cortes de CO2 permanece, o Planeta não espera e reage às ações antrópicas. Temos visto, ultimamente, os fortes impactos das mudanças climáticas, castigando o mundo.
O Hemisfério Norte passou recentemente por tempestades de neve e quedas de temperaturas nunca antes vistas , impactando a rotina de grandes cidades como Nova Iorque. No Brasil, Janeiro e Fevereiro, meses de chuva e até ano passado, época de desastres em razão de tempestades e deslizamentos, não choveu uma gota de chuva sequer. Temperaturas médias beirando os 40 graus, isto é, aumento de 6 graus em relação à média anual, equivalente ao aumento esperado pelo IPCC para 2100. Bom para nos acostumarmos ao aquecimento global.
No entanto, o contexto acima é de fácil constatação. Ano após ano percebemos e sentimos estas mudanças. E aquelas que passam despercebidas?
Por exemplo: Notícia publicada hoje, 07 de Fevereiro, pelo jornal O Globo, informa que a estiagem deste início de ano pode gerar um prejuízo de 1,3 Bilhões ao setor do Agronegócio, em razão do aumento do custo da produção e de pragas (http://oglobo.globo.com/economia/estiagem-prolongada-ameaca-safra-de-200-milhoes-de-toneladas-11529317).
Isso fatalmente aumentará o preço final dos alimentos e consequentemente puxará o aumento da inflação. Está aí um bom argumento para aqueles que não acreditam nas mudanças climáticas e vivem apenas o presente. Seu bolso será afetado!!!!
Esta mesma estiagem que diminuiu o nível dos reservatórios das hidrelétricas brasileiras, obrigando a região Norte a "importar" energia para a região Sudeste e o Sistema Energético Brasileiro a operar no limite e lançar mão de termoelétricas. Tais fatores aumentarão o preço da energia elétrica. Mas nesse quesito, sendo ano eleitoral, o Governo Federal subsidiará e a tarifa final não aumentará. Mas empresas públicas arcarão com o prejuízo e no final das contas, você cidadão brasileiro pagará a conta.
E aqueles impactos indiretos que as mudanças climáticas implicam?
A partir do momento que novas safras serão afetadas, regiões produtoras tornarem-se desertificadas, haverá migração da população rural para as cidades. Ok, esse movimento já é velho. Mas aumentará - ainda mais - a demanda por energia, por comida e sobretudo por moradia. Haverá mais favelização e aumento da violência urbana.
Estão aí bons motivos para acreditarmos na ocorrência das mudanças climáticas. Até mesmo os céticos!
O que você está fazendo para evitar ou pelo menos diminuir este impacto?